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PROLONGAMENTO DE 250 METROS DO QUEBRA-MAR DE LEIXÕES NÃO SE JUSTIFICA – RUI MOREIRA

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, reiterou que “não se justifica um prolongamento de 250 metros” do quebra-mar do Porto de Leixões, acrescentando que o município “não se vai calar” nesta matéria.

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O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, reiterou que “não se justifica um prolongamento de 250 metros” do quebra-mar do Porto de Leixões, acrescentando que o município “não se vai calar” nesta matéria.

O autarca, que respondia, na Assembleia Municipal do Porto, na segunda-feira, a uma questão colocada pela deputada do PAN Bebiana Cunha, afirmou que “os 50 metros a mais que vão ser construídos” vão ter várias consequências, nomeadamente, no que concerne à ordem costeira, qualidade das águas e ondulação.

“Na minha ótica, e experiência profissional, não se justifica um molhe com mais de 200 metros para os navios que desejavelmente hão de entrar em Leixões, esta continua a ser a minha convicção (…) portanto, nós, não nos calamos”, reiterou Rui Moreira.

Acrescentando que, na última reunião do Conselho Metropolitano do Porto, que decorreu na sexta-feira, “todos os municípios” demonstraram estar “preocupados”.

“Todos os municípios estão preocupados porque pelos vistos a obra está concessionada e vai avançar (…) claro que para a segurança da navegação e acessibilidade em dias de pior tempo é melhor ter 250 metros, mas se for 500 também é melhor e mil também é melhor”, referiu.

A Câmara Municipal de Matosinhos defendeu esta segunda-feira que a adjudicação do prolongamento do quebra-mar do Porto de Leixões só deverá avançar aquando da emissão dos títulos de impacto ambiental das outras duas empreitadas previstas.

Em janeiro, a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) anunciou à Lusa que o concurso para o prolongamento do quebra-mar do Porto de Leixões recebeu duas propostas e que a adjudicação da empreitada estaria prevista para fevereiro.

Dizendo que este anúncio da administração portuária fez “soar o alarme”, Luísa Salgueiro assumiu que o executivo não vai mudar a sua posição.

Na semana passada, os autarcas de Espinho, Porto e Matosinhos reiteraram a sua preocupação com a obra de prolongamento do quebra-mar, tendo exortado a Área Metropolitana a tomar uma posição e a defender a suspensão do concurso.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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