NACIONAL
PORTUGAL EM RISCO MÁXIMO DE INCÊNCIO
As regiões do Algarve, do Norte e do Centro estão desde esta sexta-feira, e por um período de 72 horas, em risco muito elevado a máximo de incêndio, segundo uma informação da Autoridade Nacional de Protecção Civil.
As regiões do Algarve, do Norte e do Centro estão desde esta sexta-feira, e por um período de 72 horas, em risco muito elevado a máximo de incêndio, segundo uma informação da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
Analisada a situação meteorológica definida pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que prevê tempo quente e seco e uma intensificação do vento nas próximas 72 horas, a ANPC determinou que “os índices de risco de incêndio irão manter-se nas classes de ‘muito elevado’ a “máximo” nas regiões do Algarve e nas regiões do Norte e Centro, com exceção do litoral”.
Em função da previsão meteorológica de tempo quente e seco e vento moderado existem “condições favoráveis à eventual ocorrência e propagação de incêndios florestais”, refere o comunicado.
As temperaturas máximas deverão variar entre os 36-40.ºC, nos distritos de Castelo Branco, Portalegre, Évora, Beja e Faro, e entre os 30-35.ºC, nos distritos de Bragança, Braga, Vila Real, Viseu, Guarda, Coimbra, Santarém e Lisboa.
Entre sábado e segunda-feira, segundo o IPMA, o vento soprará moderado (até 30 km/h) de quadrante Norte/Noroeste, moderado a forte (até 45 km/h) no litoral oeste e nas terras altas, por vezes com rajadas até 65 km/h, em especial durante a tarde.
Os valores de humidade relativa serão de 20-30% nas regiões do interior do Continente, numa faixa que pode estender-se até ao litoral na região Sul, com recuperação nocturna na generalidade do território (mais de 75%), exceto no distrito de Faro (35-65%), durante a noite de sexta-feira para sábado.
NACIONAL
HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.
“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.
Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.
Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.
Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.
Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.
O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.
O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.
NACIONAL
ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.
De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.
No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.
Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.
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