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NACIONAL

PROTEÇÃO CIVIL ACIONA DISPOSITIVO DE PREVENÇÃO E INTERVENÇÃO RODOVIÁRIA PARA NATAL E ANO NOVO

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) vai acionar a partir de quinta-feira um dispositivo de prevenção e intervenção rodoviária para uma “cadeia de socorro eficaz” nas estradas durante o Natal e Ano Novo, anunciou hoje o Governo.

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A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) vai acionar a partir de quinta-feira um dispositivo de prevenção e intervenção rodoviária para uma “cadeia de socorro eficaz” nas estradas durante o Natal e Ano Novo, anunciou hoje o Governo.

Em comunicado, o Ministério da Administração Interna (MAI) avança que a presença da ANEPC nas estradas portuguesas junta-se ao habitual reforço das ações de sensibilização e fiscalização da PSP e GNR nas épocas de Natal e Ano Novo.

“Considerando que a época de Natal e de Ano Novo está, tradicionalmente, associada a um acréscimo do tráfego rodoviário, a que se junta, este ano, a previsão de condições meteorológicas adversas para os próximos dias, a Guarda Nacional Republicana, Polícia de Segurança Pública e a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil estão a reforçar a presença nas estradas, aumentando a segurança dos portugueses”, precisa o MAI.

O Ministério da Administração Interna dá conta que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) aciona, a partir de quinta-feira, um dispositivo de prevenção e intervenção rodoviária para esta época com o objetivo de contribuir para uma cadeia de socorro eficaz.

Segundo o comunicado, a ANEPC vai mobilizar meios humanos e materiais adequados, “elevando o nível de prontidão, rapidez de intervenção e qualidade do serviço de socorro na área do pré-hospitalar e contribuindo ainda, através de uma presença visível em locais estratégicos, como fator de sensibilização para a promoção da segurança rodoviária e para a diminuição da sinistralidade.”

Este dispositivo de prevenção e intervenção rodoviária será acionado entre quinta-feira e domingo e de 31 de dezembro a 02 de janeiro, sendo composto por 780 bombeiros e 236 veículos dos corpos de bombeiros com valências na área do socorro, e que estará em prontidão permanente preposicionado em 123 locais estratégicos, nas proximidades das vias rodoviárias com maior fluxo de trânsito, em função do histórico e dinâmica dos movimentos pendulares que se verificam em cada distrito, de acordo com o MAI.

Além do dispositivo de prevenção e intervenção rodoviária da ANEPC, a GNR já tem no terreno a Operação “Natal e Ano Novo 2021”, que decorre até 02 de janeiro, com o objetivo de intensificar o patrulhamento rodoviário nas vias de maior tráfego durante este período, através do esforço de patrulhamento, de forma a garantir as festividades e as deslocações em segurança.

A GNR terá em conta o maior fluxo rodoviário nos trajetos dos locais de residência habitual dos cidadãos para os locais de festividades associadas às comemorações do Natal e do Ano Novo.

Durante a operação, serão empenhadas várias valências das diversas Unidades da GNR, em várias ações de patrulhamento, fiscalização e sensibilização, estando particularmente atenta aos comportamentos de risco dos condutores, nomeadamente excesso de velocidade, manobras perigosas, correta sinalização e execução de manobras de ultrapassagem, de mudança de direção e de cedência de passagem, utilização indevida do telemóvel, circulação correta na via mais à direita, bem como a incorreta ou não utilização do cinto de segurança e/ou dos sistemas de retenção para crianças.

Também a PSP já deu início à operação “Polícia Sempre Presente: Festas em Segurança 2021-2022” através de um reforço nas estradas até 03 de janeiro.

A PSP aumentou a presença na via pública e intensificou a realização de operações de fiscalização, com especial incidência nas principais causas da sinistralidade, nomeadamente a velocidade excessiva, uso do telemóvel durante a condução, não uso de cinto de segurança e sistemas de retenção e condução sob o efeito de álcool e substâncias psicotrópicas.

O MAI refere ainda que a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) vai lançar duas campanhas que visam sensibilizar os condutores para os perigos associados a comportamentos de risco ao volante, tais como o excesso de velocidade, o efeito do álcool ou o uso do telemóvel nas viagens para os locais de encontro familiar ou diversão e no regresso a casa.

As campanhas serão divulgadas na televisão, rádio, imprensa regional e local e nas redes sociais, entre outros meios, nos períodos de 22 a 27 de dezembro e de 28 de dezembro a 2 de janeiro.

NACIONAL

MORTALIDADE INFANTIL REGRESSOU A NÍVEIS PRÉ-PANDEMIA – DGS

A taxa de mortalidade infantil estabilizou e regressou aos níveis pré-pandemia e, nos últimos dois anos, as mortes maternas baixaram, segundo dados preliminares da Direção-Geral da Saúde (DGS).

