DESPORTO
SANDRO MENDES VAI À LUZ ‘À PROCURA DE GOLOS’
O treinador do Vitória de Setúbal disse hoje que a sua equipa vai no sábado ao Estádio da Luz com o objetivo de fazer golos e surpreender o Benfica, em partida da sétima jornada da I Liga de futebol.

O treinador do Vitória de Setúbal disse hoje que a sua equipa vai no sábado ao Estádio da Luz com o objetivo de fazer golos e surpreender o Benfica, em partida da sétima jornada da I Liga de futebol.
Em conferência de imprensa, Sandro Mendes, que recusou a ideia de o adversário estar a realizar exibições menos conseguidas, frisou a importância de a sua equipa estar focada durante os 90 minutos.
“Défice exibicional do Benfica! O Benfica é uma grande equipa, tem grandes jogadores, muitos deles internacionais, e dos melhores ataques da Liga. O Vitória tem de se concentrar, como até agora, naquilo que tem de fazer: ser sério, organizado e dar tudo o que tem. Vamos procurar ser organizados e procurar os golos”, afirmou.
A ideia de faturar no duelo com os ‘encarnados’ é reforçada com a garantia de que a estratégia não foi montada a pensar em jogar apenas para pontuar.
“No Estádio da Luz queremos fazer golos. Não é mau ir lá empatar, mas quem joga para empatar perde. Não é disso que vamos à procura. Vamos procurar fazer um jogo sério e agarrarmo-nos às armas que temos e a todo o momento procurar o golo”, assegurou.
Apesar de o Vitória de Setúbal ter apenas um golo marcado nas seis jornadas já realizadas no campeonato, o técnico acredita que a tendência pode ser contrariada no Estádio da Luz.
“Toca-nos ser competentes e agarrarmo-nos ao que podemos fazer. Não temos feito golos, mas não é por falta de oportunidades. É certo que não criamos muitas oportunidades, mas trabalhamos todos os dias de forma séria para que o golo possa surgir a qualquer momento. Por que não no Estádio da Luz?”, referiu.
Questionado sobre os jogadores benfiquistas que representam mais perigo para a sua equipa, Sandro Mendes alerta que, apesar de existirem atletas que se destacam nas ‘águias’, a mais-valia do oponente está no coletivo.
“O Benfica vale pelo seu todo. É lógico que há jogadores que sobressaem: o Rafa pela velocidade, o Pizzi pela qualidade, iria ter de enumerar todos. Têm jogadores com qualidade de sobra e estamos cientes disso”, afirmou.
O treinador do Vitória de Setúbal recorre ao FC Porto – único conjunto que conseguiu vencer e marcar golos aos sadinos esta época [4-0 na segunda jornada] – para recusar a ideia de que o Benfica está fragilizado e tem realizado jogos menos conseguidos nos últimos tempos.
“Já quando fomos ao Dragão, o FC Porto estava com maus resultados e dizia-se que o Sérgio (Conceição) estava com o lugar em risco. Não se viu nada disso. O Vitória tem de se focar no seu trabalho e não com o estado de ânimo do Benfica. Os jogadores estão empenhados e fizeram uma semana de trabalho muito boa”, frisou.
Sobre o ‘onze’ que o seu homólogo e conterrâneo Bruno Lage vai apresentar, o setubalense Sandro Mendes afirma estar preparado para qualquer eventualidade.
“O Lage vai apresentar o melhor ‘onze’, como tem feito sempre. Certamente o Benfica terá de ter algum cuidado com o Vitória, tal como nós teremos com eles. Quanto ao Vitória, não há grandes alterações a fazer. Estamos preparados para qualquer jogador que o Benfica utilize, se resulta ou não veremos no final”, disse.
O Vitória de Setúbal, 11.º classificado, com sete pontos, e o Benfica, segundo posicionado, com 15, defrontam-se no sábado, às 19:00, no Estádio da Luz, em Lisboa, em encontro da sétima jornada da I Liga.

DESPORTO
FARENSE X SPORTING: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS
Todas as semanas a análise de José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.

