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PORTO: OPERAÇÃO DA PSP NA PASTELEIRA TERMINA COM CINCO DETIDOS

A operação de combate ao tráfico de droga que está a decorrer no Grande Porto e visa 44 buscas domiciliárias e não domiciliárias resultou já na detenção de cinco pessoas, fora de flagrante delito, adiantou o diretor da PSP.

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A operação de combate ao tráfico de droga que está a decorrer no Grande Porto e visa 44 buscas domiciliárias e não domiciliárias resultou já na detenção de cinco pessoas, fora de flagrante delito, adiantou o diretor da PSP.

Em declarações aos jornalistas, no bairro da Pasteleira Nova, no Porto, onde decorrem 30 das 44 buscas, Magina da Silva explicou ao final da manhã que as cinco pessoas foram detidas no âmbito de mandados de detenção e fora de flagrante delito.

“Portanto, os cinco alvos como nós dizemos na gíria policial, os cinco alvos do mandado de detenção já estão detidos e sob custódia policial”, afirmou sem especificar o sexo ou idade dos suspeitos.

Além do bairro da Pasteleira Nova, as buscas estendem-se ainda a Matosinhos, Vila Nova de Gaia, Gondomar e Maia, no distrito do Porto.

Envolvendo mais de 300 elementos da PSP, esta operação, que resulta de uma investigação que decorre há cerca de dois anos, começou pelas 10h00 e está a correr “muito bem”, frisou.

“É o culminar do trabalho de muita gente, de muitos polícias e de muitos procuradores [do Ministério Público] em que foi possível produzir prova, e posso-vos dizer que está a correr muito bem”, salientou.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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