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A taxa de mortalidade infantil estabilizou e regressou aos níveis pré-pandemia e, nos últimos dois anos, as mortes maternas baixaram, segundo dados preliminares da Direção-Geral da Saúde (DGS).

A informação foi avançada à agência Lusa pela diretora-geral da Saúde, Rita Sá Machado, a propósito dos relatórios que a DGS divulga esta quinta-feira sobre a mortalidade infantil e materna no período 2017-2021.

“Aquilo que nós conseguimos ver, no caso da mortalidade materna, é que nos últimos dois anos, com análises preliminares, nós conseguimos ver até alguma diminuição e, no caso da mortalidade infantil, (…) uma estabilização, mas conseguimos ver que os níveis observados vão para aqueles níveis que eram os níveis pré-pandemia”, afirmou.

No caso da mortalidade materna, segundo explicou, o relatório incorpora o trabalho desenvolvido pela comissão criada em 2020 para analisar este fenómeno e também os dados recolhidos através do Sistema de Informação de Certificados de Óbito (SICO).

Sobre o trabalho da comissão criada em 2020 para estudar a mortalidade materna, cujo trabalho nunca foi tornado público, Rita Sá Machado explicou essa opção com o facto de tal documento conter “dados muito sensíveis” que poderiam permitir identificação de pessoas.

Quanto a distância entre o período abrangido pelos relatórios divulgados esta quinta-feira pela DGS e os números mais recentes já divulgados, por exemplo, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a responsável explicou: “São dois trabalhos distintos: num estamos a falar daquilo que são indicadores simples, olhando para tendências, se os indicadores vão aumentando ou diminuindo. Uma outra coisa foi o que trabalhámos de uma forma detalhada, olhando com uma dimensão mais profunda, com recomendações específicas”.

Os dados divulgados esta quita-feira indicam que após 2015 manteve-se o aumento do numero de mortes maternas, variando entre sete e 17. O valor máximo observado no período em análise verificou-se em 2020, coincidente com a pandemia de covid-19 (17 mortes).

Admite ainda que a aplicação dos respetivos mecanismos de melhoria pode justificar o aumento do número de mortes maternas e do Rácio de Mortalidade Materna (RMM) a partir de 2014, “pelo aumento da sensibilidade e pela diminuição de fenómenos de subnotificação”.

Segundo o relatório, a maioria (51,7%) das mortes maternas no quinquénio 2017-2021 ocorreu em mulheres em menos de 35 anos, apesar do Rácio de Mortes Maternas (que reflete a capacidade do sistema de saúde prestar os cuidados eficazes na prevenção e complicações que ocorrem) é superior nas mulheres com mais de 40 anos de idade.

O documento destaca igualmente a prevalência de carga de doença identificada antes da gravidez, considerando este indicador “de grande relevância”, uma vez que abrange 63% dos casos.

O diagnóstico da obesidade foi o mais prevalente, seguido da hipertensão arterial. Em 33,3% dos casos de morte materna foi identificado um Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou superior a 25kg/m2 (excesso de peso e obesidade).

A diretora-geral de Saúde sublinha que estas alterações sociodemográficas da população e a carga de doença estão a ter efeitos nas mães e, por isso, defende um acompanhamento das diretrizes emanadas pela DGS e da “própria prestação e organização dos serviços de saúde” para acompanhamento destas mães.

Nas conclusões do relatório, a DGS refere que embora a maioria das mortes maternas ocorra em mulheres portuguesas, o rácio de mortalidade materna (RMM) nas mulheres estrangeiras é superior.

Esta situação leva a responsável da DGS a considerar necessário “um melhor conhecimento dos próprios profissionais que estão no atendimento, para que o processo de atendimento seja mais célebre a algumas destas mulheres [estrangeiras]”.

A este propósito, a DGS recomenda no relatório a elaboração e divulgação de uma circular conjunta sobre procedimentos no atendimento de grávidas de nacionalidade estrangeira.

Questionada sobre se uma possível alteração na Lei de Bases da Saúde que restrinja acesso a cidadãos estrangeiros a casos urgentes ou se o ato for pago, Rita Sá Machado recorda:”uma grávida, quer no seu acompanhamento, quer em qualquer problema que tenha durante a gravidez, é sempre olhado como questões de urgência ou emergência”.

No relatório sobre a mortalidade materna, a DGS recomenda ainda que se assegure que uma grávida não vigiada tem uma consulta num prazo de uma semana após o pedido da unidade de saúde, seja qual for o trimestre da gravidez.

A melhoria da vigilância da saúde das grávidas em condições de risco e com necessidade de vigilância acrescida, garantindo de é encaminhada dos cuidados de saúde primários para consulta específica e ser atendida no praz máximo de duas semanas, são outras das recomendações.

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HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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