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SL BENFICA X SPORTING CP: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS

Um Sporting mais confiante e a jogar com mais qualidade, esteve perto de ganhar, mas não resistiu à expulsão de Gonçalo Inácio e à alma benfiquista que mesmo não jogando bem acreditou até ao fim, e na raça de João Neves descobriu o caminho para a vitória. Ficam Roger Schmidt e Ruben Amorim à mesma distância do Marquês …

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Um Sporting mais confiante e a jogar com mais qualidade, esteve perto de ganhar, mas não resistiu à expulsão de Gonçalo Inácio e à alma benfiquista que mesmo não jogando bem acreditou até ao fim, e na raça de João Neves descobriu o caminho para a vitória. Ficam Roger Schmidt e Ruben Amorim à mesma distância do Marquês …

O treinador benfiquista regressou à fórmula e esquema tático, 1-4-2-3-1, que mais vitórias lhe deu, depois do fracasso, com a Real Sociedad , deslocando Morato para a posição de defesa esquerdo, abdicando de jogar com 3 centrais.

Ruben Amorim fiel à sua ideia de jogo e sistema tático, 1-3-4-3, com Matheus Reis a relegar Nuno Santos para o banco de suplentes e a fazer regressar Morita para formar dupla no corredor central com Hjulmand.

Uma primeira parte com oportunidades e domínio repartido com as duas equipas a tentarem condicionar a construção do adversário a partir de trás, com blocos muito altos e muita disponibilidade física nos duelos, era previsível que terminasse com empate. A diferença seria feita aos 44 minutos pela capacidade de desmarcação e espontaneidade de remate do ponta-de-lança sueco, Viktor Gyokeres que surpreendeu Trubin que poderia e deveria ter feito mais para evitar o golo.

A segunda parte fica condicionada pela indiscutível expulsão de Gonçalo Inácio, aos 50 minutos. Ruben Amorim reorganizou o seu trio de centrais com a entrada de St. Juste retirando do jogo Marcus Edwards que estava a jogar bem e poderia ser importante na exploração de espaços com a sua magnifica condução de bola e poder de drible, mas em desvantagem numérica o treinador sportinguista procurou equilibrar a equipa defensivamente.

O Benfica não conseguiu aproveitar a superioridade numérica por intranquilidade de muitos dos seus jogadores e desinspiração dos que poderiam desbloquear e desmontar a boa organização defensiva leonina, nomeadamente João Mário e Di Maria que só apareceu no jogo no remate que Adán defendeu, com dificuldade, para a barra. Peter Musa nunca conseguiu superar os centrais leoninos e foi sem surpresa substituído por Arthur Cabral. Schmidt retirou também Florentino pouco esclarecido e com dificuldade de se libertar da pressão que Hjulmand e Morita exerciam no meio-campo e em vantagem numérica fez o que seria previsível alterou o sistema tático, colocando Tengstedt a fazer dupla de pontas-de-lança com Arthur Cabral. Derivou João Mário para o corredor central ao lado de João Neves e Rafa passou a jogar na ala esquerda.

Mais tarde fez entrar Gonçalo Guedes para jogar como extremo esquerdo, com Rafa a atuar nas costas dos 2 pontas, no arriscar tudo nos últimos 5 minutos. Até entrar no tempo de compensação faltou ao Benfica ter 2 laterais que pudessem dar profundidade e apoio aos alas para promover jogadas com vantagens numéricas nos corredores laterais para depois servirem os 2 avançados. Morato e Aursnes não fizeram um bom jogo no plano ofensivo, mas acabaram por ser decisivos ao fazerem as assistências para os 2 golos benfiquistas, Morato, de cabeça, a desviar ao primeiro poste para João Neves fazer o empate e depois o jogador nórdico a fazer o cruzamento para Tengstedt se transformar no herói do jogo.

