REGIÕES
REGIÕES: CIM DO ALTO TÂMEGA VAI DISTRIBUITR 90 MIL MÁSCARAS PELA POPULAÇÃO
A Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Tâmega vai adquirir cerca de 90 mil máscaras comunitárias e distribuir uma por cada cidadão de forma a preparar a população para o “pós-confinamento”, adiantou hoje à Lusa o presidente.
A Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Tâmega vai adquirir cerca de 90 mil máscaras comunitárias e distribuir uma por cada cidadão de forma a preparar a população para o “pós-confinamento”, adiantou hoje à Lusa o presidente.
“Vamos avançar para a compra de cerca de 90 mil máscaras, a população estimada do Alto Tâmega, e entregar essa máscara comunitária, que pode ser lavada inúmeras vezes”, destacou o responsável pelo organismo, Orlando Alves.
O presidente da CIM Alto Tâmega, que junta seis municípios do distrito de Vila Real, explicou que esta será uma forma de preparar a população para o “pós-confinamento” devido à pandemia de covid-19.
“Quando as medidas de confinamento mudarem não vai haver uma abertura sem regras, e porventura nunca mais voltaremos a fazer o que fazíamos”, considerou.
O também presidente da Câmara de Montalegre lembrou que “o uso da máscara será imposto e extensivo a toda a população portuguesa”.
A CIM Alto Tâmega, que junta os municípios de Chaves, Montalegre, Boticas, Valpaços, Ribeira de Pena e Vila Pouca de Aguiar, está agora em negociações com uma empresa candidata ao fornecimento, sendo que cada máscara comunitária deverá ter o custo de pouco mais de um euro, acrescentou.
“Caberá depois a cada município articular a melhor forma de fazer chegar as máscaras aos cidadãos”, vincou Orlando Alves.
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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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