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NACIONAL

SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE PRECISA DE 500 NUTRICIONISTAS

Portugal devia ter, no mínimo, 500 nutricionistas para atingir o rácio de um por cada 20 mil habitantes, sendo que existem apenas 400 no Serviço Nacional de Saúde, denunciou hoje a bastonária da Ordem dos Nutricionistas.

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Portugal devia ter, no mínimo, 500 nutricionistas para atingir o rácio de um por cada 20 mil habitantes, sendo que existem apenas 400 no Serviço Nacional de Saúde, denunciou hoje a bastonária da Ordem dos Nutricionistas.

“Em termos globais, no Serviço Nacional de Saúde (SNS), há, em números redondos, 400 nutricionistas, sendo que 100 estão nos cuidados de saúde primários e 300 nos cuidados hospitalares”, explicou à agência Lusa a bastonária da Ordem dos Nutricionistas, Alexandra Bento.

Esta responsável visitou hoje a Unidade Local de Saúde (ULS) de Castelo Branco, numa iniciativa inserida no “Ciclo de Visitas da Bastonária” que está a fazer pelas instituições do SNS da região Centro.

Segundo a bastonária, a “boa novidade” prende-se com a abertura de um concurso para 40 nutricionistas para os cuidados de saúde primários: “Podemos dizer que estes 40 representam 40% de acréscimo para os cuidados de saúde primários, o que é uma nota positiva”.

“Porém, o número mínimo de nutricionistas que deveríamos ter neste momento deveria ser 500 para atingirmos o rácio de um nutricionista para cada 20 mil habitantes. E temos que continuar este caminho de aumentar o número de nutricionistas nos cuidados de saúde primários, que são locais de excelência para o trabalho dos nutricionistas”, sublinhou.

Alexandra Bento explicou que os nutricionistas, enquanto profissionais de saúde, trabalham as questões da alimentação e da nutrição, questões estas que estão muito relacionadas com as grandes causas de mortalidade na atualidade.

“A alimentação é o determinante de saúde que tem mais impacto naquilo que são as grandes causas de mortalidade na atualidade e, portanto, precisamos de mais nutricionistas nos cuidados primários”, defendeu.

Adiantou ainda que, em termos de cuidados hospitalares, o que se verifica efetivamente é que há um défice de nutricionistas, sendo que a situação se torna ainda mais preocupante na região Centro.

“O rácio que a Ordem propõe para os hospitais é de um [nutricionista] para cada 50 a 75 camas. Nesta região [Centro], o rácio está muito, muito desfavorecido. Temos hospitais na zona Centro em que temos um nutricionista para 200 camas”, frisou.

Contudo, a bastonária mostra-se otimista e realçou mesmo que, atualmente e pela primeira vez, verifica-se uma preocupação por parte da tutela em dar dimensão à área do nutricionismo.

“Nunca, como na atualidade, se verificou uma grande preocupação em trabalhar a nutrição como uma grande área para haver ganhos em saúde. Mas é preciso ainda uma dinâmica muito maior, porque já começámos muito tarde”, sustentou.

Alexandra Bento sublinhou ainda que apesar do “muito” que tem vindo a ser desencadeado na atualidade, a urgência da situação exige mais força e mais ímpeto nas medidas políticas na área da nutrição.

LUSA

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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