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SAD DO DESPORTIVO DAS AVES ABSOLVIDA DO INCUMPRIMENTO SALARIAL

As “medidas excecionais” aprovadas pelo Governo face à pandemia de Covid-19 introduziram um “regime excecional de suspensão dos prazos”, que fez com que a SAD do Aves cumprisse o atraso salarial.

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As “medidas excecionais” aprovadas pelo Governo face à pandemia de Covid-19 introduziram um “regime excecional de suspensão dos prazos”, que fez com que a SAD do Aves cumprisse o atraso salarial.

A SAD do Desportivo das Aves, último classificado da I Liga de futebol e já despromovido ao escalão secundário, viu esta terça-feira ser arquivado um processo disciplinar associado ao incumprimento salarial de março a abril.

“Os membros da secção profissional do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) ordenam o arquivamento por inexistência de indícios da prática de qualquer infração disciplinar por parte do arguido CD Aves – SAD”, lê-se no acórdão.

Em 9 de junho, na sequência da 25.ª jornada, que marcou a retoma do campeonato, a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) informou que os nortenhos tinham falhado a demonstração de documentos comprovativos da regularização dos ordenados de março e abril a jogadores e treinadores, remetendo o assunto para o organismo federativo.

Em causa estava uma eventual infração do artigo 78.º – A do Regulamento de Competições da LPFP, que determina que “os clubes devem demonstrar a inexistência de dívidas correspondentes a retribuições-base e compensações mensais a jogadores e treinadores até 15 de maio relativas à contraprestação realizada de março a abril”.

A decisão do Conselho de Disciplina é idêntica ao desfecho verificado em 30 de junho, quando a administração liderada pelo chinês Wei Zhao escapou ao processo instaurado pela FPF em 3 de abril relativamente ao incumprimento de ordenados entre dezembro de 2019 e fevereiro de 2020 aos plantéis principal e sub-23, com controlo até 15 de março.

As “medidas excecionais e temporárias” aprovadas pelo Governo face à pandemia de Covid-19 introduziram um “regime excecional de suspensão dos prazos”, que fez com que a SAD do Aves cumprisse atempadamente o atraso salarial, justificado com a paralisação da atividade económica na China, motivada pelo novo coronavírus.

Em 6 de maio, fonte dos nortenhos adiantou à agência Lusa que os salários de março seriam liquidados na totalidade, enquanto 35% das verbas de abril e maio estariam cativadas devido à paragem provocada pela Covid-19, sendo repostas com o regresso da competição, mas a promessa ainda não foi cumprida por Wei Zhao.

A SAD informou no domingo que não iria comparecer ao duelo desta terça-feira com o Benfica, devido à anulação da apólice de seguro de acidentes de trabalho, que o clube desbloqueou no dia seguinte, tendi assegurado duas baterias de exames negativos à covid-19, obrigatórias ao abrigo do protocolo de reinício da I Liga em plena pandemia.

A situação dos seguros está resolvida e o clube assumiu-a. Há mais duas ou três situações, de montantes mais pequenos, que também estão ultrapassados. Com dizem os treinadores, é jogo a jogo. Com o Benfica quase a 100% que vamos jogar e não falta mais nada. Frente ao Portimonense será outra luta”, referiu o presidente António Freitas.

Os jogadores decidiram subir ao relvado mesmo com três meses consecutivos de vencimentos em atraso, que resultaram nas desvinculações unilaterais dos guarda-redes Quentin Beunardeau e Raphael Aflalo, do defesa Jonathan Buatu, dos médios Aaron Tshibola, Estrela e Pedro Delgado e dos avançados Kevin Yamga e Welinton Júnior.

O desfecho do Conselho de Disciplina da FPF impede uma penalização de dois a cinco pontos, face aos 17 somados em 32 jornadas pelo lanterna-vermelha, que confirmou a despromoção à II Liga em 29 de junho e recebe às 21:15 o Benfica, segundo classificado, com 71 pontos, menos 11 do que o líder e campeão nacional FC Porto, para a 33.ª jornada.

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PRIMEIRA LIGA: AVES VENCEU O GALO DE BARCELOS E SOBE AO 11º LUGAR (VÍDEO)

Um golo de John Mercado permitiu hoje ao AVS vencer o Gil Vicente por 1-0, no jogo que encerrou a 19.ª jornada da I Liga de futebol, permitindo ao AVS abandonar a zona da descida.

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Um golo de John Mercado permitiu hoje ao AVS vencer o Gil Vicente por 1-0, no jogo que encerrou a 19.ª jornada da I Liga de futebol, permitindo ao AVS abandonar a zona da descida.

