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PORTO REPRESENTA 70% DO ALOJAMENTO LOCAL DO NORTE

Depois da análise a estas três regiões, a AHRESP estuda já a possibilidade de avançar com os estudos referentes ao Algarve às Regiões Autónomas.

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Depois da análise a estas três regiões, a AHRESP estuda já a possibilidade de avançar com os estudos referentes ao Algarve às Regiões Autónomas.

Actualmente, as regiões Norte, Centro e Alentejo já reflectem o “efeito regeneração”, aos mais diversos níveis, causado pelo investimento em Alojamento Local (AL). “Neste estudo, verificámos que a Norte, 56% dos imóveis estão desocupados, no Centro cerca de 50% e no Alentejo, 55%. Diante deste cenário, o Alojamento Local veio trazer uma dinâmica de regeneração, não só do património, dos edifícios, mas também do comércio, da restauração, no fundo das próprias cidades e da economia local”, sublinhou Ana Jacinto, secretária geral da AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, na apresentação do Estudo de Caracterização do AL no Norte, Centro e Alentejo, realizada hoje, terça-feira, em Lisboa.

Trata-se de um estudo inédito feito pela associação em parceria com o ISCTE, a Sítios, com o cofinaciamento do COMPETE 2020 e no âmbito do seu Programa Quality, o qual visa a valorização e qualificação do AL.

A Norte, região que concentra em si a maioria (%”%) das unidades de AL das três regiões em análise, de entre as principais conclusões evidencia-se o facto de cerca de 70% da totalidade das unidades de AL se situarem na cidade do Porto, sendo que 68% são apartamentos e 23% moradias, prevalecendo as unidades de 2 quartos com capacidade para 6 pessoas. Os imóveis são sobretudo de posse efetiva (53%) e 39% foram adquiridos propositadamente para AL.

Ainda a Norte, as reservas são sobretudo efetuadas através de plataformas de aluguer,para uma estadia de 2 a 3 noites , e os hóspedes são são na sua maioria espanhóis (34%), seguidos dos portugueses (28%). Sendo na sua maioria casais ou jovens, estes hóspedes, na hora de avaliar e escolher, privilegiam a localização, a gastronomia e o apoio do anfitrião.

Para a região Centro, que viu a taxa de ocupação aumentar cerca de 36,6% nos últimos cinco anos para 40,4%), o estudo apurou que em 31% dos alojamentos, destacam-se os distritos de Leiria (com Fátima a atingir 40% e Aveiro 21%) e Coimbra com 16%. Aqui, os apartamentos atingem 46% da oferta e as moradias 34%. As unidades de AL possuem 4 ou mais quartos, dando resposta essencialmente a famílias e grupos, e muitas disponibilizam terraço e jardim.

O Centro é a única região em que as marcações diretas ultrapassam as plataformas, sendo que a procura é liderada por pelos portugueses, seguidos pelos ingleses, brasileiros e alemães. As suas escolhas assentam no clima (55%), gastronomia (49%) e hospitalidade (44%).

O Alentejo detém mais de 17% do AL em estudo, sendo que esta é a menos região de Portugal Continental em termos de unidades registadas no RNAL – Registo Nacional de Alojamento Local, sendo que a maioria começou a ser registada a partor de 2015. Por aqui, Setúbal é o distrito preponderante (44%) e Grândola (34%) o concelho. Se por um lado se destaca a maioria assumida pela oferta de moradia (64%), por outro, esta é a região com mais serviços complementares: aconselhamento turístico (43%), babystting (38%).

No Alentejo, as estadias tendem a ser mais demoradas, preferencialmente pagas por transferência bancária (55%), e lideradas pelos portugueses (37%). seguem-se os brasileiros (33%) e os alemães (22%).As famílias predominam e guiam-se pela gastronomia (67%) e pelo clima (60%).

Depois da análise a estas três regiões, a AHRESP estuda já a possibilidade de avançar com os estudos referentes ao Algarve às Regiões Autónomas, para que também nestes destinos possa intervir. Ou seja, “depois conhecer a fundo, no terreno, as características do AL existente”, explica Ana Jacinto ao Jornal Económico, a associação estará então em condições de, no âmbito do já referiod Programa Quality, “trabalhar com os empresários no sentido de disponibilizarem uma oferta de qualidade, com regras e as melhores práticas”.

