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CRISE: NA REGIÃO NORTE REABRIRAM 60% DOS RESTAURANTES

O presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal declarou que 60% dos restaurantes do Porto e Norte abriram hoje com planos de contingência, no primeiro dia da retoma do setor da restauração em contexto de covid-19.

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O presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal declarou que 60% dos restaurantes do Porto e Norte abriram hoje com planos de contingência, no primeiro dia da retoma do setor da restauração em contexto de covid-19.

“No dia de hoje abrem na região do Porto e Norte de Portugal cerca de 60% dos restaurantes”, disse o presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), Luís Pedro Martins, numa conferência de imprensa que decorreu num restaurante em Matosinhos.

Luís Pedro Martins declarou que notaram que ao longo da manhã de hoje os restaurantes que abriram conseguiram implementar os seus planos de contingência para poder receber os clientes.

“Aquilo que nós temos estado a perceber ao longo da manhã é que, de facto, os restaurantes estão preparados. Todos eles implementaram os seus planos de contingência e poderão receber agora os clientes na melhor forma possível”, afirmou.

Questionado pelos jornalistas sobre se a TPNP concorda com a medição da temperatura corporal a cada cliente, Luís Pedro Martins disse concordar, mas referiu que essa regra tem de ser feita de forma “não intrusiva”.

“Nós concordamos que isso seja feito, mas não de forma intrusiva e felizmente há formas de o fazer e não tem de ser o contacto de um a um. Hoje há muitos espaços que estão a adquirir as câmaras térmicas que permitem saber quem é que entra com temperatura acima do que é permitido”, declarou.

O presidente da TPNP recordou ainda a nova linha de apoio (80% a fundo perdido) para os restaurantes gastarem na aquisição de equipamentos para a medição de temperatura corporal, manutenção dos seus espaços, limpeza diária ou até no fornecimento eventual de máscaras aos clientes.

A nova medida de apoio foi anunciada no início deste mês de maio pelo Governo.

“Felizmente essa linha já está em vigor e os restaurantes já podem aceder a ela”, disse.

A conferência de imprensa foi realizada no Gaveto, um dos cerca de 500 restaurantes que existem no concelho de Matosinhos, um município que é considerado a “grande sala de almoçar e jantar da região”, explicou Luís Pedro Martins.

“Hoje é um dia muito importante e estamos hoje simbolicamente a marcar esta abertura e a transmitir que podemos voltar a regressar àquela que é uma das melhores gastronomias do mundo, a portuguesa, mas fazê-lo, obviamente, respeitando todas as regras que a Direção-Geral da Saúde vai impondo”, concluiu, lembrando que o setor da restauração, tal como a generalidades das atividades turísticas, esteve parado e sem faturar “durante dois longos meses”.

Os restaurantes, cafés e pastelarias, que até aqui podiam funcionar apenas em ‘take-away’ ou com entregas, reabrem hoje portas, podendo servir os clientes no interior dos espaços, com normas de segurança e lotação máxima reduzida a metade.

De acordo com o Plano de Desconfinamento, aprovado em Conselho de Ministros, na sexta-feira, restaurantes, cafés, pastelarias, assim como lojas com porta aberta para a rua até 400 metros quadrados, salvo exceções definidas pelas autarquias, voltam hoje a receber clientes no interior dos espaços.

Portugal regista hoje 1.231 mortes relacionadas com a covid-19 e 29.209 infetados, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção Geral da Saúde, com a região Norte a que registar o maior número de mortos (698), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (279).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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