NACIONAL
PORTUGUESES CONSOMEM CULTURA E RECONHECEM A FALTA DE APOIO NO SETOR
A maioria dos portugueses considera que manteve os níveis de consumo de cultura durante a pandemia da covid-19, apesar da paralisação do setor, e recorreu sobretudo à Internet, segundo um estudo hoje divulgado.
A maioria dos portugueses considera que manteve os níveis de consumo de cultura durante a pandemia da covid-19, apesar da paralisação do setor, e recorreu sobretudo à Internet, segundo um estudo hoje divulgado.
Os dados fazem parte do barómetro anual sobre a perceção da cultura em Portugal, promovido pela plataforma Gerador, divulgado hoje no festival ‘online’ e fórum de discussão Oeiras Ignição Gerador. O estudo também aponta para o reconhecimento da insuficiência do apoio público à cultura, durante a pandemia, em termos sociais, fiscais e financeiros, pela parte de mais de metade da população.
O estudo, realizado pela consultora Qmetrics para a Gerador, foi feito com uma amostra de 1.201 pessoas, de um universo de 300 mil, a partir dos 15 anos, de Portugal continental e ilhas, desenhada de forma a respeitar as características da população. As entrevistas ocorreram entre 20 de abril e 7 de maio.
Segundo os dados compilados, 55,4% dos inquiridos consideram que, durante a pandemia e o confinamento em casa, tiveram os mesmos níveis de consumo de atividades e produtos culturais comparando com o período pré-covid-19.
Cerca de 17% admitiu que consumiu mais cultura e 24% disse que reduziu o consumo de cultura, seja ver um filme, ler um livro ou assistir a uma peça de teatro.
A maioria (57%) considera ainda que o Estado foi insuficiente no apoio à Cultura durante a pandemia e que deveria ter disponibilizado mais meios financeiros, fiscais e sociais.
Para 59,5% dos inquiridos, a cultura pode desempenhar um papel mais importante nesta fase de vivência, tendo em conta a presença de um novo coronavírus, e 10,7% considera que tem menos importância.
Durante o período de restrições à circulação, 60,9% dos portugueses fizeram compras pela Internet, e, no caso da Cultura, compraram sobretudo livros (23,4%) e filmes ou séries (8,4%).
No mesmo período, mais de 93% dos inquiridos viu filmes, 55% viu um concerto pela Internet ou na televisão e 21,6% viu teatro.
Enquanto duraram as restrições à circulação, 34,2% estiveram disponíveis para pagar para ver um filme ou série e 20% para ver um concerto pela Internet.
Perante um cenário de regresso à normalidade, em setembro ou janeiro, os portugueses inquiridos estão mais confiantes e seguros em 2021 e 82,8% considera que cabe a cada pessoa a responsabilidade de evitar a propagação do vírus.
Partindo do princípio que, em 2021, não haverá restrições de circulação, 49,6% dos portugueses inquiridos diz que se imagina a voltar aos festivais de música e, 48,5%, às salas de espetáculo.
Durante o período de confinamento, o acesso à informação foi feito sobretudo pela televisão, redes sociais e ‘sites’ de meios de comunicação.
“Jornais e revistas em papel são um meio, efetivamente, em desuso em qualquer segmento etário, enquanto as redes sociais são extraordinariamente fortes entre os 15 e os 34 anos”, refere o estudo.
Questionados sobre apoios à Cultura, 85% dos inquiridos disseram que as empresas deviam investir e apoiar mais o setor.
O festival ‘online’ Oeiras Ignição Gerador, que decorrerá até sábado, conta com a participação de “mais de 40 nomes da cultura e criatividade”, entre os quais Vhils, Salvador Sobral, Grada Kilomba, Capicua, Matilde Campilho e Rui Horta, aos quais se juntam o comissário do Plano Nacional das Artes, Paulo Pires do Vale, e a ministra da Cultura, Graça Fonseca.
NACIONAL
GOVERNO VAI PUBLICITAR FUNDOS EUROPEUS NA IMPRENSA NACIONAL E REGIONAL
O Governo aprovou hoje um decreto-lei que introduz “um mecanismo de reforço da transparência na utilização dos fundos europeus 2021-2027”, através da publicitação dos apoios nos jornais locais ou regionais e de âmbito nacional.
O Governo aprovou hoje um decreto-lei que introduz “um mecanismo de reforço da transparência na utilização dos fundos europeus 2021-2027”, através da publicitação dos apoios nos jornais locais ou regionais e de âmbito nacional.
O diploma foi aprovado em Conselho de Ministros e não foi detalhado na conferência de imprensa, hoje centrada na redução do IRS.
Na semana passada, durante a apresentação do programa do Governo, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, já tinha anunciado esta medida.
“Vamos reforçar a transparência na aplicação dos fundos. Publicitar os fundos nos sites dos serviços públicos, é positivo, mas não suficiente. Decidimos, por isso, tornar obrigatória a publicação na imprensa, nacional e local”, anunciou, na quinta-feira passada, dizendo que esta alteração seria já hoje aprovada.
Na mesma ocasião, Montenegro manifestou a intenção de reforçar os meios de combate à fraude e à corrupção na aplicação dos fundos europeus.
“Na primeira semana deste Governo, já está assinado o despacho conjunto que determina a abertura de concurso para reforçar em 60% o número de inspetores especializados neste combate. É preciso executar depressa, mas bem”, afirmou, então.
NACIONAL
GOVERNO APELA À LIMPEZA DE TERRENOS PARA PREVENIR INCÊNDIOS
A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, apelou esta quinta-feira a todos os portugueses proprietários de terrenos rurais para que procedam à sua limpeza, destacando que este ato é fundamental para a prevenção dos incêndios florestais.
A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, apelou esta quinta-feira a todos os portugueses proprietários de terrenos rurais para que procedam à sua limpeza, destacando que este ato é fundamental para a prevenção dos incêndios florestais.
“Gostaria de pedir a todos os portugueses que procedessem à limpeza das matas e dos seus terrenos com ajuda das autarquias quando for necessário. É extraordinariamente importante a participação de todos os cidadãos neste ato, a limpeza das matas pode salvar vidas, podem salvar bens e é essencial que os portugueses participem”, disse aos jornalistas a ministra, no final da cerimónia comemorativa do 17.º aniversário da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Margarida Blasco aproveitou a cerimónia na ANEPC para fazer o apelo numa altura em que se aproxima a época considerada mais crítica em incêndios rurais.
A ministra frisou que a limpeza das matas e dos terrenos é fundamental na prevenção dos fogos rurais.
Os proprietários de terrenos rurais, sejam florestais ou agrícolas, têm até 30 de abril para proceder à sua limpeza, passando a GNR, a partir de 1 de maio, à fase de fiscalização e a multar os proprietários que não cumprirem, e as coimas podem atingir o valor de cinco mil euros para pessoas singulares ou 25 mil euros para pessoas coletivas.
Segundo o regime excecional das redes de faixas de gestão de combustível, os trabalhos para a implementação de faixas de gestão de combustível contra incêndios devem decorrer até 30 de abril numa faixa de 50 metros à volta de habitações e outras edificações e numa faixa de 100 metros à volta dos aglomerados populacionais, parques de campismo e zonas industriais, por exemplo.
Se os proprietários não cumprirem no prazo a limpeza dos terrenos, as câmaras municipais assegurarão, a partir de 1 de maio, a realização de todos os trabalhos de gestão de combustível, mas os donos terão de permitir o acesso aos seus terrenos e de pagar as despesas às autarquias.
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