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NACIONAL

RICARDO ROBLES E A HISTÓRIA DO “BEM PREGA FREI TOMÁS …”

O vereador do BE rosto contra a “especulação” comprou um prédio em Alfama por 370 mil euros, e depois quis vendê-lo por 5,7 milhões de euros … não sem antes de livrar dos inquilinos. Uma notícia do Jornalista Tomás Albino Gomes.

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O vereador do BE rosto contra a “especulação”, Ricardo Robles,  comprou um prédio em Alfama por 370 mil euros, e depois quis vendê-lo por 5,7 milhões de euros … não sem antes de livrar dos inquilinos. Depois do tema se tornar polémico, Ricardo Robles decide retirar o imóvel do mercado, alegando razões familiares. Uma notícia do Jornalista Tomás Albino Gomes.


O vereador contra o “carrossel da especulação” comprou um prédio em Alfama por 370 mil euros, restaurou-o, estabeleceu acordos com os inquilinos e colocou-o no mercado, agora com o edifício avaliado em 5,7 milhões de euros. Ricardo Robles diz que o prédio teve de ser retirado do mercado por “razões familiares” e diz que “não há qualquer contradição” com a sua posição durante a campanha eleitoral.

O vereador do Bloco de Esquerda na Câmara Municipal de Lisboa, que durante a campanha autárquica de 2017 envergou faixas contra o “carrossel da especulação” imobiliária, comprou um prédio em Alfama, em 2014, juntamente com a irmã, por cerca de 370 mil euros. Agora o edifício está avaliado em 5,7 milhões de euros e chegou a estar à venda.

Ricardo Robles rejeita qualquer tipo de contradições, afirmando ao semanário “A minha conduta como co-proprietário deste imóvel em nada diminui a legitimidade das minhas propostas para parar os despejos, construir mais habitação pública e garantir o direito à cidade”.

Esta notícia, contada pelo Jornal Económico, remonta a 2014, ano em que Ricardo Robles e a irmã, Lígia Robles, compraram um prédio à Segurança Social, muito perto do Museu do Fado, em Alfama. O edifício estava em más condições de conservação pelo que os novos proprietários foram instados a fazer obras de conservação logo no imediato, em outubro de 2014. Um ano depois as obras estavam licenciadas e em março de 2016 concluídas.

No total havia cinco inquilinos a viver no prédio, sendo que só um casa que lá vivia aceitou fazer um novo contrato de arrendamento. Para além deste, três outros inquilinos que tinham lojas acordaram a saída. Mais problemática é a situação do restaurante instalado no rés-do-chão do prédio. Os irmãos Robles ofereceram uma quantia de 5 mil euros para que o estabelecimento saísse dali, mas o homem colocou os novos donos em tribunal exigindo o pagamento de 120 mil euros pelas obras de benfeitoria feitas ao longo dos anos.

Durante a madrugada, após ter-se tornado pública a capa do Jornal Económico que faz deste negócio a principal história desta edição, Robles reagiu na sua conta pessoa de Twitter afirmando que “comprei um imóvel com a minha irmã, em 2014, como parte de um negócio de família. Absolutamente ninguém foi despejado: a única família que lá vivia, lá continua, agora com casa recuperada e contrato em seu nome, por 8 anos e renda de 170€. Todos os direitos protegidos”.

Acrescentando logo de seguida que a “decisão de venda, ainda não concretizada, obedece a constrangimentos familiares que não dependem apenas da minha vontade. Todas as minhas obrigações legais, fiscais e de transparência foram cumpridas”.

Esta terça-feira de manhã o assessor de imprensa do vereador, num e-mail enviado às redações, dá mais detalhes sobre a história revelando que “o imóvel foi colocado à venda, em 2017, tendo sido posteriormente retirado do mercado” e que o valor noticiado “resulta de uma avaliação efetuada por uma agência imobiliária”.

Sobre a saída dos inquilinos a nota afirma que “as renúncias contratuais dizem respeito exclusivamente a espaços comerciais, alguns devolutos ou inutilizados, e foram acordadas com cada inquilino. Significa isto que a única família que vivia neste imóvel continua a viver, agora com a casa recuperada, com contrato em seu nome e com a duração de oito anos. Esta família paga, depois de efetuadas as obras no imóvel, uma renda mensal de 170 euros”.

Ao Jornal Económico, contactado aquando da publicação da história, Robles foi claro em relação aos seus contornos afirmando que “não há qualquer contradição” entre a posição assumida no programa eleitoral da sua candidatura à Câmara Municipal de Lisboa.

Tomás Albino Gomes

NACIONAL

FUNCIONÁRIOS JUDICIAIS VÃO CONTINUAR COM AS GREVES APÓS REUNIÃO COM O GOVERNO

O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, António Marçal, assegurou hoje que as greves nos tribunais “estão para ficar”, após uma reunião com a nova ministra da Justiça que não trouxe nada de novo.

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O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, António Marçal, assegurou hoje que as greves nos tribunais “estão para ficar”, após uma reunião com a nova ministra da Justiça que não trouxe nada de novo.

“Nada. Boa vontade, conhecimento da situação, a afirmação de que o Governo está empenhado em encontrar uma solução, mas a solução que nós apontamos – que é a tal solução de emergência e que se impõe para evitar o fecho de tribunais -, a senhora ministra disse que não tem ainda condições para assumir e ficou por designar uma próxima reunião de trabalho, que não tem data. Levar-nos-á a manter efetivamente a nossa luta”, afirmou.

