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PORTO: MOTORISTAS DA UBER EM MANIFESTAÇÃO

Cerca de metade dos motoristas das plataformas eletrónicas de transporte de passageiros em Portugal estão impedidos de trabalhar após 1 de março por falta de certificação, disse hoje à Lusa Jorge Azevedo, porta-voz dos profissionais em protesto.

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Cerca de metade dos motoristas das plataformas eletrónicas de transporte de passageiros em Portugal estão impedidos de trabalhar após 1 de março por falta de certificação, disse hoje à Lusa Jorge Azevedo, porta-voz dos profissionais em protesto.

Em declarações à Lusa à margem de um protesto que decorreu à porta da delegação do Porto do Automóvel Clube de Portugal (ACP), o porta-voz dos motoristas acusou a entidade formadora de “irregularidades”.

“O ACP deu início aos cursos sem explicar aos formandos que teriam de fazer uma parte online e todos os que fizeram as primeiras formações foram obrigados a repetir a formação”, denunciou o motorista.

Este cenário, continuou, gerou “um atraso que não vai dar tempo para que se formem 50% dos motoristas até 01 de março”, data a partir do qual “todas as plataformas estão obrigadas a bloquear os motoristas que não tenham obtido o registo de motorista TVDE junto do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT)”, acrescentou.

Aquela que ficou conhecida como a ‘lei Uber’, estabelecendo um regime jurídico aplicável à atividade de TVDE, entrou em vigor a 01 de novembro de 2018.

A lei 45/2018 de 10 de agosto permitiu um período transitório de adaptação aos operadores de quatro meses e deu 120 dias para motoristas e operadores cumprirem as regras, prazo que termina na quinta-feira.

“Calculo que 50% dos motoristas vão ter de ficar em casa porque vão ser bloqueados pela Uber e pela Taxify por falta de capacidade de resposta”, reiterou.

Denunciando haver “pessoas a deslocar-se do Porto para Braga, Aveiro, Coimbra e Vila Real para nas delegações do ACP obterem os certificados” devido à delegação do Porto “não ter capacidade de resposta”, João Azevedo admitiu consequências “muito graves” também para as operadoras.

“O cenário é muito mau, há muitas empresas que podem fechar portas muito em breve, pois 80% delas trabalham com carros alugados e tirar-lhes duas ou três semanas de faturação é dar-lhes um tiro no pé”, explicou.

Considerando “imprevisível” definir o momento em que a atividade recuperará a normalidade, o porta-voz afirmou esperar que “possa haver um prolongamento do tempo” para a entrega dos certificados, argumentando que a “culpa não é deles, mas dos atrasos verificados”.

“A adesão ao curso foi feita em dezembro de 2018, mas a resposta só aconteceu em janeiro e fevereiro de 2019 e já há cursos marcados para março, fora do período de desbloqueio”, disse João Azevedo.

Contactado pela Lusa, o ACP respondeu com uma “atualização dos números”, informando que “1.273 foram aprovados, 623 estão em formação ou aguardam validação, 206 reprovaram e 333 inscreveram-se, mas nunca compareceram aos cursos”.

LUSA

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MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

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A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

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MATOSINHOS: HOMEM DETIDO DE VIOLAR MULHER EM “ENCONTRO SEXUAL”

Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

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Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

Em comunicado, a Polícia Judiciária explica que a vítima tem cerca de 30 anos e “dedica-se à prostituição, anunciando os seus serviços em plataforma online”.

Segundo o texto, “no dia dos factos, no decurso de práticas sexuais entre ambos, gerou-se um conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado e o suspeito não querer pagar esse excesso”.

No decorrer do conflito, lê-se, o detido “acabou por mostrar-se extremamente violento, agredindo física e verbalmente a vítima, partindo o recheio da habitação e forçando-a a práticas sexuais através de agressões e do uso da força física”.

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

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