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SANTA MARTA DE PENAGUIÃO: TESTES EM LARES DE IDOSOS COM RESULTADO NEGATIVO

A Câmara de Santa Marta de Penaguião anunciou hoje que foi negativo o resultado dos testes à covid-19 realizados a cerca de 250 utentes e funcionários das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho.

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A Câmara de Santa Marta de Penaguião anunciou hoje que foi negativo o resultado dos testes à covid-19 realizados a cerca de 250 utentes e funcionários das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho.

“Nenhum utente ou funcionário, à data da realização dos testes, estava infetado com o vírus da covid-19”, afirmou, em comunicado, o município do distrito de Vila Real.

O rastreio abrangeu cerca de 250 funcionários das quatro IPSS do concelho, bem como os utentes das Estruturas Residenciais Para Idosos (ERPI).

A iniciativa inseriu-se no “âmbito da estratégia concelhia de combate à covid-19” e resultou do “adiamento sucessivo, por parte das entidades da saúde e Segurança Social, da promoção dos rastreios previstos”.

“Este rastreio era importante fazê-lo porque o tempo vai passando e era preciso dar também alguma estabilidade e segurança às IPSS”, afirmou à agência Lusa o presidente do município, Luís Machado, aquando da realização dos testes, a 14 de abril.

A medida resultou de um investimento da câmara municipal e de um contrato com um laboratório privado.

A autarquia informou ainda que, relativamente à situação dos utentes que estão em apoio domiciliário, centro de dia e famílias de acolhimento, está “a acompanhar e a aguardar os procedimentos que serão levados a cabo por parte dos serviços da Segurança Social e da Saúde” e afirmou que estará “pronto para intervir, tal como já fez junto das IPSS”.

De acordo com o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia, o concelho de Santa Marta de Penaguião regista três casos positivos de covid-19, no entanto, a autarquia esclarece que se trata de pessoas que “não estão a residir” no município.

Segundo a DGS, Portugal registava na quarta-feira 785 mortos associados à covid-19 em 21.982 casos confirmados de infeção.

Relativamente ao dia anterior, havia mais 23 mortos (+3%) e mais 603 casos de infeção (+2,8%).

O país cumpre o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, iniciado em 19 de março, e o decreto presidencial que prolongou a medida até 02 de maio prevê a possibilidade de uma “abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais”.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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