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REDONDO: ÁRBITRO DE FUTEBOL DETIDO POR ABUSO DE MENORES E PORNOGRAFIA

Um jovem, de 18 anos, foi detido pela Polícia Judiciária por crimes de pornografia de menores, abuso sexual de crianças e aliciamento de menores para fins sexuais, no concelho de Redondo (Évora), revelou fonte policial.

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Um jovem, de 18 anos, foi detido pela Polícia Judiciária por crimes de pornografia de menores, abuso sexual de crianças e aliciamento de menores para fins sexuais, no concelho de Redondo (Évora), revelou fonte policial.

A mesma fonte indicou à agência Lusa que o suspeito foi detido, na quinta-feira, na sua residência, na vila de Redondo, e está a ser presente, hoje à tarde, a primeiro interrogatório judicial no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Évora.

O jovem, que “é árbitro de futebol infantil, bombeiro e estudante no centro de formação de Évora do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP)”, foi detido, “em flagrante delito, pela posse e partilha de pornografia de menores”, disse a fonte.

“Está indiciado, pelo menos, por quatro crimes de pornografia de menores, três de abuso sexual de crianças e outros três de aliciamento, mas as investigações prosseguem”, frisou a fonte.

O suspeito, “utilizando o facto de ser árbitro de futebol, tinha acesso a muitos jovens e designava-se como ‘olheiro’ de um grande clube de futebol”, relatou.

A partir daí, “aliciava os menores” e convencia-os “a trocarem fotos e vídeos com atos sexuais de relevo, dele, dos próprios menores e também de outros”, acrescentou.

No âmbito de um inquérito judicial, a Polícia Judiciária (PJ) deu cumprimento, na quinta-feira, a um mandado de busca domiciliária à residência do jovem, que culminou com a sua detenção, visto que tinha na sua posse “vídeos de natureza pornográfica”.

Já no dia de hoje, os elementos policiais efetuaram buscas nos edifícios da corporação de Bombeiros de Redondo e do centro de formação profissional de Évora.

A PJ pretende ainda, no âmbito das investigações, “ouvir mais menores com os quais o suspeito contactou” e proceder à “análise informática forense” dos materiais apreendidos, nomeadamente “de um telemóvel e um disco externo”, pelo que “o número de crimes ainda pode vir a aumentar”.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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