Ruben Amorim acreditou que a sua equipa poderia garantir a vantagem no marcador porque até aos 90 minutos conseguiu controlar todas as iniciativas contrárias com uma boa organização defensiva e muita entreajuda entre os seus jogadores. Com a quebra física de alguns, optou por trocar Matheus Reis por Nuno Santos e Pedro Gonçalves por Francisco Trincão, opções que serviram para refrescar a equipa na sua organização defensiva e mais tarde surpreendeu ao trocar o cansadíssimo e debilitado Morita por Paulinho que fez o sacrifício de jogar ao lado de Hjulmand no corredor central o que revela a dificuldade de opções de Ruben Amorim para o meio-campo apesar de Bragança e Dário Essugo estarem no banco. Provavelmente para Paulinho, mais forte no jogo aéreo, dar uma ajuda nas bolas paradas. Perdeu a possibilidade de retirar a bola ao Benfica e aí a entrada de Bragança poderia ser importante. Foi uma substituição que não resultou porque o Benfica empatou através de um pontapé de canto.

O Benfica empata na sequência de bola parada pelo seu melhor jogador João Neves que aparece no sítio certo a desferir remate indefensável. O Sporting fica instável e o Benfica no lance mais polémico do jogo e depois da colocação das linhas o VAR reverte a decisão de invalidar o golo de Tengstedt e o Benfica passa para a frente no marcador e ganha o jogo na raça e a beneficiar do muito desgaste dos jogadores do Sporting.

Os melhores no Benfica foram Otamendi, Rafa e João Neves, o melhor em campo. Com a sua juventude e irreverência, joga e faz jogar e foi decisivo ao marcar o golo do empate com um excelente pontapé.

No Sporting Gyokeres, grande ponta-de-lança, Diomande e Hujlmand estiverem melhor que os colegas.

O árbitro Artur Soares Dias teve um critério largo que favoreceu a dinâmica do jogo. Expulsou bem Gonçalo Inácio e validou o segundo golo do Benfica com o auxílio do VAR.


José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.

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CHAMPIONS LEAGUE: BENFICA VENCE JUVENTUS E SEGUE PARA O PLAY-OFF DOS “OITAVOS”

O Benfica garantiu hoje um lugar no play-off de acesso aos oitavos de final da Liga dos Campeões de futebol, ao vencer por 2-0 em casa da Juventus, na oitava e última jornada da fase de liga.

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O Benfica garantiu hoje um lugar no play-off de acesso aos oitavos de final da Liga dos Campeões de futebol, ao vencer por 2-0 em casa da Juventus, na oitava e última jornada da fase de liga.

O grego Vangelidis Pavlidis inaugurou o marcador, aos 16 minutos, e o turco Orkun Kokçu fixou o resultado, aos 80, consumando a sétima vitória dos ‘encarnados’ em nove encontros com o conjunto de Turim.

Depois do desaire com o FC Barcelona (4-5) na ronda anterior, a formação comandada por Bruno Lage fez o que precisava e manteve uma posição entre os 16 que vão disputar o play-off de acesso aos oitavos de final.

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PRIMEIRA LIGA: AVES VENCEU O GALO DE BARCELOS E SOBE AO 11º LUGAR (VÍDEO)

Um golo de John Mercado permitiu hoje ao AVS vencer o Gil Vicente por 1-0, no jogo que encerrou a 19.ª jornada da I Liga de futebol, permitindo ao AVS abandonar a zona da descida.

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Um golo de John Mercado permitiu hoje ao AVS vencer o Gil Vicente por 1-0, no jogo que encerrou a 19.ª jornada da I Liga de futebol, permitindo ao AVS abandonar a zona da descida.

O golo do avançado equatoriano surgiu aos 55 minutos, permitindo aos avenses voltar aos triunfos 14 jogos depois, frente a um Gil Vicente que viu interrompido um ciclo de seis jogos sem perder.

Com este triunfo, o AVS somou o 18.º ponto, subindo ao 15.º lugar e saindo da zona de descida, enquanto a equipa de Barcelos fecha a ronda no 11.º lugar, com 22.

Fonte: Vídeo Sport TV

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