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PÓVOA DE VARZIM DECLARA O FIM DAS TOURADAS

A Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim aprovou hoje, por maioria, uma proposta do executivo camarário local para a interdição da realização, na área do município, de corridas de touros e outros espetáculos que envolvam violência animal.

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A Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim aprovou hoje, por maioria, uma proposta do executivo camarário local para a interdição da realização, na área do município, de corridas de touros e outros espetáculos que envolvam violência animal.

Numa sessão com mais público que o habitual, o ponto mereceu considerável discussão, com vários deputados a exporem os seus argumentos, a favor e contra a medida, embora a maioria das bancadas tenha votado favoravelmente ao fim de touradas no município.

A exceção foram os deputados do CDS, que votaram contra a proposta, assim como três elementos da bancada do PSD, a força maioritária no concelho poveiro, numa posição, ainda assim, insuficiente para travar a ratificação do ponto, com os votos favoráveis de PS, CDU, BE, PAN e da restante bancada do PSD.

No final da sessão, o presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, o social democrata Aires Pereira, considerou que “esta decisão parece ser a mais adequada para o tempo em que vivemos”

“Foi a vontade da maioria da representação política na Assembleia Municipal, e com a qual eu também concordo. O que me tem chegado, direta e indiretamente, é que há mais pessoas confortáveis com esta decisão, do que com a possibilidade continuarem a existir corridas de touros na Póvoa de Varzim”, partilhou o autarca.

Na sequência desta decisão do município da Póvoa de Varzim, a PróToiro – Federação Portuguesa de Tauromaquia, divulgou, em comunicado, que irá “avançar com todos os meios legais contra a autarquia, contra o autarca e contra todos os que se associaram a este ataque vil à liberdade dos espetáculos culturais no concelho”.

“Se a própria lei reconhece que a Tauromaquia é cultura, é então obrigação do Estado promover e assegurar o acesso dos seus cidadãos à Tauromaquia. Qualquer decisão tomada no sentido de limitar ou proibir o acesso a um espetáculo cultural é inconstitucional”, defendeu Hélder Milheiro, presidente da PróToiro.

O comunicado da associação acrescenta que “está na hora de o ministério da Cultura dizer o que pretende fazer a estas violações à cultura portuguesa”.

“É inadmissível que o Governo ainda não se tenha pronunciado sobre estas tentativas de proibições culturais, indignas de um estado democrático, e esteja a fechar os olhos a atitudes ilegais do Poder Local que violam direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos”, pode ler-se no texto enviado.

Sobre a intenção de serem acionados meios legais para inverter a decisão do município, Aires Pereira, presidente da autarquia poveira, garantiu que irá fazer a defesa da decisão tomada pela Assembleia Municipal local

“Se houver pessoas que entendam que, na lei, dá um espaço para realização destes espetáculos, cá estaremos para defender a posição do município”, prometeu.

Com a decisão tomada pela Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim, estão proibidas, a partir de janeiro de 2019, a realização de corridas de touros neste concelho nortenho. Este verão ainda se realizarão dois espetáculos tauromáquicos na cidade.

LUSA

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MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

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A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

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MATOSINHOS: HOMEM DETIDO DE VIOLAR MULHER EM “ENCONTRO SEXUAL”

Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

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Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

Em comunicado, a Polícia Judiciária explica que a vítima tem cerca de 30 anos e “dedica-se à prostituição, anunciando os seus serviços em plataforma online”.

Segundo o texto, “no dia dos factos, no decurso de práticas sexuais entre ambos, gerou-se um conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado e o suspeito não querer pagar esse excesso”.

No decorrer do conflito, lê-se, o detido “acabou por mostrar-se extremamente violento, agredindo física e verbalmente a vítima, partindo o recheio da habitação e forçando-a a práticas sexuais através de agressões e do uso da força física”.

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

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