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SANTA COMBA DÃO: ASAE DESMANTELA UNIDADE ILEGAL DE PRODUÇÃO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) desmantelou uma unidade ilegal de produção e venda de suplementos alimentares em Santa Comba Dão, do distrito de Viseu.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) desmantelou uma unidade ilegal de produção e venda de suplementos alimentares em Santa Comba Dão, do distrito de Viseu.

A Unidade Regional do Centro – Unidade Operacional V, Núcleo de Investigação e Fiscalização de Tondela- da ASAE procedeu, à execução de dois mandados de busca domiciliários numa unidade clandestina de produção, armazenamento e venda de suplementos alimentares, por suspeita dos crimes de corrupção de substâncias alimentares e de géneros alimentícios anormais falsificados.

Em comunicado a ASAE explica que a investigação teve origem na suspeita de poderem estar a ser produzidos ilegalmente suplementos alimentares com Canábis e de estar a ser realizada extração ilegal de Canabidiol a partir da planta em estado bruto, para produção de suplementos alimentares e de óleos naturais que teriam como destino o mercado do Reino Unido.

A laboração de toda a atividade foi suspensa, por falta de licenciamento e por incumprimento de requisitos de higiene, tendo sido apreendidos 3.930.000 cápsulas vazias, 428.000 cápsulas cheias (sem rotulagem), 6.615 kg de produtos químicos indiferenciados, 42.000 unidades de drageias de geleia, quatro baldes de comprimidos (com cerca de 60 kg de comprimidos), 30 frascos (de 10ml cada) de Sunsemilia e um saco com 7kg de cápsulas (contendo alegadamente canabidiol).

Foram ainda apreendidas quatro máquinas misturadoras e capsuladoras, uma balança digital de precisão, uma impressora, uma máquina térmica de colar sacos, uma impressora de etiquetas, duas placas térmicas de indução, um kit de testes PH, um termómetro e um higrómetro, além de várias embalagens em saco e frasco, documentos e diversos produtos não identificados.

O valor do material apreendido ascende aos 85 mil euros.

Os mandados foram executados após determinação da autoridade judiciária e a ação teve o apoio do Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento da Guarda Nacional Republicana de Santa Comba Dão.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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