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REACENDIMENTO NO FOGO DE MONCORVO QUE AVANÇA COM DUAS FRENTES ATIVAS

O incêndio no concelho de Moncorvo, que começou na quinta-feira e foi dado como dominado hoje ao início da manhã, reacendeu-se esta tarde e lavra “com intensidade” em duas frentes ativas, disse fonte da Proteção Civil.

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O incêndio no concelho de Moncorvo, que começou na quinta-feira e foi dado como dominado hoje ao início da manhã, reacendeu-se esta tarde e lavra “com intensidade” em duas frentes ativas, disse fonte da Proteção Civil.

“Houve fortes reacendimentos durante a tarde de hoje e o fogo lavra com intensidade junto às aldeias de Adeganha e Cardanha e tem duas frentes ativas”, concretizou à Lusa o Comandante Operacional Distrital de Operações e Socorro (CODIS) de Bragança, João Noel Afonso.

Segundo o responsável, o dispositivo de combate está ser reorganizado para fazer frente às chamas que consomem várias zonas de mato e agrícola.

De acordo com João Noel Afonso, até ao momento “não há não populações em perigo”.

O presidente da Câmara de Torre de Moncorvo indicou hoje à Lusa que, numa primeira estimativa, a área ardida no incêndio de quinta-feira em Adeganha e Cardanha ultrapassou os mil hectares, tendo causado “elevados prejuízos agrícolas e florestais”.

“Numa primeira análise, estimamos que o fogo tenha destruído uma área de mato e floresta superior a mil hectares. Há elevados prejuízos no setor apícola e da cortiça e vamos de imediato fazer um levantamento da situação para podermos ajudar que quase tudo perdeu”, concretizou Nuno Gonçalves.

O autarca vincou que arderam vários armazéns nos Estevais, Cardanha e Adeganha, os quais tinham no seu interior alfaias agrícolas e outros utensílios ligados à lavoura, sendo importante fazer esse levantamento dos estragos, para depois ser comunicado ao mistério da Agricultura e outras entidades competentes.

O alerta para o incêndio na União de Freguesias de Adeganha e Cardanha foi dado às 14:41 de quinta-feira.

Segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), consultada às 18:10, estavam hoje empenhados no combate às chamas 145 bombeiros apoiados por 54 viaturas e um meio aéreo e seis máquinas de rastos.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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