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NACIONAL

SIRESP: CAIXA NEGRA “ARRASA” SIRESP

As comunicações registadas pela Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC) revelam que as falhas de comunicação no momento de maior expansão do incêndio de Pedrógão Grande impediram uma resposta efectiva aos pedidos de ajuda. O Público e o Jornal de Notícias revelam esta terça-feira a “linha do tempo” das comunicações nas primeiras horas de expansão do fogo. Mesmo que confirmadas as falhas do sistema, uma cláusula do contrato assinado pelo Estado em 2006 poderá ilibar o SIRESP de quaisquer responsabilidades.

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As comunicações falharam quase por completo na ajuda às populações e provocaram o caos no momento inicial de combate ao incêndio de Pedrógão Grande. O Público e o Jornal de Notícias referem nas respectivas edições impressas desta terça-feira que as várias entidades envolvidas no combate não conseguiram comunicar de forma efetiva entre si. Os dois jornais tiveram acesso ao Sistema de Apoio à Decisão Operacional (SADO) da ANPC, que funciona como a “caixa negra” de um avião, permitindo reconstituir a sucessão de eventos naquele dia, bem como traçar a linha temporal das decisões operacionais. Esta “fita do tempo” foi entregue ao primeiro-ministro na semana passada, na sequência do pedido de explicações enviado pelo Governo à ANPC. No seguimento cronológico a que tiveram acesso os dois jornais, o primeiro sinal de emergência chega às 19h45 de sábado. O 112 informa que três pessoas estão numa habitação cercada pelas chamas e o Corpo de Bombeiros de Pedrógão Grande informa ter ficado sem sinal de baixa frequência.

Cinco minutos mais tarde, mais duas pessoas que necessitam de ajuda urgente, e mais uma vez o contacto entre as entidades envolvidas no combate ao incêndio falha. Mais de uma hora depois, ainda no sábado, o Centro Nacional de Operações de Socorros contacta Ulisses Pinto, chefe da Divisão de Informática e Comunicações da Proteção Civil, no Departamento de Intervenção em Catástrofes. É pedido o reposicionamento de antenas SIRESP na zona de Pedrógão Grande e Figueiró dos Vinhos.

Ao longo de toda a noite, são registados os casos de pelo menos dez pessoas que não tiveram a ajuda solicitada ou tiveram ajuda tardia. Em vários momentos, as entidades envolvidas no combate e assistência não conseguiram estabelecer contacto entre si. A “caixa negra” vai revelando nestas horas a existência de “quebras constantes” da rede SIRESP e a própria “saturação das comunicações” é admitida num dos momentos.

Na longa cronologia de acontecimentos delineada no Público e no Jornal de Notícias, surge também a revelação que uma avaria deixou o veículo repetidor SIRESP/PSP imobilizado durante as primeiras horas do incêndio de Pedrógão, ficando reparado apenas durante a madrugada de domingo.

Ainda na noite de sábado, os bombeiros decidem mesmo começar a contactar pelos seus antigos meios de comunicação, a rede ROB, na sequência das falhas do SIRESP.

Pouco depois da 01h00, surge a primeira referência à Estrada Nacional 236, onde morreram 47 pessoas, onde é pedido o “levantamento” das vítimas mortais, que impossibilitavam naquela altura a circulação dos meios de combate.

Também na madrugada de domingo, o Comando Distrital de Operações de Leiria pedem que se insista junto da PT para a resolução dos problemas de rede e Internet. Registam-se ainda nesta caixa negra os problemas na tentativa de acesso a combustível pelos Bombeiros de Setúbal que ajudam no combate ao incêndio.

Até ao momento, as falhas no Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) tinham sido admitidas por vários elementos da Proteção Civil, mas não a este nível. Um dos comandantes chegou a garantir que nenhuma falha tinha sido superior a um minuto, refere o jornal Público.

Numa carta enviada na semana passada ao primeiro-ministro, a ANAC admitia falhas no sistema de comunicações, registadas a partir das 19h45 de sábado até “dia 20 de junho”, ou seja, quatro dias após o início dos incêndios.

NACIONAL

FUNCIONÁRIOS JUDICIAIS VÃO CONTINUAR COM AS GREVES APÓS REUNIÃO COM O GOVERNO

O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, António Marçal, assegurou hoje que as greves nos tribunais “estão para ficar”, após uma reunião com a nova ministra da Justiça que não trouxe nada de novo.

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O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, António Marçal, assegurou hoje que as greves nos tribunais “estão para ficar”, após uma reunião com a nova ministra da Justiça que não trouxe nada de novo.

“Nada. Boa vontade, conhecimento da situação, a afirmação de que o Governo está empenhado em encontrar uma solução, mas a solução que nós apontamos – que é a tal solução de emergência e que se impõe para evitar o fecho de tribunais -, a senhora ministra disse que não tem ainda condições para assumir e ficou por designar uma próxima reunião de trabalho, que não tem data. Levar-nos-á a manter efetivamente a nossa luta”, afirmou.

