ECONOMIA & FINANÇAS
PORTUGUESES “CONTINUAM” A ENDIVIDAR-SE
Os portugueses continham a recorrer ao crédito, e só em Novembro de 2017 os pedidos de crédito subiram 7,2% face ao mesmo de 2016 e 9,3% em relação ao mês anterior (Outubro).
Em Novembro de 2017, o montante dos novos contratos de crédito aos consumidores ascendia a mais de 654 milhões de euros, sendo que o maior crescimento e montantes diz respeito a crédito pessoal.
Os portugueses continuam a contratar mais crédito ao consumo, De acordo com os dados do Banco de Portugal, relativos ao mês de Novembro, o total de novos créditos contratados subiu 7,2% face ao mesmo de 2016 e 9,3% em relação ao mês anterior (Outubro).
Entre os 145.757 novos créditos, o destaque vai para os 84.664 Novos cartões de crédito, linhas de crédito, contas correntes bancárias e facilidades a descoberto, embora o maior crescimento (face ao período homólogo) não se dê nesta rubrica, mas sim no Crédito pessoal – para educação, saúde, energias renováveis e locação financeira e equipamentos – que disparou 43% quando comparado com Novembro de 2016.
No que toca aos montantes, também se verifica um aumento face ao mês anterior e face ao mesmo mês de Novembro de 2016. No total mais de 654,8 milhões de euros concedidos, com destaque para a subida, em cerca de 30%, mais uma vez do Crédito pessoal – para educação, saúde, energias renováveis e locação financeira e equipamentos.
ECONOMIA & FINANÇAS
PROIBIÇÃO DE CARROS NOVOS A GASÓLEO E GASOLINA AMEAÇA SOBERANIA DA UE
O Tribunal de Contas Europeu alertou que a proibição da venda de automóveis novos a gasolina e a gasóleo a partir de 2035 pode por em causa a liderança europeia, por falta de competitividade sobretudo no fabrico de baterias.
O Tribunal de Contas Europeu alertou que a proibição da venda de automóveis novos a gasolina e a gasóleo a partir de 2035 pode por em causa a liderança europeia, por falta de competitividade sobretudo no fabrico de baterias.
Num relatório divulgado esta segunda-feira, o Tribunal de Contas Europeu (TCE) destaca um possível choque entre o Pacto Ecológico Europeu e “a soberania industrial” da União Europeia (UE) com a aposta em veículos elétricos.
O TCE constatou que, apesar do grande apoio público, as baterias fabricadas na UE “continuam a custar muito mais do que o previsto”, o que afeta a competitividade dos automóveis elétricos europeus em relação a outros produtores mundiais, podendo também “levar a que os carros elétricos europeus não estejam ao alcance de uma grande parte da população”.
Menos de 10% do fabrico mundial de baterias está sediado na Europa, destaca o texto, sendo a grande maioria produzida na China.
O setor das baterias da UE depende das importações de recursos de países de fora, com os quais o bloco não tem os devidos acordos comerciais: 87% do lítio em bruto provém da Austrália, 80% do manganês da África do Sul e do Gabão, 68% do cobalto da República Democrática do Congo e e 40% da grafite da China, refere a instituição.
O TCE alerta ainda que as infraestruturas de carregamento de veículos ainda levantam muitos obstáculos, quer pela escassez de oferta, quer pela falta de um meio harmonizado de pagamento.
Perante a dificuldade encontrada em reduzir as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) no setor rodoviário e o fraco desenvolvimento dos biocombustíveis, a UE aposta nos veículos elétricos como a melhor alternativa possível.
Reduzir ou eliminar as emissões de CO2 dos carros de passageiros é um elemento essencial da estratégia europeia para o clima, cujo objetivo é chegar às zero emissões líquidas de GEE até 2050, ano em que a UE deverá atingir a neutralidade carbónica.
ECONOMIA & FINANÇAS
QUASE 77 MIL EUROS EM COIMAS DEVIDO A PUBLICIDADE ENGANOSA ENTRE 2020 E 2024
A Direção-Geral do Consumidor (DGC) aplicou coimas no valor de 76.900 euros a supermercados devido a publicidade enganosa entre 2020 e 2024, na sequência de 126 processos de averiguação, informou hoje a entidade.
A Direção-Geral do Consumidor (DGC) aplicou coimas no valor de 76.900 euros a supermercados devido a publicidade enganosa entre 2020 e 2024, na sequência de 126 processos de averiguação, informou hoje a entidade.
Os processos foram instaurados na sequência de denúncias e queixas apresentadas tanto por consumidores no livro de reclamações como por outros agentes económicos.
No setor dos supermercados resultaram 35 processos de contraordenação devido a publicidade enganosa, em especial a promoções não efetuadas pelo preço anunciado.
A Direção-Geral do Consumidor também aplicou duas medidas cautelares que determinaram a suspensão imediata de duas campanhas publicitárias.
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