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SABROSA: IP GARANTE REPARAÇÃO DAS BARREIRAS DE PROTEÇÃO DA LINHA DO DOURO

A Infraestruturas de Portugal (IP) vai proceder à reparação de barreiras de proteção à via-férrea, entre os quilómetros 121,5 e 121,8 da Linha do Douro, Sabrosa, num local só acessível por comboio e barco, foi hoje anunciado.

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A Infraestruturas de Portugal (IP) vai proceder à reparação de barreiras de proteção à via-férrea, entre os quilómetros 121,5 e 121,8 da Linha do Douro, Sabrosa, num local só acessível por comboio e barco, foi hoje anunciado.

A empreitada, segundo a IP, tem um prazo de execução de 120 dias e representa um investimento de 250 mil de euros.

Trata-se, explicou, de uma “obra de conservação que tem como objetivo a reparação e reforço das barreiras existentes, de modo a assegurar a sua eficácia na proteção à via das eventuais quedas de blocos”.

A IP disse ainda, em comunicado, que os trabalhos se “revestem de elevada complexidade logística e técnica, decorrendo numa escarpa onde a linha se desenvolve na margem do rio Douro”, no concelho de Sabrosa, distrito de Vila Real.

“Atendendo as características do local, sem qualquer acessibilidade rodoviária, o acesso dos trabalhadores será assegurado por barco, sendo os demais meios operacionais e maquinaria transportados pela via-férrea”, acrescentou.

A IP disse ainda que desenvolveu “um criterioso planeamento dos trabalhos” e assegurou que estes “serão realizados sem comprometer a circulação de comboios”.

A empresa referiu que tem “desenvolvido diversas intervenções de estabilização de taludes, com especial enfoque nas linhas onde este risco é mais acentuado, nomeadamente nas linhas do Douro, Beira Alta ou Beira Baixa”.

E justificou as intervenções “atendendo aos riscos inerentes à existência de taludes — elemento geotécnico que acompanha largas extensões da via-férrea”, sendo estes trabalhos suportados “num acompanhamento e monitorizações permanentes”.

“A execução regular destes trabalhos de reparação e conservação permite garantir o aumento das condições de segurança, fiabilidade e disponibilidade da infraestrutura ferroviária”, frisou.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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