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SETÚBAL: AUTARQUIA AVANÇA COM ENCERRAMENTO DAS PRAIAS A PARTIR DE ABRIL

A Câmara Municipal de Setúbal determinou hoje o encerramento da zona ribeirinha da cidade e da estrada de acesso às praias, pela Serra da Arrábida, a partir das 00:00 de 2 de abril, devido à pandemia da covid-19.

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A Câmara Municipal de Setúbal determinou hoje o encerramento da zona ribeirinha da cidade e da estrada de acesso às praias, pela Serra da Arrábida, a partir das 00:00 de 2 de abril, devido à pandemia da covid-19.

O município, em comunicado enviado hoje à agência Lusa, explicou que estas novas medidas no concelho, no âmbito da contenção da infeção e contaminação da covid-19, foram tomadas na reunião realizada esta tarde, por videoconferência, da Comissão Municipal de Proteção Civil de Setúbal, com a participação de diversas entidades.

A determinação da autarquia abrange o “encerramento da zona ribeirinha da cidade” e da “estrada de acesso às praias, pela Serra da Arrábida, aos acessos pedonais e a todo o tipo de veículos, a partir das 00h00 de 2 de abril, como medida de restrição especial para impedir ajuntamentos de pessoas”, pode ler-se no comunicado.

Esta decisão, no âmbito do Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Setúbal, ativado pelo município desde o dia 12 deste mês, verifica-se na antiga Estrada Nacional (EN) 379-1, entre o Outão e o cruzamento com a EN 379 -1 (Pinheiro), nas avenidas Jaime Rebelo e José Mourinho e no Parque Urbano de Albarquel, bem como em todos os parques de merendas do concelho.

Excluídos desta proibição de circulação estão “os moradores, os trabalhadores na zona e os veículos devidamente autorizados”, ressalvou o município.

O objetivo destas novas medidas no concelho “é garantir o afastamento das pessoas neste período da Páscoa que se aproxima”, uma vez que, “têm tradicionalmente o hábito de se juntarem em parques e praias”, explicou o vereador com o pelouro da Proteção Civil na Câmara de Setúbal, Carlos Rabaçal, citado no comunicado.

“Pretendemos também garantir que as forças de segurança possam executar o seu trabalho de forma mais efetiva”, acrescentou o autarca.

O município referiu ainda já ter registado “102 pedidos até à data” no âmbito de uma linha que criou para “apoio à entrega domiciliária de bens alimentares e medicamentos à população de risco”, o que constitui “um alerta sobre um aumento crescente de pessoas em carências financeiras extremas”, durante esta pandemia.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 750 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 36 mil. Dos casos de infeção, pelo menos 148.500 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 140 mortes e 6.408 casos de infeções confirmadas. Dos infetados, 571 estão internados, 164 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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