REGIÕES
CRISE: SECURITAS VAI DESPEDIR 82 TRABALHADORES NOS AEROPORTOS DE LISBOA E DA MADEIRA
A Securitas anunciou a intenção de despedir 82 trabalhadores que prestam serviço de vigilância nos aeroportos de Lisboa e da Madeira, alegando dificuldades de mercado e estruturais.
A Securitas anunciou a intenção de despedir 82 trabalhadores que prestam serviço de vigilância nos aeroportos de Lisboa e da Madeira, alegando dificuldades de mercado e estruturais.
Os trabalhadores abrangidos pelo despedimento foram notificados dessa intenção através de carta registada com data de 29 de outubro, que tem em anexo a lista de todos os que vão ser dispensados.
Na carta a que a Lusa teve acesso, a Securitas-Transport Aviation Security informou os trabalhadores em causa da “intenção de proceder ao despedimento coletivo” e justificou o processo com a “necessidade objetiva da redução de pessoal por motivos de mercado e estruturais”.
A empresa presta serviços nos aeroportos de Lisboa e da Madeira desde 2019, no controlo de acessos de pessoas e no rastreio de bagagens e pessoas.
Rui Tomé, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores de Atividades Diversas (STAD), que representa os vigilantes, disse à agência Lusa que os representantes dos trabalhadores ainda não foram formalmente informados do despedimento coletivo e espera que isso aconteça na segunda-feira para de seguir iniciar os procedimentos necessários à sua defesa.
“O STAD tudo fará para inverter esta situação ou, pelo menos minimizar os prejuízos aos trabalhadores”, afirmou.
Esta é a segunda empresa que presta serviço no aeroporto de Lisboa a iniciar despedimento coletivo.
No início do mês a ISS comunicou a 116 trabalhadores, que asseguram a limpeza dos aviões em Lisboa, a intenção de proceder a despedimento coletivo.
A coordenadora do STAD, Vivalda Silva, tem acompanhado a situação e disse à Lusa que, na segunda reunião de discussão do processo, a empresa concordou em não despedir cinco trabalhadoras que estão a amamentar, se estas aceitarem ir trabalhar para outro local.
Na lista do despedimento coletivo estão também cinco casais e a empresa aceitou prolongar o prazo do aviso prévio a um dos elementos de cada um dos pares, em função da antiguidade.
“Quanto ao cálculo das indemnizações, a empresa admite majorar alguma coisa, mas não aceita que o subsídio de turno entre nas contas, o que é inaceitável”, afirmou.
A sindicalista acredita que muitos dos trabalhadores optem por impugnar o despedimento, porque não concordam com as indemnizações.
REGIÕES
VILA NOVA DE GAIA: PJ INVESTIGA DESACATOS COM DOIS ESFAQUEADOS NO METRO
A investigação aos desacatos ocorridos na quarta-feira à noite na estação de metro General Torres, em Vila Nova de Gaia, que culminaram no esfaqueamento de dois cidadãos, passou para a alçada da Polícia Judiciária, disse hoje fonte policial.
A investigação aos desacatos ocorridos na quarta-feira à noite na estação de metro General Torres, em Vila Nova de Gaia, que culminaram no esfaqueamento de dois cidadãos, passou para a alçada da Polícia Judiciária, disse hoje fonte policial.
Os dois feridos, um dos quais em estado considerado grave, de 28 e 30 anos, respetivamente, foram transportados para a Unidade Local de Saúde de Gaia/Espinho.
Fonte da PSP disse à Lusa que os incidentes envolveram dois grupos, mas não se sabe o que terá motivado as agressões.
De acordo com a mesma fonte, os agressores ainda não foram identificados.
O alerta para o incidente foi dado pelas 21h37 de quarta-feira, junto à estação de metro General Torres, referiu à Lusa fonte do Comando Metropolitano do Porto da PSP.
REGIÕES
CASTELO BRANCO: JUDICIÁRIA DETÉM 18 PESSOAS POR TRÁFICO DE DROGA
A Polícia Judiciária (PJ) da Guarda deteve 18 pessoas na terça-feira por alegado tráfico de droga nos concelhos da Covilhã, Fundão, Castelo Branco e Idanha-a-Nova (distrito de Castelo Branco), foi anunciado esta quarta-feira.
A Polícia Judiciária (PJ) da Guarda deteve 18 pessoas na terça-feira por alegado tráfico de droga nos concelhos da Covilhã, Fundão, Castelo Branco e Idanha-a-Nova (distrito de Castelo Branco), foi anunciado esta quarta-feira.
Em comunicado enviado à agência Lusa, a PJ refere que a operação “Entre Serras” foi realizada através do Departamento de Investigação Criminal da Guarda, com a colaboração de mais de uma centena de outros elementos de várias unidades de investigação e de apoio à investigação.
Na ação foram detidos 14 homens e quatro mulheres, “fortemente indiciados pela prática do crime de tráfico de estupefacientes, que vinha sendo desenvolvido, de forma articulada e em rede”, refere a mesma fonte.
As detenções ocorreram no cumprimento de mandados de detenção emitidos pela autoridade judiciária, no âmbito de um inquérito pendente na PJ ao longo de dois anos.
Além das detenções foram realizadas 34 buscas, 20 das quais domiciliárias, tendo sido apreendidos cerca de seis mil euros em numerário, balanças digitais, uma viatura e diversos equipamentos de telecomunicações e informático.
O comunicado da PJ assinala que os detidos, com idades compreendidas entre os 31 e os 65 anos, todos com nacionalidade portuguesa, têm antecedentes criminais por crimes da mesma natureza.
A PJ refere que os detidos começaram a ser presentes esta quarta-feira às autoridades judiciárias, para realização dos respetivos interrogatórios e a consequente aplicação das medidas de coação.
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