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QUASE METADE DO TERRITÓRIO CONTINENTAL EM SECA METEOROLÓGICA

Quase metade do território de Portugal continental estava no final de maio em seca meteorológica fraca ou moderada, com maior enfoque na região Sul, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

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Quase metade do território de Portugal continental estava no final de maio em seca meteorológica fraca ou moderada, com maior enfoque na região Sul, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

A 31 de maio cerca de 48% do território estava em seca meteorológica fraca (36,3%) a moderada (11,9), enquanto no final de abril, apenas 8% do território estava em seca fraca.

De acordo com o Boletim, houve um aumento da área em seca na região Sul, bem como da sua intensidade, com grande parte do distrito de Beja e o sotavento Algarvio a enfrentarem seca moderada.

No final de maio, 36,3% do território estava na classe de seca fraca, 35,4% na classe normal, 11,9% em seca moderada, 11,9% na chuva fraca, 3,0% em chuva moderada e 1,5% em chuva severa.

O instituto classifica em nove classes o índice meteorológico de seca, que varia entre “chuva extrema” e “seca extrema”.

De acordo com o IPMA, existem quatro tipos de seca: meteorológica, agrícola, hidrológica e socioeconómica.

Os dados do Boletim Climatológico do IPMA indicam também que o mês passado classificou-se como normal em relação à temperatura do ar e seco quanto à precipitação.

Durante o mês ocorreram duas ondas de calor, tendo a primeira sido registada no período de 07 a 12, com a duração de seis dias a abranger alguns locais do interior Centro e Sul, e a segunda no final de maio, tendo-se prolongado até aos primeiros dias do mês de junho em alguns locais do Norte, interior Centro, vale do Tejo e interior Sul.

Segundo os dados, o total de precipitação mensal (33,5 milímetros), foi inferior (28,9 milímetros) ao valor médio 1981-2010

No que diz respeito à percentagem de água no solo, o instituto refere que houve uma diminuição muito significativa da percentagem em todo o território.

As regiões do nordeste transmontano e vale do Tejo registaram valores de percentagem de água no solo entre 20 a 40% e a região sul, em particular o Baixo Alentejo com valores inferiores a 20%.

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VALPAÇOS: UTAD ALIA-SE A PRODUTORES NO COMBATE AO FUNGO DA CASTANHA

Investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) apresentaram hoje aos produtores de Valpaços uma solução para ajudar a combater a podridão da castanha, um fungo que estragou cerca de 40% da produção em 2023.

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Investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) apresentaram hoje aos produtores de Valpaços uma solução para ajudar a combater a podridão da castanha, um fungo que estragou cerca de 40% da produção em 2023.

Na aldeia de Rio Bom, perto de Carrazedo de Montenegro, Valpaços, realizou-se uma ação de demonstração de como aplicar o tratamento nos castanheiros, através da pulverização, de forma a evitar a ocorrência do fungo que provoca a podridão da castanha.

Nesta zona, em plena Serra da Padrela, no distrito de Vila Real, situa-se a maior mancha de castanha judia da Europa, o fruto que é a principal fonte de rendimento para muitas famílias.

José Gomes Laranjo, investigador do Centro de Investigação e de Tecnologias Agroambientais e Biológicas (CITAB), da UTAD, disse à agência Lusa que o impacto do fungo ‘Gnomoniopsis castaneae’, que provoca a podridão castanha, tem vindo a aumentar de ano para ano e, só em 2023, estragou “cerca de 40% da produção nacional”.

A demonstração que decorreu hoje está inserida no protocolo “Salvar a Castanha” assinado pela UTAD e pela Agromontenegro, uma empresa local de unidade de transformação, embalagem e comercialização de castanha.

Os destinatários desta iniciativa são cerca de 100 agricultores que, no seu conjunto, exploram cerca de 1.000 hectares de souto.

O investigador explicou que o tratamento consiste na aplicação de um composto nutritivo, importado de Itália, e que é constituído à base de zinco, manganês e molibdénio nas copas dos castanheiros.

“Com este tratamento vamos ajudar a controlar o fungo que se instala nas flores femininas do castanheiro, as quais irão originar, mais tarde, os ouriços com castanhas”, explicou José Gomes Laranjo.

