NACIONAL
RELATÓRIO DE SEGURANÇA INTERNA DE 2024 SEM DADOS DE NACIONALIDADE E GÉNERO
O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.
O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.
“O Relatório Anual de Segurança Interna 2024, encontra-se em fase de execução, não se prevendo alterações relativamente ao modelo e conteúdo. Deste modo, os dados respeitantes a crimes praticados por estrangeiros, vão continuar a poder ser consultados no capítulo relativo à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais”, refere o Sistema de Segurança Interna, numa resposta enviada à Lusa.
A 15 de janeiro, num debate quinzenal na Assembleia da República, o primeiro-ministro manifestou abertura a uma proposta do presidente da Iniciativa Liberal para que o Relatório Anual de Segurança Interna inclua no futuro dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género.
Na resolução entregue no parlamento, a IL defende que o RASI passe a divulgar a nacionalidade e o género dos criminosos e das vítimas, argumentando que esses dados contribuiriam para combater a desinformação.
O Sistema de Segurança Interna acrescenta ainda que “qualquer eventual alteração que este relatório possa vir a sofrer, apenas deverá ter lugar no próximo ano”.
O RASI, que reúne as estatísticas da criminalidade das forças e serviços de segurança, é da responsabilidade do Sistema de Segurança Interna e é entregue anualmente na Assembleia da República até 31 de março.
NACIONAL
ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.
De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.
No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.
Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.
NACIONAL
JUSTIÇA: 15 SUSPEITOS ACUSADOS DE VENDER DROGA ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS
O Ministério Público (MP) acusou 15 pessoas de, entre novembro de 2023 e maio de 2024, venderem droga proveniente de Espanha através de um canal nas redes sociais, adiantou esta segunda-feira a Procuradoria-Geral Regional do Porto.
O Ministério Público (MP) acusou 15 pessoas de, entre novembro de 2023 e maio de 2024, venderem droga proveniente de Espanha através de um canal nas redes sociais, adiantou esta segunda-feira a Procuradoria-Geral Regional do Porto.
Os 15 arguidos estão indiciados por tráfico de droga agravado e, um deles, responde também por posse de arma proibida.
Segundo o MP, os suspeitos, entre novembro de 2023 e maio de 2024, dedicaram-se à compra, detenção, venda, distribuição e cedência de droga quer a consumidores que os procuravam, quer a outras pessoas que os contactavam e que para si revendiam.
Esta atividade era encabeçada por dois arguidos que, através da criação de um canal nas redes sociais, a dinamizaram, referiu.
O MP salientou que, durante esse período, os arguidos transacionaram cerca de 721 quilos de haxixe, que compravam no sul de Espanha, e ainda canábis folha, cocaína, MDMA, heroína e cogumelos alucinogénios.
A droga era, depois, distribuída por diversas localidades do país, nomeadamente no Porto, Viana do Castelo, Aveiro, Felgueiras, Barcelos, Leiria, Guarda, Covilhã, Bragança, Amarante, Vila Nova de Famalicão, Matosinhos, Viseu, Paços de Ferreira, Mirandela, Lisboa e Penafiel, frisou o MP.
Durante a investigação foram apreendidos mais de 61 quilos de haxixe, armas de fogo, munições, instrumentos de corte, mistura e embalamento de droga, carros, telemóveis e 120 mil euros.
O MP requereu a perda a favor do Estado dos bens e valores apreendidos e, ainda, das vantagens obtidas pelos arguidos com as operações de compra e venda que fizeram.
Cinco destes 15 arguidos estão em prisão preventiva, salientou o MP.
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