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INTERNACIONAL

SERVIÇOS DE INFORMAÇÕES BRITÂNICOS ACUSAM RÚSSIA DE SABOTAGEM NA EUROPA

O chefe dos serviços secretos britânicos (MI6) acusou hoje a Rússia de conduzir uma campanha de sabotagem imprudente contra os aliados da Ucrânia.

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O chefe dos serviços secretos britânicos (MI6) acusou hoje a Rússia de conduzir uma campanha de sabotagem imprudente contra os aliados da Ucrânia.

Richard Moore, afirmou que a agência britânica e a homóloga francesa estão coordenadas para evitar uma escalada perigosa, “calibrando o risco e informando os respetivos governos das decisões”.

O Secret Intelligence Service, mais conhecido como MI-6 (Military Intelligence, Section 6) reúne informações no estrangeiro para defesa do Reino Unido.

“Recentemente, descobrimos uma campanha de sabotagem russa na Europa que é muito imprudente, ao mesmo tempo que Putin e os seus acólitos recorrem a uma guerra de ‘sabres nucleares’ para semear o medo sobre as consequências da ajuda à Ucrânia”, afirmou Moore durante um discurso perante diplomatas e funcionários dos serviços secretos em França.

“Tal atividade e retórica são perigosas e irresponsáveis”, afirmou.

Moore discursou ao lado de Nicolas Lerner, chefe da agência de inteligência externa da França, a DGSE, num evento que marcou os 120 anos da “Entente Cordiale”, pacto entre a Grã-Bretanha e a França.

As autoridades de segurança ocidentais suspeitam que os serviços secretos russos estão a tentar desestabilizar os aliados da Ucrânia através de desinformação e sabotagem.

A Rússia tem sido acusada de vários ataques planeados na Europa, incluindo um alegado plano para incendiar empresas de propriedade ucraniana em Londres, e uso de dispositivos incendiários em pacotes expedidos em aviões de carga.

Em julho, um incendiou-se num centro de correio na Alemanha e outro num armazém em Inglaterra.

Lerner considerou que “a segurança coletiva de toda a Europa está em jogo” na Ucrânia.

O responsável disse que a experiência da Grã-Bretanha em lidar com a Rússia na sequência de ataques recentes, como o envenenamento com (agente nervoso de fabrico militar) “novichok” em Salisbury, em 2018, foi “inestimável” para os serviços de informações franceses que procuravam neutralizar ações russas.

A Grã-Bretanha e a França têm estado entre os aliados ucranianos mais dispostos a permitir que Kiev use as armas que fornecem – especialmente mísseis conhecidos como Scalp na França e Storm Shadow na Grã-Bretanha – para atingir alvos na Rússia.

Recentemente, a administração norte-americana abrandou a oposição de longa data sobre a utilização de mísseis fabricados nos Estados Unidos para atingir a Rússia.

A Ucrânia afirmou na semana passada ter utilizado os mísseis ATACM americanos para atingir a Rússia pela primeira vez desde a invasão.

Desde a semana passada, a Rússia tem bombardeado instalações de energia energéticas com centenas de mísseis e drones, no que Putin disse ser uma resposta ao disparo de mísseis norte-americanos contra solo russo.

A Rússia também disparou um novo míssil balístico de alcance intermédio, denominado Oreshnik, sendo que Putin ameaçou utilizar a arma contra os “centros de decisão” em Kiev, a capital ucraniana.

Num aviso aos aliados que vacilam no apoio à Ucrânia, Moore disse que “o custo de apoiar a Ucrânia é bem conhecido, mas o custo de não o fazer seria infinitamente mais elevado”.

Segundo Moore, se a Rússia vencer, o Irão e a República Popular da China – que até agora apoiam Moscovo como “moeda de troca”- podem vir a aproximar-se definitivamente da Rússia.

“Se Putin for bem-sucedido, a China vai medir as implicações, a Coreia do Norte vai ser encorajada e o Irão vai tornar-se ainda mais perigoso”, disse Moore.

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PAPA DIZ QUE HOLOCAUSTO NÃO PODE SER ESQUECIDO OU NEGADO

O Papa Francisco disse hoje que “o horror” do Holocausto não pode ser “esquecido ou negado” e exortou à luta contra o antissemitismo, lembrando que na segunda-feira se assinalam 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz.

