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PÓVOA DE VARZIM: PRAIAS REABERTAS À ACTIVIDADE DESPORTIVA E LAZER

A Câmara da Póvoa de Varzim, do distrito do Porto, anunciou hoje abertura das praias do concelho para atividades desportivas e de lazer, embora recomende adoção de medidas de segurança para evitar a disseminação da covid-19

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A Câmara da Póvoa de Varzim, do distrito do Porto, anunciou hoje abertura das praias do concelho para atividades desportivas e de lazer, embora recomende adoção de medidas de segurança para evitar a disseminação da covid-19

Devido à pandemia, as praias da Póvoa de Varzim, uma das maiores estâncias balneares do Norte, estiveram interditas desde 14 de março, por despacho da capitania local, que hoje levantou as restrições.

Segundo a autarquia poveira, “a partir de hoje voltam a ser permitidas atividade nos areais ou no mar”, mas foram deixadas algumas recomendações à população.

“Na frequência das praias deverão ser mantidas as medidas de distanciamento físico, de etiqueta respiratória e de lavagem das mãos”, pode ler-se na informação aos munícipes.

A Câmara da Póvoa de Varzim lembra que “os ajuntamentos na praia devem ter o número máximo de dez pessoas, com uma única exceção para as famílias numerosas”, e recomenda “uma distância de dois metros entre banhistas tanto na areia como na água.

A época balnear na Póvoa de Varzim arranca, habitualmente, a 15 de junho, estando a autarquia a aguardar pelas indicações da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) sobre a medidas a adotar.

A pandemia de covid-19 provocou em Portugal a morte de 1.089 pessoas das 26.182 confirmadas como infetadas, havendo 2.076 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

No concelho de Póvoa de Varzim registaram-se até hoje 139 infetados.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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