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PORTUGAL FASHION REGRESSA AO PORTO COM DESFILES EM SERRALVES E ALFÂNDEGA

O evento de moda Portugal Fashion regressa ao Porto esta quarta-feira, e os 30 desfiles de criadores portugueses e jovens ‘designers’ internacionais acontecem entre Alfândega, Casa de Serralves e Tipografia do Conto até sábado, dia 26.

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O evento de moda Portugal Fashion regressa ao Porto esta quarta-feira, e os 30 desfiles de criadores portugueses e jovens ‘designers’ internacionais acontecem entre Alfândega, Casa de Serralves e Tipografia do Conto até sábado, dia 26.

A 45.ª edição do Portugal Fashion (PF) traz algumas novidades, com destaque para a coleção “After Now” da ‘designer’ Katty Xiomara, a ser apresentada numa antiga oficina de artes gráficas, transformada no ‘design’ hotel Tipografia do Conto.

Outros dos destaques desta 45.ª edição do PF é a dupla Marques’Almeida, que vai desfilar na Casa de Serralves, e a apresentação da coleção do criador francês Nicolas Lecourt Mansion, responsável pelo encerramento do segundo dia do evento de moda no Porto.

A ‘designer’ Katty Xiomara desvendou hoje à Lusa que a apresentação da coleção “After Now” está marcada para as 21:30 da próxima quarta-feira, dia em que também lança o seu livro “Reflexo, Guia do Bem Investir”, um manual de boas práticas ao espelho, com dicas para o momento de vestir e investir.

Segundo Katty Xiomara, o dia da apresentação da nova coleção primavera/verão 2020 vai ser também o dia para apresentar a estreia do documentário “Parachute Trip”, uma curta-metragem da produtora Lighbox, que foi escrita por Guilherme Mesquita e que se passa no antigo matadouro Industrial do Porto, “mostrando uma combinação de imaginários”, entre o mundo de Xiomara e o “universo criativo do coletivo de artistas da Circus Network”.

O desfile está marcado para as 21:30 de quarta-feira, encerrando o primeiro dia desta edição do Portugal Fashion 2019, que traz também vários jovens ‘designers’ italianos, à passarela da Alfândega do Porto, ao ‘Bloom’, espaço dedicado a jovens criadores emergentes. A apreentação está marcada para arrancar às 18:30.

Na quinta-feira, dia 24, o Portugal Fashion apresenta as novas coleções primavera/verão 2020 dos criadores portugueses Carla Ponte, Estelita Mendonça, Inês Torcato, David Catalán e Luís Buchinho.

Na quinta-feira, o certame encerra com a coleção do ‘designer’ francês Nicolas Lecourt Mansion, que vem apresentar a coleção a Portugal, o que revela “as boas relações entre o Portugal Fashion e as respetivas organizações internacionais de cada país”, sublinhou fonte oficial do Portugal Fashion.

O ‘designer’ Miguel Vieira vai encerrar o terceiro dia da 45.ª edição do Portugal Fashion na mesma passarela por onde antes vão desfilar as marcas e os criadores Pé de Chumbo, Hugo Costa, Bolflex, Sophia Kah, Diogo Miranda e Nycole.

A dupla Marques’Almeida apresenta a sua nova coleção às 11:00 na Casa de Serralves, abrindo o último dia do Portugal Fashion, dia que também é dedicado à moda infantil e à indústria de vestuário e calçado.

Os criadores Alves/Gonçalves e Maria Gambina encerram no sábado a 45.ª edição do Portugal Fashion, que este ano traz pela primeira vez a venda direta ao consumidor final no espaço de ‘showroom Brand Up’, e que vai estar aberto ao público em geral, avançou a organização.

O Portugal Fashion é um projeto da responsabilidade da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), desenvolvido em parceria com a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal e financiado pelo Portugal 2020 no âmbito do Compete 2020, com fundos provenientes da União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

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BOTICAS: PROVIDÊNCIA CAUTELAR QUER TRAVAR MINA EM TERRENOS BALDIOS

A Comunidade Local dos Baldios de Covas do Barroso, em Boticas, está a ultimar uma providência cautelar para travar a entrada da Savannah Resources em terrenos que alegam que são baldios e de particulares, foi hoje anunciado.

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A Comunidade Local dos Baldios de Covas do Barroso, em Boticas, está a ultimar uma providência cautelar para travar a entrada da Savannah Resources em terrenos que alegam que são baldios e de particulares, foi hoje anunciado.

“Estamos a tratar de uma providência cautelar para que os trabalhos estejam parados nessas áreas até que haja uma decisão do tribunal”, afirmou hoje Aida Fernandes, presidente da Comunidade Local dos Baldios de Covas do Barroso, concelho de Boticas, que falava aos jornalistas no final de mais uma ação de protesto contra as minas na região do Barroso.

Uma caravana de cerca de uma centena de carros partiu hoje de Morgada e seguiu para a Borralha, aldeias de Montalegre, passando depois por Dornelas e terminando em Covas do Barroso, já em Boticas, para pedir a suspensão e rescisão de todos os contratos de exploração mineira.

Em Covas, há duas semanas que populares se organizam diariamente em turnos para vigiar as máquinas da empresa Savannah, a concessionária da mina de lítio do Barroso, que acusam de querer “entrar à força em terrenos baldios e de privados”.

Aida Fernandes disse que a providência cautelar dará entrada em breve em tribunal e explicou que visa terrenos que estão já em litígio em tribunal devido a uma queixa anterior “por usurpação” porque a “área que foi registada é superior à real área dos terrenos”.

