NACIONAL
PROFESSORES PROCESSAM O ESTADO POR CAUSA DO AMIANTO NAS ESCOLAS
A Fenprof anunciou hoje que vai avançar para tribunal contra o Estado em nome dos professores que trabalham em escolas com amianto, por aumentar as possibilidades de serem vítimas de doenças de foro oncológico.
A Fenprof anunciou hoje que vai avançar para tribunal contra o Estado em nome dos professores que trabalham em escolas com amianto, por aumentar as possibilidades de serem vítimas de doenças de foro oncológico.
Para a maior estrutura sindical representativa dos professores, o Governo não tem feito “praticamente nada” no que toca a remover o amianto das escolas.
A Fenprof anunciou em comunicado que decidiu apresentar ações em tribunal contra o Estado Português “em representação coletiva dos professores que exercem funções em estabelecimentos onde ainda existe amianto, por incumprimento da legislação em vigor, aumentando as possibilidades de os profissionais serem vítimas de doenças do foro oncológico”.
Além dos tribunais nacionais, também apresentará queixa junto da Comissão Europeia por “indevida transposição da diretiva comunitária que impõe medidas para sinalização, monitorização e remoção de amianto”.
A Fenprof vai ainda requerer as listas atualizadas de estabelecimentos de educação e ensino com amianto ao ministério da Educação, instituições de ensino superior, câmaras municipais, associações de empregadores privados de educação assim como governos regionais da Madeira e Açores.
A Agência Lusa questionou, no início da semana, o Ministério da Educação sobre o número de escolas que ainda têm estruturas com amianto que representam perigo para a saúde de alunos, professores e funcionários mas não obteve qualquer resposta até ao momento.
O Sindicato de Todos os Professores (STOP), que avançou no início do mês com uma greve nacional contra o amianto nas escolas que se vai prolongar até 22 de outubro, estima que haja mais de uma centena de escolas, onde “a saúde de alunos, professores e funcionários está em risco”.
Existe um grupo de trabalho que desde 2016 tem vindo a atualizar e completar a listagem de materiais com amianto nos edifícios que prestam serviços públicos, assim como elencar, segundo graus de prioridade, as intervenções a efetuar e encontrar soluções para o seu financiamento e célere execução.
A Fenprof recordou hoje o relatório do grupo de trabalho que em 2017 identificou 3.739 edifícios a precisar de intervenção, estimando-se que após a conclusão do diagnóstico o número ainda pudesse subir para 4.263 edifícios e que as intervenções custariam cerca de 422 milhões de euros.
“Daí para cá, o que foi feito? Praticamente nada! Essa inoperância do governo não poderá arrastar-se, como não se poderá manter o seu silêncio sobre problema tão grave e que o mesmo reconhece como tal”, criticou a Fenprof em comunicado.
A Fenprof esteve este mês reunida com as associações ambientalistas Quercus, Zero e o movimento Mesa e já pediu uma reunião com responsáveis da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).
“Caso destas iniciativas não resulte o indispensável cumprimento da lei — culminando com a remoção de todo o amianto, o que deverá ser antecedido com a atualização da lista de edifícios públicos e a divulgação dos privados (empresas) onde o amianto está presente, a monitorização da qualidade do ar e a informação aos seus utilizadores –, a Fenprof promoverá outras iniciativas e ações destinadas a exigir ao governo que tome as medidas a que está obrigado”, alertaram.
Entretanto, o STOP avançou no início de outubro com uma greve nacional contra o amianto e hoje anunciou que os protestos se vão prolongar até 22 de novembro.
NACIONAL
HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.
“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.
Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.
Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.
Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.
Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.
O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.
O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.
NACIONAL
ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.
De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.
No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.
Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.
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