António Marçal falava aos jornalistas à saída da primeira reunião no Ministério da Justiça, em Lisboa, com a nova titular da pasta, Rita Júdice, e mostrou-se descontente com a falta de respostas para os problemas imediatos desta classe profissional, que há mais de um ano tem efetuado diversas greves e que causaram o adiamento de milhares de diligências e atos processuais.

“As greves estão para ficar enquanto o Governo quiser”, reiterou o presidente do SFJ, continuando: “Nós manteremos as formas de luta até haver não uma alteração do discurso, mas uma alteração da prática. É isso que nós assumimos. Estamos disponíveis para ser parte da solução, para encontrar soluções que sirvam não só os interesses dos trabalhadores, mas os interesses do país e para que a justiça funcione melhor. Mas isso significa que da parte do poder político tem de haver uma ação concreta”.

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TRANSPLANTE PULMONAR JÁ SALVOU A VIDA A 400 PACIENTES EM PORTUGAL

Os novos pulmões de Paulo Fradão foram transplantados há sete anos no Hospital Santa Marta, dando-lhe “uma segunda vida”, tal como aos 400 doentes que, desde 2001, foram submetidos a esta intervenção que os livrou da morte iminente.

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Os novos pulmões de Paulo Fradão foram transplantados há sete anos no Hospital Santa Marta, dando-lhe “uma segunda vida”, tal como aos 400 doentes que, desde 2001, foram submetidos a esta intervenção que os livrou da morte iminente.

“Eu tive o privilégio de ter uma segunda vida. Acho que pouca gente tem o privilégio de poder dizer isso, mas eu digo”, afirmou orgulhoso à agência Lusa no dia em que a Unidade Local de Saúde São José — Hospital Santa Marta assinala numa cerimónia, em Lisboa, os 400 transplantes pulmonares em Portugal.

Aos 37 anos, Paulo Fradão foi diagnosticado com doença pulmonar obstrutiva crónica e bronquiectasia (uma dilatação anormal e irreversível dos brônquios) que o levaram em 1998 a uma consulta no Hospital Egas Moniz, onde a médica lhe disse que o seu problema só se resolveria com um transplante dos dois pulmões.

Na altura, a maior parte dos transplantes eram feitos na Galiza, em Espanha. Paulo foi fazendo fisioterapia, esteve algumas vezes internado, até que, em 2005, a doença agravou-se de “uma forma brutal” e passou a usar oxigénio 24 horas por dia.

“De consulta em consulta, de infeção em infeção”, foi conseguindo manter-se e ao fim de 12 anos a usar oxigénio a pneumologista que o acompanhava disse-lhe que era “a altura ideal” para o propor para transplante.

“Disse-me que já se faziam em Portugal com algum sucesso no Hospital de Santa Marta”, a única instituição que realiza transplante pulmonar em Portugal.

Esteve três anos em lista de espera, sendo que no segundo ano, mais precisamente no dia 30 de agosto de 2016, recebeu uma chamada da mulher a dizer: “Ligaram do Santa Marta e acho que têm os pulmões para ti”.

“Fiquei muito nervoso porque tinha muita ansiedade, muito medo de ser transplantado”, o que acabou por não acontecer naquele dia porque tinha estado “numa patuscada” e exagerou “um bocadinho mais na cerveja”.

O transplante dos dois pulmões acabou por acontecer no ano seguinte, no dia 31 de maio, com Paulo já mentalizado que teria de “enfrentar o transplante”.

Paulo Fradão disse que está reformado, mas tem “uma vida superativa: Brinco, faço natação, faço caminhadas diariamente, menos ao domingo, desde o dia em que tive alta do hospital”.

O coordenador da Unidade de Cirurgia Torácica do Hospital de Santa Marta, Paulo Calvinho, disse à Lusa que os 400 transplantes pulmonares realizados em Portugal representam “a maturidade de um programa e a maturidade de uma prática”.

“Não estamos a comemorar os 400 [transplantes], estamos a comemorar na realidade toda uma história”, disse o cirurgião torácico que, juntamente com a pneumologista Luísa Semedo, dirige a Unidade de Transplantação Pulmonar.

Paulo Calvinho recordou que o primeiro transplante cardiopulmonar foi realizado em Portugal, em 1991, pelo médico Rui Bento. Houve depois um interregno e, em 2001, o médico Henrique Vaz velho fez o primeiro transplante pulmonar.

Em 2007, o cirurgião cardiotorácico José Fragata e o especialista Fernando Martelo reorganizaram o programa de transplante pulmonar no sentido de dar-lhe “a consistência e a profissionalização que é necessário num programa desta exigência”.

Segundo Paulo Calvinho, foi a partir desta data que “o programa tem vindo a crescer de forma sistemática e consistente”, estando o centro a fazer neste momento cerca de 40 transplantes por ano, atingindo o máximo em 2023, com 44 transplantes.

Entre os 400 doentes transplantados, em que o mais novo tinha 13 anos e o mais velho 70 anos, estão três casos de pacientes que não tinham histórico de doença pulmonar, mas que a covid-19 lhes estragou os pulmões e tiveram que fazer transplante, disse o especialista.

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