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QUERES VIVER NAS NUVENS ?

Já imaginaste viver num prédio com 1 Km de altura ? Está em construção o prédio mais alto do Mundo ! A Kingdom Tower está a ser construída na Arábia Saudita, vai ter um quilómetro de altura … razão para dizer que se vive literalmente nas nuvens ! Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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A Kingdom Tower está a ser construída na Arábia Saudita, vai ter um quilómetro de altura e espera-se que esteja concluída em 2020.

Considerado por muitos a “Big Apple” do Médio Oriente, o Dubai sempre foi um país conhecido pelas suas extravagâncias e caso disso é o famoso Burj Khalifa, com uns meros 828 metros de altura.

Porém, este título de prédio mais alto do mundo pode estar prestes a passar para outro país, isto porque, segundo a BBC, está a ser construída em Jeddah, na Arábia Saudita, a Kingdom Tower.

O edifício, que vai ter um quilómetro de altura e 200 andares, estava com as obras em suspenso, algo que vai mudar agora que o financiamento da construção já está assegurado.

De acordo com um comunicado divulgado pelo governo saudita, 26 andares já foram erguidos e conclui-se que o edifício esteja pronto em 2020, com um custo total de 1,23 mil milhões de dólares.

“Com este acordo, vamos estabelecer um novo e inédito recorde no desenvolvimento imobiliário, algo que cumpre o objetivo da empresa em criar um centro urbano de primeira linha que ofereça um estilo de vida avançado”, afirmou Mounib Hammoud, diretor da Jeddah Economic Company, empresa estatal saudita que ficou responsável pelo projeto.

“Isto vai permitir que Jeddah tenha um novo marco icónico, capaz de atrair pessoas de todas as esferas sociais, com uma extensa quantidade de serviços e multiplicidade de utilizações”, acrescentou.

Segundo o jornal Saudi Gazette, construir o arranha-céus não vai ser tarefa fácil, tanto que vão ser precisas cerca de 80 mil toneladas de aço.

Engenheiros envolvidos no projeto contam que foi necessário construir fundações com 60 metros de profundidade para sustentar o edifício porque, devido à proximidade do mar, a maresia poderia corroer a estrutura.

Outro obstáculo são os ventos fortes, um problema que foi ultrapassado fazendo com que o formato da torre não fosse homogéneo.

“Como o formato do edifício se altera, os ventos vão contorná-lo e não haverá um impacto tão forte como aconteceria se fosse um bloco todo igual”, explicou Gordon Gill, um dos arquitetos responsáveis pelo projeto.

A ideia para construir esta torre veio do príncipe saudita Alwaleed Bin Talal Alsaud, atualmente o homem mais rico do Médio Oriente e sobrinho do rei Abdullah.

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O MANTO DA TERRA É MENOS MISTURADO DO QUE SE PENSAVA – ESTUDO

Um estudo sismológico indica que as duas enormes ‘ilhas’ existentes sob a superfície da Terra estão a uma temperatura mais elevada do que o material circundante, indicando que o manto da Terra é menos misturado do que se pensava.

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Um estudo sismológico indica que as duas enormes ‘ilhas’ existentes sob a superfície da Terra estão a uma temperatura mais elevada do que o material circundante, indicando que o manto da Terra é menos misturado do que se pensava.

Ambas as ‘ilhas’ foram descobertas no final do século passado. Os investigadores definem-nas como dois “supercontinentes” localizados entre o núcleo e o manto da Terra: um sob África e o outro sob o Oceano Pacífico, ambos a mais de 2000 quilómetros abaixo da superfície da Terra.

“Estas duas grandes ilhas estão rodeadas por uma espécie de ‘cemitério’ de placas tectónicas que foram transportadas para lá por um processo de subducção, em que uma placa submerge sob outra e se afunda da superfície da Terra até uma profundidade de quase 3.000 quilómetros”, realçou Arwen Deuss, sismóloga da Universidade de Utrecht, nos Países Baixos, e uma das autoras do estudo publicado na quarta-feira na revista Nature.

Até agora, os modelos sísmicos utilizavam apenas velocidades de onda para distinguir a composição e as características térmicas de diferentes partes da estrutura interna da Terra.

