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PÓVOA DE VARZIM: INCÊNDIO DESTRUIU FÁBRICA DE PAINÉIS SOLARES

O incêndio que deflagrou na quarta-feira numa fábrica de painéis solares na zona industrial de Laundos, na Póvoa de Varzim, distrito do Porto, foi dado como extinto, mas destruiu um terço das instalações, segundo o comandante dos bombeiros locais.

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O incêndio que deflagrou na quarta-feira numa fábrica de painéis solares na zona industrial de Laundos, na Póvoa de Varzim, distrito do Porto, foi dado como extinto, mas destruiu um terço das instalações, segundo o comandante dos bombeiros locais.

“Parte da fábrica vai ter de ser demolida. Em alguns locais o piso cedeu com a temperatura. Um terço da fábrica está totalmente destruída. Uma parte junto aos escritórios, onde tinha muita maquinaria, praticamente desapareceu”, disse Francisco Nova.

O comandante dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim afirmou “ainda não ser possível apurar as causas do incêndio”, mas a suspeita inicial recai “num curto-circuito” que terá provocado “danos materiais muito avultados”.

Segundo Francisco Nova, não há feridos a registar, uma vez que o fogo deflagrou fora da hora do expediente, tendo o alerta sido dado para a corporação pelo proprietário.

“Recebemos o alerta às 20:45, pelo dono da empresa, que através do alarme soube do foco de incêndio nas instalações. Deslocámos todos os meios necessários e quando chegámos ao local percebemos logo que parte da fábrica estava tomada pelas chamas”, referiu o comandante.

Devido aos “vários materiais inflamáveis” no interior da empresa que deram volume ao incêndio e ao facto de estar localizado num polo industrial, foram acionados, além dos bombeiros voluntários da Póvoa de Varzim, elementos das corporações vizinhas de Vila do Conde, Trofa, Moreira da Maia e Barcelinhos.

No local estiveram 67 bombeiros apoiados por mais de 20 viaturas, além de elementos da GNR, da Polícia Municipal e da Proteção Civil da Póvoa de Varzim.

A fábrica tinha recentemente anunciado um investimento de um milhão de euros para ampliar as suas instalações e aumentar a capacidade produtiva, tendo no início deste ano inaugurado parte de uma nova área, de cerca de 1.500 metros quadrados, que iria acrescentar 10 postos de trabalho aos 40 existentes.

A empresa tem a sua atividade na construção de painéis solares termodinâmicos de última geração, exportando quase toda a produção para a Europa Central, Médio Oriente e Oceânia.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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