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NACIONAL

PORTUGAL TEVE 16% DE TODOS OS FOGOS DA UE

Em Portugal decorreram 16% dos fogos deflagrados em toda a união europeia, a que corresponde quase metade da área ardida em perímetro ardido. Itália e Espanha seguem-se no ranking.

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Em Portugal decorreram 16% dos fogos deflagrados em toda a união europeia, a que corresponde quase metade da área ardida em perímetro ardido. Itália e Espanha seguem-se no ranking do Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais.

De toda a área ardida na Europa, quase metade foi em Portugal, com 223.889 hectares de floresta queimada até 1 de Setembro.

Os dados são do Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais, segundo o qual Itália já vai com pouco mais de 131 mil hectares ardidos e Espanha com 61.874 hectares.

No total da União Europeia, arderam até Setembro 558.782 hectares. Um valor mais alto do que a média verificada nos últimos oito anos (2008-2016): 265.843 hectares.

Em Portugal, entre 2008 e 30 de Dezembro de 2016, ardeu uma média de 94.239 hectares, o que significa que 2017 se mantém como o ano recorde em termos de área ardida.

No que toca ao número de fogos, os números não divergem muito. Segundo o Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais, ocorreram 224 incêndios este ano em Portugal, sendo a média dos oito anos anteriores de 266 por ano.

Na União Europeia em geral, ocorreram 1.416 incêndios este ano, dos quais quase 16% foram em Portugal. Só em Junho, numa semana, arderam 53 mil hectares de floresta no país.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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