“Terrenos que toda a comunidade conhece e esses terrenos foram expandidos para cima do baldio. Nós não compactuámos, não aceitamos e temos processos em tribunal que estão a decorrer”, salientou Fernandes.

E continuou: – “Nós estamos a defender o nosso terreno, o nosso território e eles estão a querer invadir terrenos que não lhe pertencem e nós achamos que é uma usurpação de terreno baldio. Estamos já há duas semanas a defender a nossa terra”.

A ação judicial já interposta em tribunal há alguns meses foi apresentada pela Comunidade de Baldios de Covas do Barroso contra a Savannah e particulares e visa a restituição de terrenos alegadamente “usurpados” pela empresa.

Recentemente foi também feito um apelo ao MP para que “investigue a usurpação de terrenos baldios e privados através do uso abusivo do BUPI (a nova plataforma digital que permite o mapeamento de terrenos) e de registos fraudulentos que favorecem a mineradora e o projeto em causa”.

A empresa afirmou à agência Lusa no dia 20 de novembro que “é totalmente falso que a Savannah esteja a usurpar terras para concretizar o projeto” e garantiu que todas as atividades que desenvolve “respeitam a lei e são divulgadas publicamente”.

A concessionária da mina de lítio do Barroso, que obteve uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável condicionada em maio, referiu que os “trabalhos de sondagem em curso estão localizados em propriedades para as quais a empresa obteve acesso legal para trabalhar”.

“Até à data, os proprietários venderam, ou concordaram vender, 90 propriedades à Savannah”, garantiu ainda.

A mina do Barroso faz parte da operação Influencer, que levou à demissão do primeiro-ministro, O processo visa as concessões de exploração de lítio de Boticas e de Montalegre, ambos em Vila Real; um projeto de produção de energia a partir de hidrogénio em Sines, Setúbal, e o projeto de construção de um ‘data center’ na Zona Industrial e Logística de Sines pela sociedade Start Campus.

Este foi o primeiro projeto de lítio em Portugal que obteve uma DIA favorável, embora condicionada à concretização de medidas de compensação e mitigação.

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MAIA: AUTARQUIA APROVOU O MAIOR ORÇAMENTO DE SEMPRE COM 153 MILHÕES

A maioria PSD/CDS na Câmara Municipal da Maia, no distrito do Porto, aprovou para 2024 o “maior orçamento de sempre” com o valor de 153,28 milhões de euros, sendo a maioria daquele valor para as funções sociais.

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A maioria PSD/CDS na Câmara Municipal da Maia, no distrito do Porto, aprovou para 2024 o “maior orçamento de sempre” com o valor de 153,28 milhões de euros, sendo a maioria daquele valor para as funções sociais.

O documento, aprovado em reunião extraordinária na quinta-feira ao final do dia e que contou com o voto contra do PS, conta com mais 20, 51 milhões de euros (15,4%) do que em 2023, uma subida que a autarquia explica com os “encargos com as transferências de competências e ao investimento em empreendimentos comparticipados pelo Portugal 2030” e com os fundos do Plano de Resiliência e Recuperação (PRR).

Em declarações à Lusa, o líder do PS no executivo, Francisco Vieira de Carvalho, explicou o voto contra com o aumento de impostos que o documento acarreta.

“Havia uma enorme margem para baixar os impostos, o que não foi feito. Por exemplo, no IMI, a redução que é feita é absorvida pelo aumento do valor das casas o que vai resultar num aumento do valor cobrado”, apontou.

Em comunicado, a autarquia salienta, no domínio dos impostos e taxas, a “descida sustentada” do IMI para 0,355 %, quando a taxa máxima aplicável é de 0,45 %, deixando com esta redução a autarquia de receber 5,5 milhões de euros, mantendo-se o IMI Familiar”, uma dedução de 140 euros no valor a pagar daquele imposto para as famílias com três ou mais dependentes a cargo.

Quanto à Derrama, o texto salienta “uma nova diminuição” de 50% da taxa para sujeitos passivos com volume de negócios inferior a 150 mil euros, passando de 0,2% para 0,1%, em relação à taxa que vigorou no ano de 2023.

“No âmbito dos benefícios fiscais, permanecem também em vigor as medidas adotadas em anos anteriores no sentido de incentivar os privados a investir na reabilitação urbana, designadamente nos prédios urbanos situados nas doze áreas de reabilitação urbana (ARU) já aprovadas, estando em curso a aprovação de mais onze ARU´s que vão permitir estender o acesso aos benefícios fiscais a um número muito significativo de maiatos”, enumera o texto.

Para 2024, a Câmara da Maia prevê um nível de investimento na ordem dos 54,5 milhões de euros (36 %) “é bem expressivo”.

Segundo o autarca, “a Maia fez um percurso notável de consolidação das suas finanças”, nomeadamente no que diz respeito “à dívida de médio e longo prazo que se encontra num patamar sem dimensão expressiva tendo em conta o orçamento municipal e as receitas que lhe são inerentes”.

As funções sociais, Educação, Saúde, Ação Social e Habitação, são as áreas que absorvem a “maior fatia” do orçamento, num total de 77,8 milhões de euros (50,8%), destacando-se a Habitação Social, que irá receber 11,85 milhões de euros.

Para os Transportes e Comunicações destinam-se 19,65 milhões (13%), sendo que a Rede Viária absorve 12,98 milhões e à Mobilidade Sustentável o documento prevê alocar 2,23 milhões de euros para intervenções urbanas de “Modos Suaves”.

“Só é possível pois o quadro financeiro em que nos movemos é extremamente saudável, sendo que a dívida total situa-se em níveis particularmente baixos, originando baixos encargos, libertando, assim, meios financeiros para investimento”, refere no texto o presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago.

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