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NACIONAL

SINDICATO: TRIPULANTES DA TAP VIVEM MOMENTO DE INQUIETAÇÃO

Os tripulantes de cabine da TAP vivem um momento de “alguma inquietação” na companhia aérea, situação que o novo presidente do SNPVAC compara a um “barril de pólvora” que poderá ser “demasiado grande” para um rastilho “tão pequeno”.

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Os tripulantes de cabine da TAP vivem um momento de “alguma inquietação” na companhia aérea, situação que o novo presidente do SNPVAC compara a um “barril de pólvora” que poderá ser “demasiado grande” para um rastilho “tão pequeno”.

“Julgo que no seio dos tripulantes de cabine se vive alguma inquietação e eu tenho receio que este barril de pólvora se esteja a tornar demasiado grande para um rastilho tão pequeno”, afirmou o presidente da direção do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), Henrique Louro Martins, em entrevista à Lusa.

Conforme indicou o responsável, a transportadora portuguesa “teima em não cumprir”, na totalidade, o acordo de empresa (AE), “dificultando a vida” ao sindicato e, consequentemente, aos trabalhadores com “interpretações” que, para o SNPVAC, não têm justificação.

Henrique Louro Martins garantiu que o sindicato e a administração da TAP não estão a negociar um novo acordo e reiterou que a empresa “não está a cumprir na totalidade” o clausulado no documento em vigor, embora espere que esta situação seja alterada brevemente.

“O que os trabalhadores, nomeadamente os tripulantes de cabine, não veem é aumentos salariais. Somos a linha da frente da companhia, a face mais visível, e a empresa tem feito muito pouco em termos salariais para premiar essa entrega que os tripulantes de cabine têm”, vincou, escusando-se a avançar os montantes que os trabalhadores reivindicam.

No final de novembro, a lista encabeçada pelo também tripulante da TAP venceu as eleições para a direção do SNPVAC, depois dos anteriores dirigentes terem sido destituídos.

Questionado hoje pela Lusa, Henrique Louro Martins não quis comentar o trabalho da anterior liderança do SNPVAC, nem adiantou se fez parte do grupo que reivindicou a destituição da direção encabeçada por Luciana Passo e Bruno Fialho, justificando esta posição com o cargo em que atualmente se encontra.

O programa eleitoral de Louro Martins definia como prioridades a defesa da classe, da contratação coletiva e da carreira dos trabalhadores, objetivos que, para o presidente da direção do SNPVAC, “não são fáceis” de concretizar.

“Cada vez mais, o cumprimento dos acordos da empresa por parte das companhias aéreas é uma meta difícil de atingir […] Cremos que as empresas devem ouvir o sindicato, ouvir os anseios dos seus trabalhadores e fazer também com que a vida e dia-a-dia dos tripulantes de cabine, nas suas funções, sejam respeitados”, concluiu.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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