Considerando que a legislação existente se revelou “demasiado simplista”, mesmo atendendo ao facto de ter sido criada visando simplificar a passagem dos empresários para a economia real, para a AHRESP, importa acautelar “que não contribua para uma oferta de baixa qualidade ou que defraude as expectativas de quem procura o AL”.

Assim sendo, o Quality, um programa de adesão voluntária, sem pendor de obrigatoriedade nas medidas que apresenta, vem assegurar que aspetos que podem ser tidos como de “bom senso”, como ter um seguro contra terceiros ou salvaguardar a convivência com os vizinhos através de regras sobre o ruído, passando até pela triagem de resíduos urbanos, entre outros, sejam incorporados e adaptados na gestão de cada um dos empresa´rios do AL em Portugal.

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AÇORES: AUTARCA CONDENADO A PENA SUSPENSA E PERDA DE MANDATO (SÃO ROQUE)

O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

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O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

Pedro Moura, presidente daquela junta de freguesia do concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, fica com a pena suspensa sob obrigação de pagamento, no prazo de um ano, de um montante superior a 3.800 euros.

Para que a perda de mandato a que foi condenado tenha efeito, terão primeiro de ser esgotados os recursos legais e Pedro Moura revelou, após a leitura do acórdão, que vai recorrer da decisão conhecida nesta quarta-feira.

O tribunal considerou como provada a acusação do Ministério Público (MP) no âmbito da investigação, que remonta a 2015, altura em que Pedro Moura era já presidente da Junta de Freguesia de São Roque, eleito pelo PS, e deputado no parlamento açoriano.

Em causa neste processo está o alegado desvio de um montante superior a 137 mil euros das contas da Junta de Freguesia para o Clube Naval de São Roque, criado e gerido por Pedro Moura.

Segundo o MP, a Junta comprou três terrenos para a realização de obras urgentes na freguesia e os bens transitaram para o Clube Naval.

Destes terrenos, dois foram posteriormente restituídos à Junta, mas um terceiro foi vendido pelo Clube Naval por 250 mil euros para sanar parte do empréstimo.

Durante a leitura da sentença, o juiz referiu que Pedro Moura era quem geria “os destinos” da Junta de Freguesia e “os restantes elementos assinavam” e “cumpriam ordens” do autarca, enquanto “o Clube Naval era uma associação fantasma”.

“Nunca existiu nenhum protocolo com a Junta para a deliberação de aquisição destes imóveis”, disse o magistrado, na leitura do acórdão, acrescentando que Pedro Moura, enquanto titular de um cargo público, “se apropriou ilicitamente de dinheiros públicos”.

O tribunal deu como provado que Pedro Moura controlava “exclusivamente” a Junta e o Clube Naval, que “foi criado para adquirir os bens imóveis”.

Ficou ainda provado que “as faturas da água e da luz foram pagas pela Junta, mas estavam no nome do Clube Naval. Segundo o juiz, “não foi um erro, foi uma apropriação ilegítima de quantias pertencentes ao erário público”.

No entender do tribunal, Pedro Moura “agiu com dolo, atuou de forma livre, sabendo que o fazia” na qualidade de presidente de Junta de Freguesia, apropriando-se de dinheiros da Junta em benefício do Clube Naval”.

Na suspensão da pena, foi tido em conta o facto de Pedro Moura não ter antecedentes criminais, bem como a sua integração familiar e social.

Quanto ao montante superior a 137 mil euros, o juiz disse que “o Clube Naval doou à Junta os dois prédios”, pelo que esta “já foi ressarcida”.

Após a leitura da sentença, Pedro Moura disse aos jornalistas estar “insatisfeito” e que vai recorrer da decisão, reforçando que foi feita obra pública e que “no saldo das contas” a Junta saiu beneficiada.

