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SETÚBAL: GNR APREENDEU VÁRIAS VIATURAS NUM “STREET RACING” ILEGAL (SEIXAL)

A GNR apreendeu este sábado nove veículos com alterações às características de origem e falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório durante uma concentração de corridas ilegais, no concelho do Seixal (Setúbal), com cerca de 50 veículos.

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A GNR apreendeu este sábado nove veículos com alterações às características de origem e falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório durante uma concentração de corridas ilegais, no concelho do Seixal (Setúbal), com cerca de 50 veículos.

Em comunicado, o Comando Territorial de Setúbal informou que a apreensão ocorreu durante uma operação policial de fiscalização rodoviária com o objetivo de prevenir a realização de corridas ilegais e desocupar a via pública.

Os militares do Destacamento de Trânsito de Setúbal da GNR deslocaram-se ao Parque Industrial do Seixal, na madrugada deste sábado, onde decorria uma concentração de corridas ilegais, com cerca de 50 veículos, explicou aquela força de segurança.

O evento decorria sem qualquer tipo de licenciamento, provocando constrangimentos ao fluxo rodoviário e pondo em causa a segurança do elevado número de espetadores presentes, segundo precisou a mesma nota informativa.

No decorrer da operação foram fiscalizados diversos veículos automóveis e motociclos, tendo sido intercetados e fiscalizados 42 condutores, elaborados 35 autos de contraordenação e apreendidos nove veículos por alterações às características e falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.

Na ação, indicou ainda a GNR, foram elaborados 13 autos de contraordenação por transformação de veículos, por existência de veículos com alterações às características construtivas e por existência de veículos com características não averbadas no Documento Único Automóvel.

Foram também elaborados dois autos de contraordenação por falta de inspeção periódica obrigatória, dois autos de contraordenação por falta de uso de cinto de segurança e dois autos de contraordenação por desobediência ao sinal regulamentar de paragem.

Na ação foram ainda efetuados três autos de contraordenação por os veículos circularem com os pneus abaixo dos limites legalmente permitidos.

A ação decorreu com o reforço do Destacamento Territorial de Almada e do Grupo de Intervenção de Ordem Pública, da Unidade de Intervenção da GNR.

No comunicado, a GNR refere que com estas ações procura prevenir e reprimir estes fenómenos que colocam em causa a segurança rodoviária de todos quantos utilizam a via pública.

E acrescenta que operações do género visam sensibilizar para o cumprimento nas regras de homologação de veículos, componentes e sistemas ou acessórios, procurando que a circulação destes veículos seja realizada de forma segura e supervisionada.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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