Ligue-se a nós

REGIÕES

PORTO: TEATRO SÁ DA BANDEIRA CLASSIFICADO COMO MONUMENTO DE INTERESSE PÚBLICO

O Teatro Sá da Bandeira, no Porto, foi classificado como monumento de interesse público, segundo uma portaria hoje publicada em Diário da República, que o considera “um dos mais importantes marcos do património cultural da cidade”.

Online há

em

O Teatro Sá da Bandeira, no Porto, foi classificado como monumento de interesse público, segundo uma portaria hoje publicada em Diário da República, que o considera “um dos mais importantes marcos do património cultural da cidade”.

“É classificado como monumento de interesse público o Teatro Sá da Bandeira, na Rua Sá da Bandeira, 94 a 108, Porto, União das Freguesias de Cedofeita, Miragaia, Santo Ildefonso, São Nicolau, Sé e Vitória, concelho e distrito do Porto”, indica o documento datado de 15 de janeiro e assinado pela secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Carvalho Ferreira.

Localizado no centro histórico do Porto, o Teatro Sá da Bandeira “constitui a casa de espetáculos mais antiga da cidade”, lê-se na portaria da classificação do imóvel, assente no “seu interesse como testemunho notável de vivências ou factos históricos”, bem como no “seu valor estético, técnico e material intrínseco”, conceção arquitetónica e urbanística, extensão e no que “nela se reflete do ponto de vista da memória coletiva”.

“Para além da qualidade formal do imóvel, é de destacar o seu papel cultural no meio portuense, como palco de grandes nomes nacionais e internacionais do teatro e da ópera, entre outros”, assinala a portaria do Governo.

O processo de classificação do teatro foi desencadeado pela Câmara do Porto em 2017, altura em que, perante a comunicação da transação daquela estrutura, o município entendeu exercer o direito de preferência e adquirir o imóvel, uma vez que o mesmo não se encontrava classificado “e a sua alienação ameaçava as suas características e função” que o município pretendia salvaguardar.

Em simultâneo, o município desencadeou junto da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) um processo de classificação, atribuindo-lhe também, à data, a distinção como Entidade de Interesse Histórico e Cultural ou Social Local.

Já em março de 2019, a Câmara do Porto aprovou, com a abstenção do PS e da CDU, a venda em hasta pública do Teatro Sá de Bandeira por 2,1 milhões de euros, por considerar salvaguardado o património e uso do edifício. No dia 30 de maio, a Livraria Lello comprou o teatro por 3,5 milhões de euros.

Inaugurado em março de 1874 como Teatro-Circo Príncipe Real, o Sá da Bandeira substituiu o edifício do antigo Teatro Circo, que começara por ser um barracão de madeira para artes circenses. Com lotação 1.700 os lugares, passou a designar-se oficialmente Teatro Sá da Bandeira em 1910.

“Apesar da sua dimensão e tipologia relativamente modestas, com sóbria frontaria neoclássica almadina, harmonizada com as fachadas das casas de habitação que o rodeiam, este espaço recreativo foi projetado seguindo os modelos dos grandes teatros e salas de ópera oitocentistas”, assinala a portaria,

O imóvel teve, durante o século XX, “diversas obras de ampliação de pequena monta, embora logo em 1880 tivesse sido construída nova fachada e em 1956 se realizassem remodelações do espaço interior, com provável reconstrução dos átrios, escadas e corredores”.

A sala principal apresenta planta circular com cobertura em ferro, sendo o elemento de maior destaque a teia, em madeira, que conserva toda a estrutura original de escadas, passadiços e estrados, e o complexo sistema manual de cordas e roldanas que movimenta os cenários.

REGIÕES

MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Online há

em

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

LER MAIS

REGIÕES

OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Online há

em

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

LER MAIS

MAIS LIDAS