REGIÕES
PSD QUESTIONA O GOVERNO SOBRE FUTURAS MINAS NO DOURO
Os deputados do PSD questionaram hoje o Governo sobre se já comunicou à UNESCO a intenção de concessionar a pesquisa e prospeção de minerais em mais de 500 quilómetros quadrados do Alto Douro Vinhateiro (ADV), Património Mundial.
Os deputados do PSD questionaram hoje o Governo sobre se já comunicou à UNESCO a intenção de concessionar a pesquisa e prospeção de minerais em mais de 500 quilómetros quadrados do Alto Douro Vinhateiro (ADV), Património Mundial.
Na pergunta entregue na Assembleia da República, a que a Lusa teve acesso, os social-democratas perguntam se o Estado já solicitou à Entidade Gestora do ADV “um relatório de avaliação de impacte patrimonial dos projetos de prospeção e pesquisa de minerais” previstos para os concelhos de Alijó, Carrazeda de Ansiães, S. João da Pesqueira, Sabrosa, Torre de Moncorvo, Vila Flor e Vila Nova de Foz Côa, em “pleno Alto ADV”, Património Mundial da UNESCO “desde 14 de dezembro de 2001, na categoria de paisagem cultural, evolutiva e viva”.
Os deputados dos distritos de Vila Real, Bragança, Viseu e Guarda lembram que, de acordo com dois avisos publicados no Diário da República (DR), em abril e maio, está “em fase de atribuição de direitos de prospeção e pesquisa de depósitos minerais de ouro, prata, chumbo zinco, cobre, lítio, tungsténio, estanho e outros depósitos de minerais ferrosos e minerais metálicos associados” naquela zona.
Na pergunta dirigida ao ministro do Ambiente e da Ação Climática, os deputados do PSD alertam que “uma parte substancial dos projetos de prospeção e pesquisa poderão localizar-se no interior da área classificada como Património Mundial e Monumento Nacional”.
Os social-democratas observam que “os impactos dos mesmos podem constituir uma agressão do bem, acarretando modificações irreversíveis dos valores paisagísticos e culturais em presença”.
Querem, por isso, saber se o Governo já comunicou ao Comité do Património Mundial da UNESCO a intenção de atribuir os direitos de prospeção.
Os deputados perguntam ainda se o relatório da entidade gestor do ADV “serão ou não determinantes na atribuição de eventuais direitos de pesquisa e prospeção”.
O PSD quer também saber se “foram solicitados pareceres às entidades com responsabilidades diretas na gestão” do ADV, nomeadamente a Direção-Geral do Património Cultural, tutelada pelo Ministério da Cultura, e a Comissão de Coordenação da Região Norte, “responsável direta pela gestão”.
Os social-democratas questionam ainda se foram solicitados pareceres a “outras entidades que possam ter servidão no território, como a Agência Portuguesa do Ambiente, dado que algumas das áreas se encontram em Reserva Ecológica Nacional”.
“Se sim, quais as conclusões e as recomendações desses pareceres?”, perguntam.
Ambos os avisos do DR referidos na pergunta do PSD têm como requerente a empresa Fortescue Metals Group Exploration.
Um deles, datado de abril, diz respeito ao pedido para “atribuição de direitos de prospeção e pesquisa de depósitos minerais, numa área superior a 265 quilómetros quadrados, denominada Cabacos.
Esta zona está localizada nos concelhos de “Carrazeda de Ansiães, Torre de Moncorvo, São João da Pesqueira, Vila Flor e Vila Nova de Foz Côa”, acrescenta o DR.
O outro aviso, datado de 09 de maio, é relativo a 260,9 quilómetros quadrados da área denominada “Castelo”, localizada no concelho de Alijó, Carrazeda de Ansiães, São João da Pesqueira e Sabrosa.
A 30 de abril, a australiana Fortescue, que requereu a prospeção de lítio na zona de Fojo, que abrange os concelhos de Monção, Melgaço e Arcos de Valdevez, desistiu do pedido e comunicou a decisão à Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), divulgou a Lusa em maio.
As autarquias dos três municípios abrangidos por aquele pedido apresentaram uma “contestação conjunta” junto da DGEG, exigindo o indeferimento do pedido da empresa australiana.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
REGIÕES
MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE
A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.
A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.
Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.
Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.
Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.
Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.
No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.
Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.
A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.
Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.
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