António Marçal falava aos jornalistas à saída da primeira reunião no Ministério da Justiça, em Lisboa, com a nova titular da pasta, Rita Júdice, e mostrou-se descontente com a falta de respostas para os problemas imediatos desta classe profissional, que há mais de um ano tem efetuado diversas greves e que causaram o adiamento de milhares de diligências e atos processuais.

“As greves estão para ficar enquanto o Governo quiser”, reiterou o presidente do SFJ, continuando: “Nós manteremos as formas de luta até haver não uma alteração do discurso, mas uma alteração da prática. É isso que nós assumimos. Estamos disponíveis para ser parte da solução, para encontrar soluções que sirvam não só os interesses dos trabalhadores, mas os interesses do país e para que a justiça funcione melhor. Mas isso significa que da parte do poder político tem de haver uma ação concreta”.

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NACIONAL

TRANSPLANTE PULMONAR JÁ SALVOU A VIDA A 400 PACIENTES EM PORTUGAL

Os novos pulmões de Paulo Fradão foram transplantados há sete anos no Hospital Santa Marta, dando-lhe “uma segunda vida”, tal como aos 400 doentes que, desde 2001, foram submetidos a esta intervenção que os livrou da morte iminente.

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Os novos pulmões de Paulo Fradão foram transplantados há sete anos no Hospital Santa Marta, dando-lhe “uma segunda vida”, tal como aos 400 doentes que, desde 2001, foram submetidos a esta intervenção que os livrou da morte iminente.

“Eu tive o privilégio de ter uma segunda vida. Acho que pouca gente tem o privilégio de poder dizer isso, mas eu digo”, afirmou orgulhoso à agência Lusa no dia em que a Unidade Local de Saúde São José — Hospital Santa Marta assinala numa cerimónia, em Lisboa, os 400 transplantes pulmonares em Portugal.

Aos 37 anos, Paulo Fradão foi diagnosticado com doença pulmonar obstrutiva crónica e bronquiectasia (uma dilatação anormal e irreversível dos brônquios) que o levaram em 1998 a uma consulta no Hospital Egas Moniz, onde a médica lhe disse que o seu problema só se resolveria com um transplante dos dois pulmões.

Na altura, a maior parte dos transplantes eram feitos na Galiza, em Espanha. Paulo foi fazendo fisioterapia, esteve algumas vezes internado, até que, em 2005, a doença agravou-se de “uma forma brutal” e passou a usar oxigénio 24 horas por dia.

“De consulta em consulta, de infeção em infeção”, foi conseguindo manter-se e ao fim de 12 anos a usar oxigénio a pneumologista que o acompanhava disse-lhe que era “a altura ideal” para o propor para transplante.

“Disse-me que já se faziam em Portugal com algum sucesso no Hospital de Santa Marta”, a única instituição que realiza transplante pulmonar em Portugal.

Esteve três anos em lista de espera, sendo que no segundo ano, mais precisamente no dia 30 de agosto de 2016, recebeu uma chamada da mulher a dizer: “Ligaram do Santa Marta e acho que têm os pulmões para ti”.

“Fiquei muito nervoso porque tinha muita ansiedade, muito medo de ser transplantado”, o que acabou por não acontecer naquele dia porque tinha estado “numa patuscada” e exagerou “um bocadinho mais na cerveja”.

O transplante dos dois pulmões acabou por acontecer no ano seguinte, no dia 31 de maio, com Paulo já mentalizado que teria de “enfrentar o transplante”.

Paulo Fradão disse que está reformado, mas tem “uma vida superativa: Brinco, faço natação, faço caminhadas diariamente, menos ao domingo, desde o dia em que tive alta do hospital”.

O coordenador da Unidade de Cirurgia Torácica do Hospital de Santa Marta, Paulo Calvinho, disse à Lusa que os 400 transplantes pulmonares realizados em Portugal representam “a maturidade de um programa e a maturidade de uma prática”.

“Não estamos a comemorar os 400 [transplantes], estamos a comemorar na realidade toda uma história”, disse o cirurgião torácico que, juntamente com a pneumologista Luísa Semedo, dirige a Unidade de Transplantação Pulmonar.

Paulo Calvinho recordou que o primeiro transplante cardiopulmonar foi realizado em Portugal, em 1991, pelo médico Rui Bento. Houve depois um interregno e, em 2001, o médico Henrique Vaz velho fez o primeiro transplante pulmonar.

Em 2007, o cirurgião cardiotorácico José Fragata e o especialista Fernando Martelo reorganizaram o programa de transplante pulmonar no sentido de dar-lhe “a consistência e a profissionalização que é necessário num programa desta exigência”.

Segundo Paulo Calvinho, foi a partir desta data que “o programa tem vindo a crescer de forma sistemática e consistente”, estando o centro a fazer neste momento cerca de 40 transplantes por ano, atingindo o máximo em 2023, com 44 transplantes.

Entre os 400 doentes transplantados, em que o mais novo tinha 13 anos e o mais velho 70 anos, estão três casos de pacientes que não tinham histórico de doença pulmonar, mas que a covid-19 lhes estragou os pulmões e tiveram que fazer transplante, disse o especialista.

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