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NACIONAL

PROFESSORES AMEAÇAM COM GREVE ATÉ … AGOSTO DE 2019

Os professores prolongarão até agosto de 2019 a greve prevista para entre 15 de outubro e 31 de dezembro deste ano se o Governo mantiver a posição sobre horários e carreiras dos docentes, garantiu hoje o secretário-geral da Fenprof.

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Os professores prolongarão até agosto de 2019 a greve prevista para entre 15 de outubro e 31 de dezembro deste ano se o Governo mantiver a posição sobre horários e carreiras dos docentes, garantiu hoje o secretário-geral da Fenprof.

“Se o Ministério da Educação não corrigir os horários e não contar o tempo de serviço aos professores esta greve que vai até 31 de dezembro vai prolongar-se até ao final do ano letivo, até 31 de agosto de 2019”, afirmou Mário Nogueira numa conferência de imprensa no Porto convocada para anunciar as propostas da Federação Nacional de Professores para o Orçamento do Estado (OE) de 2019.

Explicando que a greve anunciada para se iniciar na segunda-feira “vai incidir sobre as horas que vão além do horário de trabalho”, o sindicalista considerou que “não é aceitável que um Governo obrigue a trabalhar mais tempo do que aquele que está na lei e depois não conte o tempo”.

Segundo Mário Nogueira, a greve que começa na segunda-feira e que nesta fase vai até ao final do primeiro período, “incidirá sobre as reuniões intercalares de avaliação dos alunos, a não ser nos casos em que as escolas decidam que estas se realizem com a suspensão da atividade letiva”.

Reiterando ser “inadmissível que o Governo e o Ministério desrespeitem os professores” e depois ainda “venham dizer que têm de trabalhar mais 30% do que o que aquilo está no horário de uma forma absolutamente ilegal”, o secretário-geral da Fenprof considera que o Presidente da República “não pode promulgar o decreto-lei”.

Paralelamente, a Fenprof pede à Assembleia da República “que garanta o respeito pela lei” ao mesmo tempo que anunciou “queixas a apresentar à Organização Internacional do Trabalho (OIT) e à UNESCO”, bem como o “recurso aos tribunais, uma concentração nacional no dia da apresentação do OE no parlamento” e a “denúncia da situação da classe enquanto decorrer a Web Summit 2019, em Lisboa”.

Quanto às propostas para o OE 2019 e que seguirão para todos os grupos parlamentares, a Fenprof acrescenta à luta pela recuperação do tempo de serviço congelado aos professores e educadores e também no Ensino Superior a regularização dos horários dos docentes do pré-escolar, ensino básico e secundário.

A negociação de um regime específico de aposentação de professores e educadores e a adoção de medidas de combate sério e decidido à precariedade laboral compõem o conjunto de propostas da Fenprof, que avança também com exigências na organização das escolas.

Neste particular, o sindicalista reclama a melhoria dos rácios dos auxiliares de ação educativa, o início da desagregação dos mega-agrupamentos e compromissos para a requalificação do parque escolar, terminando as propostas mencionando as relativas à melhoria da aprendizagem.

Aqui, a federação quer assegurados “os recursos materiais e humanos para a aplicação do chamado regime de inclusão escolar”, mas também a “gratuitidade dos manuais escolares” até ao 12.º ano, a “redução do número de alunos por turma e de crianças nas salas do pré-escolar” e o lançamento de uma “rede pública de creches”.

LUSA

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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