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O Papa Francisco disse hoje que “o horror” do Holocausto não pode ser “esquecido ou negado” e exortou à luta contra o antissemitismo, lembrando que na segunda-feira se assinalam 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz.

“Amanhã é o Dia Internacional da Memória das Vítimas do Holocausto, 80 anos após a libertação do campo de concentração de Auschwitz. O horror do extermínio de milhões de judeus e de pessoas de outras religiões durante esses anos não pode ser esquecido nem negado”, afirmou o Papa no final da oração do Angelus dominical.

Lembrando que, durante esses anos, foram também mortos “muitos cristãos, muitos mártires”, Francisco apelou a que “todos trabalhem em conjunto para erradicar o flagelo do antissemitismo e outras formas de discriminação e perseguição religiosa”.

“Construamos juntos um mundo mais fraterno e justo, educando os jovens a ter um coração aberto a todos na lógica da fraternidade, do perdão e da paz”, concluiu.

Proclamado oficialmente em novembro de 2005, o Dia Internacional da Memória das Vítimas do Holocausto, que se assinala na segunda-feira, comemora a libertação pelas tropas soviéticas, em 1945, do campo de concentração e extermínio nazi alemão de Auschwitz-Birkenau.

Auschwitz-Birkenau tornou-se o símbolo do genocídio perpetrado pela Alemanha nazi contra seis milhões de judeus europeus, um milhão dos quais morreram no local entre 1940 e 1945, bem como mais de 100.000 não judeus.

Na segunda-feira, uma cerimónia oficial com a presença de cerca de meia centena de sobreviventes e 54 delegações internacionais assinalará o 80.º aniversário da libertação do local.

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TRUMP AMEAÇA RÚSSIA COM MAIS SANÇÕES SE NÃO HOUVER ACORDO DE PAZ NA UCRÂNIA

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, garantiu hoje que, se Moscovo não chegar de imediato a acordo com a Ucrânia, o seu Governo irá impor elevadas tarifas e sanções a tudo o que for importado da Rússia.

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O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, garantiu hoje que, se Moscovo não chegar de imediato a acordo com a Ucrânia, o seu Governo irá impor elevadas tarifas e sanções a tudo o que for importado da Rússia.

“Este é o tempo de tentar um acordo”, escreveu Trump na plataforma Social Truth, assegurando que essa será sempre uma solução de último recurso.

“Não estou a tentar prejudicar a Rússia. Adoro o povo russo e sempre tive uma relação muito boa com o Presidente Putin”, explicou o Presidente norte-americano, aproveitando para pressionar a posição do líder russo, Vladimir Putin, sobre o conflito na Ucrânia.

“Se não chegarmos a um acordo em breve, não terei outra escolha senão impor elevados níveis de impostos, tarifas e sanções a qualquer produto que a Rússia venda aos Estados Unidos, bem como a outros países participantes”, ameaçou Trump.

Apesar de Trump não ter especificado que países podem ser sancionados, a China, o Irão e a Coreia do Norte — que já estão sujeitos a restrições comerciais por parte dos EUA — são os que mais têm apoiado a Rússia, com remessas de equipamento militar ou apoio diplomático em organizações internacionais.

O Presidente dos EUA também apelou diretamente a Putin, dizendo que o fim da guerra beneficiaria a Rússia, dado o estado atual da sua economia.

Apesar da ameaça de tarifas contra a Rússia, o comércio entre os dois países já tinha sido severamente limitado desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022.

Na sequência da invasão russa da Ucrânia, os Estados Unidos impuseram inúmeras sanções contra a Rússia, incluindo restrições ao setor petrolífero e aos principais bancos russos, com o objetivo de isolar Moscovo do sistema financeiro internacional baseado no dólar.

De acordo com os mais recentes dados disponibilizados pelas autoridades norte-americanas, o comércio de bens e serviços entre os Estados Unidos e a Rússia em 2022 atingiu um total estimado de 20 mil milhões de dólares (cerca de 19 mil milhões de euros).

Durante a campanha eleitoral, Trump prometeu acabar com a guerra na Ucrânia em 24 horas, embora nunca tenha detalhado como o faria.

Contudo, Keith Kellogg, o enviado especial de Trump para a Ucrânia e a Rússia, reduziu recentemente as expectativas, numa entrevista à cadeia televisiva Fox News, falando num período de 100 dias para negociar a paz.

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