No ano passado, produtores de castanha desta zona queixaram-se de falta de informação e de não terem sido avisados atempadamente para a necessidade de um tratamento que ajudasse a evitar o fungo, que estraga o interior da castanha e que provocou a queda do preços de venda deste fruto.

O responsável frisou que o objetivo do trabalho que está a ser feito no terreno é que, na próxima campanha, “haja castanhas com qualidade” e “restaurar a confiança junto dos consumidores”.

“É um problema novo, a produção não o conhece ainda, não sabe muito bem o que fazer, mas nós sabemos, porque andamos a estudá-lo desde 2020/21”, salientou, referindo-se ao trabalho de investigação efetuado pela Associação Europeia da Castanha (Eurocastanea).

O investigador explicou que foram testados vários produtos até se encontrar um tratamento que pode ajudar a fazer um controlo da podridão.

No terreno sensibilizam-se agora os produtores para o tratamento dos castanheiros porque “este é o momento” de fazer o tratamento e impedir que ocorra a infeção das flores.

“Normalmente, é nesta altura do ano que ocorre a infeção, pelo que é importante passar esta informação o quanto antes. Esperamos que na próxima campanha de colheita se possam refletir os resultados deste dia e de outros como este”, referiu o investigador.

Acrescentou ainda que este ano há condições favoráveis para a infeção dos castanheiros, por causa da humidade e do calor que se têm verificado.

“O setor não pode ter mais um ano com o nível da qualidade da castanha que teve em 2023 e há que fazer alguma coisa”, frisou.

José Gomes Laranjo salientou que há outros produtores de outras regiões, para além de Carrazedo de Montenegro, que já se mostraram interessados na aplicação deste tratamento.

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BOTICAS: AGRICULTORES PEDEM MANUTENÇÃO DO PROGRAMA “CABRAS SAPADORAS”

O programa “Cabras Sapadoras” envolveu em cinco anos 1.500 cabras e ovelhas em Boticas e ajudou a prevenir incêndios neste concelho, disse o presidente da Cooperativa Agrícola, que pediu a sua continuidade ao Governo.

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O programa “Cabras Sapadoras” envolveu em cinco anos 1.500 cabras e ovelhas em Boticas e ajudou a prevenir incêndios neste concelho, disse o presidente da Cooperativa Agrícola, que pediu a sua continuidade ao Governo.

“Eu penso que foi um programa fantástico, mesmo, porque foi um programa que interveio diretamente na floresta e, ao mesmo tempo, permitiu que os agricultores tivessem um pouco mais de rendimento”, afirmou hoje à agência Albano Álvares, presidente da Cooperativa Agrícola de Boticas (CAPOLIB).

Durante cinco anos, cerca de 1.500 cabras e ovelhas ajudaram a prevenir incêndios rurais no concelho de Boticas, no âmbito de uma candidatura submetida pela cooperativa agrícola local ao programa “Cabras Sapadoras” lançado pelo Governo.

Albano Álvares salientou que este foi “o maior projeto de pastoreio do país”.

A iniciativa contou com a adesão de 10 pastores, que dispuseram de um apoio financeiro, e uma área de intervenção cerca de 100 hectares definida pelo Instituto de Conversação da Natureza e Florestas (ICNF).

O financiamento de cerca de 50 mil euros foi distribuído pelos pastores ao longo da vigência do programa.

Concluído em dezembro, e sem que se tenha verificado a abertura de uma nova medida, Albano Álvares defendeu que “o programa deve continuar”.

“E vamos fazer chegar às instâncias oficiais esse nosso desejo de que este programa tenha continuidade”, sublinhou o responsável pela cooperativa instalada no norte do distrito de Vila Real, que adiantou a intenção de sensibilizar o Governo para o efeito.

E repetiu que “em termos de sustentabilidade ambiental, em termos de intervenção no terreno, de mitigação dos incêndios, foi um programa fantástico”.

Albano Álvares realçou que o principal objetivo do “Cabras Sapadoras” era o de tornar o pastoreio no principal agente no combate aos incêndios, tal como se verificou durante séculos nestes territórios rurais.

“E, de facto, não houve incêndios nestas zonas, porque os pastores estiverem lá a zelar pelo bom funcionamento dos ecossistemas”, frisou, defendendo incentivos para que quem vive nos territórios do interior continue a manter os seus rebanhos.

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