O golo do avançado equatoriano surgiu aos 55 minutos, permitindo aos avenses voltar aos triunfos 14 jogos depois, frente a um Gil Vicente que viu interrompido um ciclo de seis jogos sem perder.

Com este triunfo, o AVS somou o 18.º ponto, subindo ao 15.º lugar e saindo da zona de descida, enquanto a equipa de Barcelos fecha a ronda no 11.º lugar, com 22.

Fonte: Vídeo Sport TV

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FUTEBOL: ÁRBITROS DESTACAM “MELHORIA” DA ARBITRAGEM PORTUGUESA

Os árbitros internacionais de futebol João Pinheiro, Tiago Martins, Sara Alves e Catarina Santos, que receberam hoje as insígnias FIFA, foram unânimes a realçar a melhoria da arbitragem portuguesa, em termos de quantidade e qualidade.

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Os árbitros internacionais de futebol João Pinheiro, Tiago Martins, Sara Alves e Catarina Santos, que receberam hoje as insígnias FIFA, foram unânimes a realçar a melhoria da arbitragem portuguesa, em termos de quantidade e qualidade.

“Mais do que falarmos, os dados mostram que somos o terceiro país do mundo com mais árbitros internacionais, e o segundo da Europa, e isso mostra bem que a arbitragem portuguesa está boa e recomenda-se. Não é infalível, não é perfeita, mas acho que estamos num caminho muito bom”, lançou aos jornalistas João Pinheiro.

O árbitro falava no final da cerimónia de entrega de insígnias FIFA na Cidade do Futebol, em Oeiras, na qual marcaram presença 46 dos 49 árbitros de futebol, futebol de praia e futsal contemplados com a distinção.

Portugal vai ter 55 vagas para árbitros internacionais em 2025, o que constitui um novo recorde de insígnias da FIFA, depois do máximo de 39 que havia sido alcançado em 2024. As 55 vagas foram preenchidas por 49 árbitros, uma vez que alguns deles fazem a dupla função de campo e vídeoarbitragem.

“Tivemos um grande crescimento [no número] de árbitros nos últimos oito anos, já crescemos cerca de 100%, dobrámos o número de árbitos”, vincou o árbitro Tiago Martins, em referência à passagem de 3.710 árbitros em 2016 para os atuais 5.521, dados que tinham sido avançados no evento pelo presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), José Fontelas Gomes, e relativos aos dois mandatos que leva à frente do organismo.

Tiago Martins, especialista também em videoarbitragem (VAR), defendeu a utilidade da ferramenta ao serviço do futebol: “O videoárbitro é uma ferramenta fundamental para o árbitro, para ajudar na verdade. Sem ele, iriam ser cometidos bastantes erros. Temos corrigido bastantes erros. Aquilo que nós temos de trabalhar cada vez mais é na uniformidade dos critérios, de forma a que todos consigam ter os mesmos critérios e isso irá ajudar bastante na compreensão das pessoas”.

Por seu turno, a árbitra Sara Alves salientou o grande desenvolvimento do setor no quadro feminino, acompanhando o crescimento do futebol feminino, mostrando-se feliz por obter as insígnias FIFA e elogiando as condições proporcionadas pela federação.

“Sinceramente, ainda estou sem palavras. Para mim é uma grande honra apresentar Portugal, e, em particular, a arbitragem feminina, no âmbito internacional. É gratificante, porque na altura em que eu comecei éramos pouquíssimas árbitras. E tenho a certeza absoluta que a visibilidade e a aposta que a federação fez também na seleção nacional [feminina] contribuíram muito para estes números”, dise Sara Alves.

Já a árbitra Catarina Santos vincou que é “fascinante” fazer parte de uma cerimónia que reuniu quase 50 árbitros na Cidade do Futebol, em Oeiras, elogiando igualmente o percurso feito ao nível da arbitragem feminina a par do desenvolvimento do futebol feminino.

“A evolução que tem tido o futebol feminino nos últimos anos tem tido também um reflexo incontestável ao nível da arbitragem, porque temos cada vez melhores condições de trabalho”, rematou Catarina Santos.

Entre as várias declarações dadas à comunicação social, nota para a ‘confissão’ de João Pinheiro de que ambiciona chegar aos palcos da Liga dos Campeões e do Campeonato do Mundo, a convicção de Tiago Martins que o VAR veio para ficar no futebol português, e a esperança de Sara Alves de que em breve jogos da I Liga sejam apitados por árbitras.

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