NACIONAL
SIS: “HÁ ESPIÕES POR TODO O LADO”
Revelação bombástica: “Há espiões em bancos, Finanças e operadoras”, diz ‘chefe das Secretas’. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !
Júlio Pereira, secretário geral do Serviço de Informações da República Portuguesa (SIRP), admitiu em tribunal, no âmbito do julgamento do caso das ‘secretas’, que os serviços de informação podem recolher informações nas Finanças, em operadoras de telecomunicações e em bancos.
Segundo as declarações do ‘chefe dos espiões’, todas essas recolhas acontecem por meio de protocolos “formalizados” e “não formalizados”, utilizando “fontes humanas”.
De acordo com o Diário de Notícias, que avançou com esta informação, Júlio Pereira terá ressalvado porém que os serviços só têm acesso a dados elementares como nomes e moradas.
O mesmo jornal refere ainda que secretário geral do SIRP disse existirem “linhas vermelhas” para os espiões, deixando claro que nas secretas não vale tudo, como por exemplo o acesso a facturações detalhadas.
Esta é a segunda vez que o responsável máximo dos serviços de informação é inquirido no âmbito deste caso. No fim do ano passado, perante os juízes, Júlio Pereira esclareceu nunca ter tido acesso à facturação detalhada do ex-jornalista do Público Nuno Simas e adiantou que Silva Carvalho também nunca lhe referiu ter pedido acesso a esses dados.
Nessa altura, disse mesmo que tal ato não pode, por lei, ser justificado com o facto de o jornalista ter noticiado informações internas das ‘secretas’. Garantiu também só ter tido conhecimento mais tarde das notícias do Público, que davam conta de problemas internos, uma vez que estava de férias quando as mesmas foram tornadas públicas.
NACIONAL
HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.
“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.
Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.
Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.
Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.
Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.
O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.
O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.
NACIONAL
ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.
De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.
No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.
Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.
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