REGIÕES
PORTO: MINISTÉRIO PÚBLICO JÁ INVESTIGA O SURTO DE LEGIONELLA
O Ministério Público (MP) anunciou esta quarta-feira a abertura de um inquérito para investigar as causas do surto de legionella que tem afetado os concelhos de Matosinhos, Vila do Conde e Póvoa de Varzim, no distrito do Porto.
O Ministério Público (MP) anunciou esta quarta-feira a abertura de um inquérito para investigar as causas do surto de legionella que tem afetado os concelhos de Matosinhos, Vila do Conde e Póvoa de Varzim, no distrito do Porto.
O surto, com origem que continua desconhecida, já causou, desde 30 de outubro, sete mortes em 67 casos diagnosticados, algo que o MP considera ser necessário investigar, num inquérito que corre termos em Matosinhos.
“O Ministério Público no Diap da Procuradoria da República do Porto instaurou inquérito destinado a investigar as causas do surto de legionella sucedido em concelhos do distrito do Porto, nomeadamente em Matosinhos, Vila do Conde e Póvoa de Varzim, tendo em conta as várias mortes já noticiadas como tendo nele a sua origem”, pode ler-se na página do organismo na internet.
O secretário de Estado da Saúde, Lacerda Sales, também adiantou que estão a ser feitas análises em diversos locais da região, para tentar determinar o foco da doença.
Esta quarta-feira, em Matosinhos, registou-se mais um óbito devido a complicações relacionadas com a legionella, elevando para sete número de mortes, confirmou fonte da Administração Regional de Saúde no Norte.
A mesma fonte informou que devido à doença estão internadas 40 pessoas, distribuídas pelos hospitais Pedro Hispano, em Matosinhos, S. João, no Porto, e no Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde.
A doença do legionário, provocada pela bactéria Legionella pneumophila, contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
REGIÕES
OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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