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NACIONAL

SINDICATOS QUEREM QUE A JUSTIÇA INVESTIGUE SUICÍDIOS NA POLÍCIA

O presidente adjunto da Federação Nacional dos Sindicatos de Polícia, Peixoto Rodrigues, disse hoje que vai pedir à Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar os casos de suicídio registados este ano na PSP.

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O presidente adjunto da Federação Nacional dos Sindicatos de Polícia, Peixoto Rodrigues, disse hoje que vai pedir à Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar os casos de suicídio registados este ano na PSP.

Em declarações à Lusa, a propósito da alegada tentativa de suicídio de um comissário da PSP de Braga, hoje registada, Peixoto Rodrigues acusou ainda o Estado de contribuir para a instabilidade psicológica dos profissionais de polícia e instou-o a criar “melhores condições de trabalho e de carreira”.

“Vamos pedir à PGR que investigue os suicídios e tentativas de suicídio que este ano aconteceram na polícia. Isto não pode ficar só pela rama. É preciso que o Ministério Público investigue em concreto para perceber o que está em causa e para, se for caso disso, apurar responsabilidades”, referiu.

Um comissário da PSP de Braga foi hoje encontrado naquela esquadra em estado grave, depois de alegadamente ter dado um tiro na cabeça com a arma de serviço.

Foi transportado para o hospital, sendo o prognóstico, segundo Peixoto Rodrigues, “muito complicado”.

“Este ano, e além do caso de hoje, já se suicidaram três polícias. É preciso perceber o que se está a passar e é isso que vamos pedir à PGR”, frisou o dirigente sindical.

Peixoto Rodrigues disse que “há muitos polícias que estão ao serviço com problemas complicados” do foro psicológico e psiquiátrico e criticou a falta de acompanhamento médico especializado.

“Os gabinetes de psicologia não funcionam”, indicou, defendendo que o Estado “tem obrigação de criar melhores condições” aos profissionais da segurança pública e de “respeitar” os contratos que com eles celebrou, nomeadamente no que respeita à aposentação.

“O Estado só tem dificultado a vida aos polícias. Os sucessivos governos têm alterado sistematicamente as regras do jogo, sempre penalizando mais e mais as suas condições laborais. Este comissário que hoje tentou pôr termo à vida já devia estar na pré-reforma, mais vai-se protelando ao máximo a saída. O contrato que ele fez com a PSP não foi este”, acusou Peixoto Rodrigues.

A Lusa tentou ouvir o Comando Distrital de Braga da PSP, mas ainda não foi possível.

VCP // SR

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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