NACIONAL
PROFISSIONAIS DO SNS COM ACESSO GRATUITO A INFORMAÇÃO CIENTÍFICA
Os profissionais de saúde do Serviço Nacional de Saúde vão ter acesso gratuito a informação cientificamente validada a partir de outubro, um projeto orçado em cerca de um milhão de euros anuais que visa a prestação de melhores cuidados.
Os profissionais de saúde do Serviço Nacional de Saúde vão ter acesso gratuito a informação cientificamente validada a partir de outubro, um projeto orçado em cerca de um milhão de euros anuais que visa a prestação de melhores cuidados.
A informação foi avançada à agência Lusa pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos, precisando que a iniciativa arranca a 04 de outubro por uma “razão simbólica”: o aniversário dos 120 anos da Direção-Geral da Saúde.
A informação sobre saúde baseada na “melhor evidência científica” será disponibilizada ‘online’, através de sistemas de apoio à decisão clínica, uma forma de garantir a formação contínua aos profissionais.
Francisco Ramos adiantou que a plataforma concretiza um protocolo assinado no ano passado entre o Ministério da Saúde e a Ordem dos Médicos que visa facilitar o acesso à literatura e informação clínica por parte dos profissionais de saúde.
“É uma forma de melhorar a informação científica dos profissionais e o primeiro retorno que se espera é obter uma melhor prática”, nomeadamente uma melhor prescrição de medicamentos e dispositivos médicos, uma tomada de decisão mais informada e a prestação de melhores cuidados de saúde.
O governante disse estar convencido que irá recuperar-se “muito rapidamente” o que “se vai gastar a mais, cerca de um milhão de euros por ano”, com “uma prescrição mais informada e mais adequada”.
Na segunda-feira foi dado “mais um passo” com a entrada em vigor do acordo-quadro que selecionou os fornecedores habilitados a disponibilizar informação certificada, permitindo agora desenvolver os processos de aquisição para estes serviços e disponibilizar a todos os profissionais de saúde do SNS o acesso a “quatro grandes plataformas” de informação clínica.
“Hoje, a situação é que em cada hospital há acesso a alguma plataforma de informação clínica”, um “processo atomizado” que será substituído por este procedimento centralizado para os médicos, enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos e nutricionistas do SNS.
Segundo Francisco Ramos, o projeto será alargado numa segunda fase a todos os profissionais de saúde a trabalhar em Portugal, cujas ordens estejam disponíveis para fazer protocolos com o Ministério da Saúde, e “ao longo do tempo, eventualmente começando já no próximo ano, chegar também aos cidadãos”.
“Este é um processo que vai demorar tempo porque hoje há literatura científica sobre praticamente todos os problemas de saúde, mas transformar esses textos numa linguagem acessível ao comum dos mortais é uma coisa suficientemente difícil para demorar tempo”, sublinhou.
As plataformas vão “descodificar a linguagem científica para linguagem corrente e o nosso objetivo é prosseguir esse trabalho com a garantia técnica da Direção-Geral da Saúde e progressivamente ir disponibilizando a todos os portugueses textos científicos numa linguagem acessível para aumentar a literacia em saúde tão reclamada” e a capacitação para poderem fazer as melhores escolhas em saúde.
HN // HB
NACIONAL
GOVERNO VAI PUBLICITAR FUNDOS EUROPEUS NA IMPRENSA NACIONAL E REGIONAL
O Governo aprovou hoje um decreto-lei que introduz “um mecanismo de reforço da transparência na utilização dos fundos europeus 2021-2027”, através da publicitação dos apoios nos jornais locais ou regionais e de âmbito nacional.
O Governo aprovou hoje um decreto-lei que introduz “um mecanismo de reforço da transparência na utilização dos fundos europeus 2021-2027”, através da publicitação dos apoios nos jornais locais ou regionais e de âmbito nacional.
O diploma foi aprovado em Conselho de Ministros e não foi detalhado na conferência de imprensa, hoje centrada na redução do IRS.
Na semana passada, durante a apresentação do programa do Governo, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, já tinha anunciado esta medida.
“Vamos reforçar a transparência na aplicação dos fundos. Publicitar os fundos nos sites dos serviços públicos, é positivo, mas não suficiente. Decidimos, por isso, tornar obrigatória a publicação na imprensa, nacional e local”, anunciou, na quinta-feira passada, dizendo que esta alteração seria já hoje aprovada.
Na mesma ocasião, Montenegro manifestou a intenção de reforçar os meios de combate à fraude e à corrupção na aplicação dos fundos europeus.
“Na primeira semana deste Governo, já está assinado o despacho conjunto que determina a abertura de concurso para reforçar em 60% o número de inspetores especializados neste combate. É preciso executar depressa, mas bem”, afirmou, então.
NACIONAL
GOVERNO APELA À LIMPEZA DE TERRENOS PARA PREVENIR INCÊNDIOS
A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, apelou esta quinta-feira a todos os portugueses proprietários de terrenos rurais para que procedam à sua limpeza, destacando que este ato é fundamental para a prevenção dos incêndios florestais.
A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, apelou esta quinta-feira a todos os portugueses proprietários de terrenos rurais para que procedam à sua limpeza, destacando que este ato é fundamental para a prevenção dos incêndios florestais.
“Gostaria de pedir a todos os portugueses que procedessem à limpeza das matas e dos seus terrenos com ajuda das autarquias quando for necessário. É extraordinariamente importante a participação de todos os cidadãos neste ato, a limpeza das matas pode salvar vidas, podem salvar bens e é essencial que os portugueses participem”, disse aos jornalistas a ministra, no final da cerimónia comemorativa do 17.º aniversário da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Margarida Blasco aproveitou a cerimónia na ANEPC para fazer o apelo numa altura em que se aproxima a época considerada mais crítica em incêndios rurais.
A ministra frisou que a limpeza das matas e dos terrenos é fundamental na prevenção dos fogos rurais.
Os proprietários de terrenos rurais, sejam florestais ou agrícolas, têm até 30 de abril para proceder à sua limpeza, passando a GNR, a partir de 1 de maio, à fase de fiscalização e a multar os proprietários que não cumprirem, e as coimas podem atingir o valor de cinco mil euros para pessoas singulares ou 25 mil euros para pessoas coletivas.
Segundo o regime excecional das redes de faixas de gestão de combustível, os trabalhos para a implementação de faixas de gestão de combustível contra incêndios devem decorrer até 30 de abril numa faixa de 50 metros à volta de habitações e outras edificações e numa faixa de 100 metros à volta dos aglomerados populacionais, parques de campismo e zonas industriais, por exemplo.
Se os proprietários não cumprirem no prazo a limpeza dos terrenos, as câmaras municipais assegurarão, a partir de 1 de maio, a realização de todos os trabalhos de gestão de combustível, mas os donos terão de permitir o acesso aos seus terrenos e de pagar as despesas às autarquias.
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