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NACIONAL

RESTAURANTES CONSIDERAM ‘INCOMPREENSÍVEL’ FALTA DE REGRAS PARA A REABERTURA

A associação nacional de restaurantes PRO.VAR classificou hoje de “incompreensível” que os empresários da restauração desconheçam o plano das regras de higiene e segurança quando faltam sete dias úteis para a reabertura do setor, marcada para o dia 18.

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A associação nacional de restaurantes PRO.VAR classificou hoje de “incompreensível” que os empresários da restauração desconheçam o plano das regras de higiene e segurança quando faltam sete dias úteis para a reabertura do setor, marcada para o dia 18.

“A Associação Nacional de Restaurantes está extremamente preocupada com a falta de divulgação das regras de higiene e segurança no âmbito da covid-19. É incompreensível que a uma semana (sete dias úteis) dos espaços de restauração abrirem ainda não serem conhecidas as regras de higiene e segurança para o setor”, lê-se hoje num comunicado da PRO.VAR.

A 30 de abril, a PRO.VAR já tinha reclamado que as medidas de segurança para combater a covid-19 deveriam ser testadas “em contexto quase real” antes da reabertura dos restaurantes, que está prevista para o dia 18 de maio, com o objetivo de retificar a tempo qualquer erro.

Hoje, a PRO.VAR alerta que o tempo que resta é “muito curto” para assegurar o funcionamento dos estabelecimentos com as alterações que vão ser exigidas pelo Governo.

Segundo a associação, o Governo está a “ultimar os documentos junto das entidades competentes” para depois serem conhecidas as medidas de orientação e normativas para o setor da restauração, que são da responsabilidade da Direção-Geral da Saúde, Autoridade para as Condições de Trabalho e Autoridade de Segurança Alimentar e Económica,.

“A PRO.VAR apela a todas as entidades envolvidas que sejam céleres na conclusão do processo” e solicita o documento final “antes de se tornar público”, para que possam observar e procurar um último consenso.

A PRO.VAR reclama ainda para o setor da restauração um selo do género do “Clean&Safe” que está destinado apenas a Empresas Turísticas.

No plano de contingência para a retoma do setor da restauração no dia 18 de maio, a associação defende, por exemplo, que os clientes se sentem com distâncias seguras e que desinfetem das mãos à entrada do restaurante.

A medição da temperatura corporal, realização de testes covid-19 aos trabalhadores de 15 em 15 dias e “desinfeção integral” das mesas e cadeiras após os clientes saírem são outras das medidas que a PRO.VAR propôs ao Governo para o setor.

Portugal registou hoje 1.089 mortos relacionadas com a covid-19 e 26.182 infetados, com a região Norte a registar o maior número de mortos (623), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (226), do Centro (213) Algarve (13), dos Açores (13) e do Alentejo que regista um caso, segundo dados da Direção Geral da Saúde.

A nível global, a covid-19 já provocou mais de 254 mil mortos e infetou quase 3,6 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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