A investigação atual combinou as velocidades das ondas com uma técnica chamada “observações de atenuação” que permitiu o estudo do interior da Terra em três dimensões, algo “fundamental para compreender a evolução da composição” do manto, apontaram os autores.

A nova técnica permitiu-lhes “obter uma visão do interior do planeta, semelhante à que os médicos obtêm do corpo humano através dos raios X”.

Os resultados indicaram que, quando atingem estas ‘ilhas’ interiores do tamanho de continentes, as ondas abrandam porque a temperatura é mais elevada.

Ao estudar a composição dos minerais no manto, os investigadores descobriram também que o tamanho dos grânulos minerais nestas ‘ilhas’ gigantes é visivelmente maior do que nas placas tectónicas ‘mortas’ que as rodeiam.

“Estes grânulos minerais não crescem de um dia para o outro, o que só pode significar uma coisa: são muito maiores, mais rígidos e, por isso, mais antigos do que os cemitérios de camadas mortas circundantes. Isto indica que as ‘ilhas’ não participam no fluxo no manto terrestre”, explicou outra autora, Sujania Talavera-Soza, da mesma universidade.

“Ao contrário do que nos ensinam os livros de geografia, o manto também não pode ser bem misturado. Há menos fluxo no manto terrestre do que pensamos”, acrescentou Talavera-Soza.

O conhecimento do manto terrestre é essencial para compreender a evolução do planeta e de outros fenómenos à superfície da Terra, como os vulcões e a formação de montanhas.

Para este tipo de investigação, os sismólogos aproveitam as oscilações provocadas por fortes sismos que ocorrem a grandes profundidades, como o que ocorreu na Bolívia em 1994 — 650 quilómetros abaixo da superfície — sem causar danos ou vítimas, e a descrição matemática da força destas oscilações.

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UNIVERSIDADE DE COIMBRA LANÇA LIVRO PARA IDENTIFICAÇÃO DE ABELHAS DE PORTUGAL

A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) lançou um livro técnico para identificação de géneros de abelhas de Portugal.

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A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) lançou um livro técnico para identificação de géneros de abelhas de Portugal.

A obra “Chaves Dicotómicas dos Géneros de Abelhas de Portugal. Hymenoptera: Anthophila”, uma adaptação e tradução de “Key to the Genera of European Bees (Hymenoptera: Anthophila)”, é o primeiro a ser publicado sobre o tema para Portugal e em português, revelou a FCTUC, em nota enviada à agência Lusa.

Produzido no âmbito dos projetos PolinizAÇÃO e EPIC-Bee, em colaboração com a Imprensa da Universidade de Coimbra, o livro já está disponível para ‘download’ gratuito.

“Desenvolvido como uma ferramenta para a identificação de géneros de abelhas, o livro destina-se principalmente a um público académico e técnico, constituindo um marco significativo no campo da entomologia e um contributo valioso para a conservação dos insetos polinizadores”, referiu a FCTUC.

A produção do livro técnico contou com o envolvimento de investigadores do FLOWer Lab do Centro de Ecologia Funcional e do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC, nomeadamente Hugo Gaspar, Sílvia Castro e João Loureiro.

“Este livro preenche uma lacuna de décadas na investigação sobre as abelhas selvagens em Portugal, uma vez que atualiza o conhecimento e aproxima-o da comunidade entomológica nacional através da adaptação e tradução para a língua portuguesa”, afirmou o entomólogo e aluno de doutoramento da FCTUC, Hugo Gaspar.

O trabalho “será extremamente útil não só para investigadores que trabalham no estudo e conservação de polinizadores, mas também para estudantes, naturalistas e para todos os que tiverem interesse em aprender sobre a identificação de abelhas”, acrescentou.

A obra contou também com a colaboração do investigador da Universidade do Porto, José Grosso-Silva, e da equipa de investigadores ligada ao Laboratório de Zoologia da Universidade de Mons (Bélgica), através dos projetos europeus Spring, Orbit e Epic-Bee.

A FCTUC declarou que este lançamento reforça o compromisso da Universidade de Coimbra em promover a ciência e desenvolver ferramentas de apoio à investigação científica e ao conhecimento sobre biodiversidade.

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