“Nós vamos recorrer. Não estamos satisfeitos. Achamos que São Roque ficou beneficiado e era a única forma que tínhamos de fazer obra para a freguesia. Está lá: uma circular, um parque de estacionamento e uma zona balnear que é das mais concorridas da ilha”, sustentou.

Segundo o autarca, “o tribunal acaba por considerar que foram feitas obras” e “não pede a restituição do valor inicial que tinha pedido”.

“Não tirámos qualquer proveito”, sublinhou.

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MATOSINHOS: QUARTAS-FEIRAS SÃO DIAS DO “COMBOIO DE BICICLETAS”

As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

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As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

Eram perto das 09:00 quando, já próximo da Escola Básica da Ermida, em São Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, se avistou a chegada de um comboio, não de um comboio sobre carris e movido a eletricidade, mas um comboio de 27 crianças de bicicletas acompanhadas de maquinistas, igualmente de bicicletas, que têm como função não verificar se os passageiros têm bilhete, porque é gratuito, mas se chegam à escola em segurança.

O comboio de bicicletas, projeto que está a ser implementado em Matosinhos, tem, à semelhança dos comboios tradicionais hora de saída e chegada, assim como alguns atrasos, e paragens.

Para o apanhar não é preciso ser portador de qualquer bilhete, mas sim ser criança, frequentar as escolas do concelho, ter bicicleta e capacete e, às quartas-feiras, estar na paragem indicada para não perder o comboio e, assim, chegar quando soar o toque de entrada.

Os alunos chegaram a horas, em segurança, divertidos, muito contentes e sob o olhar curioso e atento dos colegas que, já no interior da escola e encostados aos gradeamentos, atiravam um “yeah” ou um simples olá.

“Andar de bicicleta é muito fixe, gosto muito”, confessou à Lusa Leonardo Cavalcante, de 6 anos, que, juntamente com o irmão, apanhou o comboio por volta das 08:05 no qual percorreu cerca de quatro quilómetros até chegar ao destino onde estava a avó com a mochila, porque vir com ela “era pesado”.

A mãe, Laura Cavalcante, que acha este comboio uma excelente iniciativa, afirmou que andar de bicicleta é algo que toda a gente deveria fazer, porque é um excelente meio de transporte, uma boa alternativa ao carro e ótimo para o ambiente.

Com três filhos, dois dos quais já utilizadores deste comboio, Laura Cavalcante, que anda de bicicleta desde os tempos de faculdade, quer que os filhos entendam que a bicicleta é um meio de transporte e tem muitas vantagens.

E que o diga Alice Ribeiro, de 9 anos, que disse que os “carros causam poluição”, por isso, sempre que puder, vai apanhar o comboio de bicicletas.

E acrescentou: “É muito fixe e não é muito perigoso, temos só de ter cuidado a andar”.

E, por falar em cuidados, o colega, João Teixeira, também com 9 anos, enumerou-os todos: usar capacete, parar nos semáforos, não passar à frente do maquinista e dar espaço a quem vai à frente.

E, se cumprirem estes requisitos, chegam em segurança e ajudam o ambiente, comentou.

“As portas das escolas são, provavelmente nas horas de ponta, os sítios mais poluídos das cidades, devido à grande concentração de carros”, afirmou João Araújo, impulsionador deste projeto em Matosinhos e pai de um dos alunos utilizadores do comboio.

Além de ser bom para o ambiente, esta iniciativa é benéfica para as crianças, porque lhes dá autonomia, autoestima, responsabilidade e divertimento, salientou, reforçando que “é seguro pedalar até à escola”.

O percurso demora cerca de 25 a 30 minutos, tem perto de 10 paragens, as crianças têm seguro e os maquinistas são pais ou apaixonados pelas bicicletas, por isso, tem tudo para correr bem, sublinhou João Araújo.

Este comboio de bicicletas ainda está numa fase piloto, sendo objetivo da autarquia estendê-lo a todas as escolas do concelho, referiu o vice-presidente e responsável pelo pelouro da mobilidade, Carlos Mouta.

“Estamos a falar de crianças muito pequeninas, do primeiro ciclo, e a ideia é que elas depois transportem isto para o secundário e mantenham este hábito de usar a bicicleta como meio de transporte”, concluiu.

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