REGIÕES
REGIÕES: GOVERNO AINDA ESTÁ A CONTABILIZAR OS PREJUÍZOS DA DEPRESSÃO ELSA
O Governo ainda está a proceder ao levantamento dos prejuízos da depressão Elsa, ocorrida em dezembro de 2019, e os montantes de ajuda aos municípios também estão por definir, segundo um documento a que a Lusa teve hoje acesso.
O Governo ainda está a proceder ao levantamento dos prejuízos da depressão Elsa, ocorrida em dezembro de 2019, e os montantes de ajuda aos municípios também estão por definir, segundo um documento a que a Lusa teve hoje acesso.
A posição do governo foi transmitida numa resposta aos deputados do PSD Duarte Marques, Isaura Morais e João Moura, eleitos por Santarém, e por Cláudia André, eleita por Castelo Branco, que questionaram o executivo acerca dos apoios à recuperação dos danos causados pela depressão Elsa.
Os deputados querem saber se o Governo tem algum levantamento feito sobre os prejuízos causados pela depressão Elsa e que iniciativas pretende desenvolver para apoiar os municípios na reposição das infraestruturas danificadas.
Nos esclarecimentos dados pelo gabinete da Ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, a que a agência Lusa teve hoje acesso, pode ler-se que “o levantamento dos prejuízos nas zonas mais afetadas pela depressão Elsa está a ser feito pelas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (…) com o envolvimento da Direção Geral das Autarquias Locais, em colaboração com os municípios, que têm remetido a informação necessária para melhor apurar quais os auxílios a conceder e quais os montantes em causa”.
Na pergunta dirigida à ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, os deputados lembravam que a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIM Médio Tejo) já havia feito um levantamento dos prejuízos verificados em todos os concelhos da região, no sentido de fazer chegar ao Governo um pedido de ajuda para dar resposta a estas situações.
Na resposta, o Governo afirma que “está a concluir o levantamento junto de todos os municípios e regiões afetadas e, com base nos valores totais apurados e no que consta da nova lei de enquadramento orçamental, será determinado o financiamento que será possível alocar, para fazer face aos prejuízos causados pela depressão Elsa”.
O mau tempo em dezembro do ano passado causou prejuízos de 6,7 milhões de euros (ME) em 10 dos 13 concelhos do Médio Tejo, anunciou a 09 de janeiro a Comunidade Intermunicipal, que afirmava então esperar do Governo apoios específicos para os estragos em infraestruturas.
Na mesma pergunta, os deputados do PSD faziam notar que, “provavelmente, muitos outros concelhos do país precisaram do mesmo tipo de ajuda por parte do Governo, seja através de um apoio direto, de uma linha de crédito ou até de mobilização de fundos europeus” para fazer face aos prejuízos.
Os sociais-democratas sublinharam ainda que algumas destas estruturas, como “estradas e pontes, não tendo sido destruídas, ficaram numa situação de enorme fragilidade, o que obriga a uma intervenção imediata para evitar situações perigosas para a segurança de pessoas e bens”.
Por fim, questionaram ainda “que iniciativas pretende o Governo desenvolver, ou se já desenvolveu, para apoiar os cidadãos e empresas afetados pelo mau tempo, em particular pela depressão Elsa, e que não estejam protegidos por seguros, a recuperar dos prejuízos causados”.
Com uma população na ordem dos 250 mil habitantes, a CIMT é composta pelos municípios de Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Sertã, Tomar, Torres Novas, Vila de Rei e Vila Nova da Barquinha.
Os efeitos do mau tempo provocaram três mortos e deixaram 144 pessoas desalojadas e outras 352 deslocadas por precaução, registando-se mais de 11.600 ocorrências, na maioria inundações e quedas de árvores.
O mau tempo provocado pela depressão Elsa, entre os dias 18 e 20 de dezembro, a que se juntou no dia 21 a depressão Fabien, provocou também condicionamentos na circulação rodoviária e ferroviária, bem como danos na rede elétrica, afetando a distribuição de energia a milhares de pessoas, em especial na região Centro.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
REGIÕES
OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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