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PR INDIGITA PASSOS COELHO
Passadas quase duas semanas de indecisões e buscas por entendimentos, Cavaco Silva decidiu quem vai liderar o próximo Governo. Pedro Passos Coelho é o escolhido.
Passadas quase duas semanas de indecisões e buscas por entendimentos, Cavaco Silva decidiu quem vai liderar o próximo Governo. Pedro Passos Coelho é o escolhido.
Cavaco esclareceu ainda a tomada de decisão, explicando que teve “presente que, nos 40 anos de democracia portuguesa, a responsabilidade de formar governo foi sempre atribuída a quem ganhou as eleições, assim ocorreu em todos os atos eleitorais em que a força politica vencedora não obteve a maioria dos deputados na Assembleia da República”.
“Tive também presente que a União Europeia (UE) é uma opção estratégica do país, esta opção foi essencial para a consolidação do regime democrático português e continua a ser um dos fundamentos da nossa democracia e modelo de sociedade em que os portugueses querem viver, numa sociedade desenvolvida, justa e solidária”, acrescentou.
Os compromissos europeus foram fatores que pesaram na escolha do Presidente da República, uma vez que “os compromissos assumidos na zona euro são decisivos e absolutamente cruciais para o financiamento da nossa economia, para o crescimento da economia e criação de emprego. Fora da Zona Euro, o futuro de Portugal seria catastrófico”.
“Em 40 anos de democracia, nunca os governos de Portugal dependeram do apoio de forças políticas anti-europeistas, isto é, de forças políticas que defendem a revogação do Tratado de Lisboa e do Tratado Orçamental, assim como o desmantelamento da união económica e monetária, tal como a saída de Portugal do Euro, para além da dissolução da NATO, da qual Portugal é fundador”.
O Presidente da República sublinho que “este é o pior momento para alterar radicalmente os fundamentos do nosso regime democrático, de uma forma que não corresponde sequer à vontade democrática expressa pelos portugueses”.
“Depois de termos executado um exigente programa de assistência financeira que implicou pesados sacrifícios aos Portugueses, é meu dever tudo fazer para impedir que sejam transmitidos sinais errados às instituições financeiras, investidores e mercados, pondo em causa a confiança e credibilidade externa do país que, com grande esforço, temos vindo a recuperar”, lembrou.
Cavaco Silva explica, contudo, que “se o governo formado pela coligação vencedora pode não assegurar inteiramente a estabilidade política que o país precisa”, são “muito mais graves as consequências financeiras, económicas e sociais de uma alternativa claramente inconsistente sugerida pelas outras forças políticas”.
REGIÕES
BOTICAS: AUTARQUIA “GARANTE” INEXISTÊNCIA DE CONTRAPARTIDAS DA EMPRESA MINEIRA
A Câmara de Boticas reiterou hoje a oposição à mina de lítio e garantiu que nunca negociou ‘royalties’ ou outro tipo de contrapartidas com a empresa Savannah Resources, segundo um comunicado assinado pelo presidente, Fernando Queiroga.
A Câmara de Boticas reiterou hoje a oposição à mina de lítio e garantiu que nunca negociou ‘royalties’ ou outro tipo de contrapartidas com a empresa Savannah Resources, segundo um comunicado assinado pelo presidente, Fernando Queiroga.
“Nunca, e fique sublinhado, a Savannah Resources se sentou à mesa com o município de Boticas para negociar o que quer que fosse. Nem ‘royalties’, nem qualquer outro tipo de contrapartida, muito menos nos valores apresentados pela empresa, que fala numa compensação anual ao município de Boticas de 10 milhões de euros”, afirmou a autarquia do norte do distrito de Vila Real.
Essas conversações ou negociações, acrescentou, “nem sequer fariam sentido, tendo em conta a posição clara do município contra esta exploração”.
O município de Boticas presidido por Fernando Queiroga quis reiterar a sua posição contra o projeto de mineração, garantindo que se mantém ao lado da população que contesta a exploração e que vai apoiar todas as iniciativas que tenham como objetivo travar a mina do Barroso.
“A Câmara de Boticas subordina esta posição não só por todas as questões de caráter ambiental e de saúde pública que a exploração mineira acarreta, mas também pela forma ‘pouco séria’ e ‘pouco transparente’ com que este processo sempre se desenvolveu, com a Savannah Resources a usar de um discurso e uma estratégia intimidatórios, ao mesmo tempo que anuncia o ‘paraíso’ ao nível do desenvolvimento socioeconómico da região”, referiu.
A autarquia disse que a empresa se apresenta como um “‘profeta salvador’ capaz de resolver todos os problemas que afetam este território, ao criar uma espécie de ‘época dourada’ para a economia local ao distribuir, qual Robin dos Bosques dos tempos modernos, riqueza por toda a região”.
“Podem prometer os milhões que entenderem, onde entenderem, podem falar dos empregos, das estradas, dos hospitais, das escolas, das creches, dos centros de dia, num sei lá mais de contrapartidas, mas isso não passa de promessas atiradas para o ar”, salientou.
Acrescentou que a “realidade é que a única coisa que se tem visto é destruição, devassa, falta de respeito pelo espaço público e privado e sobretudo muita arrogância”.
“Podemos ser pobres, podemos ser um concelho pequeno no número de habitantes, podemos ter um orçamento municipal limitado, mas temos orgulho na gestão rigorosa, criteriosa e sem desperdício dos recursos financeiros, que faz de nós o 6.º município do país com melhor eficiência financeira e uma autarquia familiarmente responsável há 12 anos consecutivos”, pode ler-se ainda no comunicado.
O município lembrou ainda a condição do território do Barroso ser Património Agrícola Mundial e garantiu que “não há dinheiro, nem ouro, nem lítio, que cheguem perto da riqueza” desta ruralidade.
“O mais importante são e serão sempre as pessoas. Esta é a nossa verdadeira riqueza. Não tem preço e não é negociável”, concluiu.
A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) viabilizou ambientalmente a exploração de lítio na mina do Barroso emitindo uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável condicionada em maio de 2023.
A empresa já disse que prevê iniciar a produção em 2027.
DESPORTO
PRIMEIRA LIGA: AVES VENCEU O GALO DE BARCELOS E SOBE AO 11º LUGAR (VÍDEO)
Um golo de John Mercado permitiu hoje ao AVS vencer o Gil Vicente por 1-0, no jogo que encerrou a 19.ª jornada da I Liga de futebol, permitindo ao AVS abandonar a zona da descida.
Um golo de John Mercado permitiu hoje ao AVS vencer o Gil Vicente por 1-0, no jogo que encerrou a 19.ª jornada da I Liga de futebol, permitindo ao AVS abandonar a zona da descida.
O golo do avançado equatoriano surgiu aos 55 minutos, permitindo aos avenses voltar aos triunfos 14 jogos depois, frente a um Gil Vicente que viu interrompido um ciclo de seis jogos sem perder.
Com este triunfo, o AVS somou o 18.º ponto, subindo ao 15.º lugar e saindo da zona de descida, enquanto a equipa de Barcelos fecha a ronda no 11.º lugar, com 22.
Fonte: Vídeo Sport TV
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