Um jogo que envergonha o futebol português com interferência decisiva da equipa de arbitragem. O Sporting a entrar bem, rápido com muita mobilidade no ataque, com Gyokeres em evidência. Com naturalidade chegou ao 2-0 e em superioridade numérica (mal expulso Gonçalo Silva) relaxou.
O Farense aproveitou 2 bolas paradas e Matheus Oliveira filho de Bebeto e que já passou pelo Sporting e que foi o melhor jogador em campo, agressivo a defender, muito esclarecido e influente na ligação do meio-campo ao ataque e exímio na superior execução de 2 livres diretos.
Excelente atitude competitiva dos jogadores do Farense na sua organização defensiva e muito solidários mereciam a conquista de 1 ponto. Está de parabéns José Mota pela forma como organizou a sua equipa em inferioridade numérica, excelente no processo defensivo, muito bem nas transições e muito bem fisicamente o que mascarou a falta de um jogador desde os 19 minutos.
Ruben Amorim quando coloca Paulinho procurou dar o cheque mate com a marcação do 3º golo mas o Sporting acabou por conquistar os 3 pontos com clara influência de Luís Godinho que marca um penalti ridículo com Manuel Mota que estava no VAR a demonstrar as mesmas dificuldades que tinha quando era árbitro, não auxiliando o árbitro como era sua obrigação.
Uma vergonha para a arbitragem o que se passou em Faro, com clara influência no resultado.
Bom jogo de Matheus Oliveira e Fabrício Isidoro no Farense e de Gyokeres, mais um grande jogo, e Gonçalo Inácio, muito bem, como central sobre a esquerda e depois da saída de Coates, no meio de Diomande e Matheus Reis.
José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.
DESPORTO
BENFICA X PORTO: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS
Todas as semanas a análise de José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.

Porto ligeiramente superior na 1 ª parte e Benfica melhor na 2ª. Porto a entrar bem, mais agressivo e rápido em posse de bola. Controlou a 1ª parte mesmo depois de ficar em inferioridade numérica, mas não conseguiu marcar. Muitas dificuldades do Benfica em articular o seu jogo ofensivo. Algumas situações de jogo direto que provocaram a expulsão de Fábio Cardoso e o amarelo a David Carmo, mas globalmente uma exibição fraca do Benfica na 1ª parte.
Roger Schmidt alterou a forma como o Benfica atuou, assumindo a posse de bola, passando a jogar em ataque organizado, dando largura ao seu jogo ofensivo e velocidade promovendo ações de 1×1 promovendo e aproveitando o desgaste de alguns jogadores do Porto que não conseguiram ser tão solidários e pressionantes e foi com naturalidade que o Benfica conseguiu chegar ao golo que acontece por mérito da ação individual de Neres da leitura de Di Maria que se posicionou onde teria de estar, e algum azar dos jogadores do Porto nomeadamente nos ressaltos no cruzamento e no remate de Di Maria que ao desviar em Wendell retirou Diogo Costa da jogada.
Bem no jogo Neres e João Neves que beneficiou da grande preocupação de Alan Varela e Eustáquio na ocupação dos espaços onde aparecia Rafa, o pior do Benfica neste jogo. No Porto Diogo Costa e Pêpê enquanto teve capacidade física foram os melhores.
Notas para a segurança de Trubin e para a boa parte inicial de Romário Baró, que apesar de bem substituído em função da necessidade do equilíbrio tático, estava a ser o melhor médio do Porto.
Roger Schmidt bem na forma como geriu a vantagem numérica e as alterações que fez em função do que o jogo pedia. A utilização de Neres e Di Maria pode estar em causa quando o adversário tem mais posse de bola, mas é inegável que nos jogos em que o Benfica tiver mais posse ou estiver em vantagem numérica, os dois podem coabitar e serão importantes para desmontar boas estratégias defensivas contrárias porque são jogadores rápidos, talentosos, fortes no 1×1 e com ótima tomada de decisão.
Sérgio Conceição demorou a alterar com alguns jogadores muito degastados pelo muito que correram na 1ª parte e pelos muitos minutos em inferioridade numérica e poderia na fase do tudo ou nada ter colocado em campo Toni Martinez que é o jogador mais eficaz do FC Porto a partir do banco e o Porto, naquela fase, não precisava de jogar bem, precisava de marcar.
O maior desafio para SC será com os muitos médios que o FCP tem, conseguir ter um meio-campo que consiga ser dominador e pressionante, tão do seu agrado, como era com Uribe e Otávio.
João Pinheiro não esteve bem, nem para portistas nem para benfiquistas, os critérios atuais não favorecem a intervenção dos árbitros.
É nítido e evidente, para mim, que sempre que o jogador jogue primeiro a bola não deverá haver marcação de faltas, ao contrário do que são as determinações do IFAB que juntamente com a TV estão a transformar o futebol num jogo de matraquilhos em que os jogadores não se podem tocar, nem confrontar. É uma determinação a rever porque o contacto pós toque na bola na maioria das vezes é inevitável., vide “entradas de carrinho”. A agressividade com lealdade favorece o espetáculo e a competitividade entre adversários.
No lance de Fábio Cardoso com Neres, benefício da dúvida para João Pinheiro. O amarelo também podia ser opção e não prejudicava o jogo. Errou no amarelo a David Carmo porque não há falta e no suposto penalti sobre Taremi, Trubin também não faz falta.
José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.
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