Ligue-se a nós

REGIÕES

SANTARÉM: TRABALHADORAS DO HOSPITAL EXIGEM PAGAMENTO PONTUAL

As trabalhadoras da limpeza do Hospital de Santarém voltaram hoje à greve em protesto contra a forma como a empresa para a qual trabalham, a Foamy Sparkle, processa os seus salários e para reclamarem valores em dívida.

Online há

em

As trabalhadoras da limpeza do Hospital de Santarém voltaram hoje à greve em protesto contra a forma como a empresa para a qual trabalham, a Foamy Sparkle, processa os seus salários e para reclamarem valores em dívida.

Algumas das trabalhadoras que hoje se concentraram em frente ao Hospital Distrital de Santarém (HDS) mostraram à Lusa a discrepância entre os valores do salário que constam do recibo e os que efetivamente recebem por transferência bancária, sem que a diferença tenha sido reposta.

Outras funcionárias queixam-se de ainda não terem recebido subsídios de férias e, num caso, a trabalhadora não recebeu o mês de setembro, apesar de o seu contrato datar do dia 01 desse mês e de ter começado a trabalhar no início de agosto.

Vivalda Silva, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Atividades Diversas (STAD), disse à Lusa que o protesto já é antigo, contando com o apoio do STAD desde maio passado.

A principal reivindicação das trabalhadoras é o pagamento do salário no último dia útil do mês.

“Esta empresa tem este historial de nunca pagar o salário no último dia útil do mês e, quando paga, nunca paga como deve ser. Ou seja, as pessoas têm uma transferência para o banco e quando vem o recibo do salário, também sempre com muito atraso, traz outro valor, sempre mais alto, e, quando questionada, a empresa diz que paga por estimativa e não pelo trabalho efetivo. Isto é estranho, nunca se viu”, declarou.

A sindicalista afirmou que há trabalhadoras que ainda não receberam o subsídio de férias do ano passado nem o deste ano, admitindo um novo protesto caso o subsídio de Natal não seja pago atempadamente. Em 2018, referiu, foi pago em 27 de dezembro e apenas metade.

“As pessoas estão cansadas. Estamos a falar de salários muito baixos, o salário mínimo nacional. Muitas trabalhadoras nem 600 euros levam, mas mesmo esse pouco nunca é pago a tempo e horas. Há mulheres sozinhas, com filhos, que precisam do salário no final do mês”, acrescentou.

Vivalda Silva afirmou que o sindicato se tem reunido com a empresa, tendo já solucionado a questão do direito ao gozo de férias, mas continuam por resolver a questão do pagamento dos subsídios ‘a posteriori’, o pagamento do salário no último dia útil do mês e os acertos dos salários pagos com os efetivamente devidos.

A sindicalista afirmou que a situação não é exclusiva das trabalhadoras que prestam serviço no HDS, sendo comum noutros locais em que o serviço de limpeza é assegurado por esta empresa, a qual alega dificuldades por atrasos nos pagamentos dos clientes do Estado.

“É verdade que o cliente Estado anda seis, sete, oito meses para pagar, mas esse é um problema que as empresas têm de resolver com o cliente, não é com os trabalhadores”, que “todos os dias vêm trabalhar”, sublinhou.

O quadro de funcionárias de limpeza no HDS é de cerca de 70 pessoas, segundo a representante.

A situação destas trabalhadoras, que tem gerado protestos desde 2017, motivou uma pergunta do PCP ao Governo, em outubro de 2018, na qual os deputados lamentavam que a resposta da Autoridade para as Condições do Trabalho às queixas dos trabalhadores tenha sido “francamente insatisfatória, desvalorizando esta situação gravíssima”.

A Lusa tentou contactar um responsável da empresa, sem sucesso até ao momento.

REGIÕES

MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Online há

em

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

LER MAIS

REGIÕES

MATOSINHOS: HOMEM DETIDO POR AGREDIR A PRÓPRIA MÃE E AVÓ

Um homem de 28 anos foi detido na terça-feira, em Matosinhos, no distrito do Porto, em flagrante delito quando injuriava e ameaçava a mãe e a avó com quem vive, revelou esta quarta-feira a PSP.

Online há

em

Um homem de 28 anos foi detido na terça-feira, em Matosinhos, no distrito do Porto, em flagrante delito quando injuriava e ameaçava a mãe e a avó com quem vive, revelou esta quarta-feira a PSP.

Quando foi detido, o homem, desempregado, aparentava estar sob a influência de álcool e de estupefacientes e tinha também destruído bens na residência, acrescenta a Polícia.

A fim de apresentarem queixa na esquadra da PSP, as vítimas disseram ao agressor que tinham de ir ao multibanco levantar dinheiro, dando ainda conta aos agentes do seu receio em voltar para a residência na Rua do Sobreiro, relata o comunicado.

O detido foi presente à autoridade judiciária competente tendo sido obrigado a abandonar a residência e proibido de contactar com as vítimas.

LER MAIS

MAIS LIDAS