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NACIONAL

SNS: RECORDE DE CIRURGIAS EM 2022 APESAR DE AUMENTO DO TEMPO DE ESPERA

O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, realçou hoje que o Serviço Nacional de Saúde “fez o maior número de cirurgias de sempre” em 2022, um total de 758.000, mas, apesar disso, “o tempo de espera aumentou”.

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O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, realçou hoje que o Serviço Nacional de Saúde “fez o maior número de cirurgias de sempre” em 2022, um total de 758.000, mas, apesar disso, “o tempo de espera aumentou”.

“Foram mais 50.000 [cirurgias] do que no recorde que tinha sido alcançado anteriormente, mas é verdade que as pessoas têm mais necessidades, nós temos mais capacidade de resposta e, portanto, apesar de tudo isso, o tempo de espera aumentou”, afirmou o governante.

Questionado pela agência Lusa, à margem de uma visita às obras de construção do Hospital Central do Alentejo, em Évora, o ministro da Saúde reagia a dados sobre o aumento de mais 45 dias do tempo médio de espera para cirurgia que constam de um relatório da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), divulgado na quarta-feira.

“As cirurgias adiadas entre março de 2020 e julho de 2022 conduziram a um aumento médio no tempo de espera para atendimento de 45 dias, tendo-se verificado que o impacto foi superior nas cirurgias adiadas por motivo ‘contingência/covid-19’ (88 dias), avança o relatório da ERS sobre a recuperação da atividade assistencial no SNS.

De acordo com o documento, com este aumento de 45 dias devido aos adiamentos por vários motivos, a média de tempo de espera efetivo para cirurgia subiu dos 114 para os 159 dias nos hospitais públicos.

Para o ministro da Saúde, estes números “têm de ser olhados em duas perspetivas, que até podem ser contraditórias ou pelo menos parecer contraditórias”, ou seja, a do aumento da capacidade de resposta do SNS face à subida do tempo de espera.

“Vamos ver agora se conseguimos um equilíbrio, quer consolidando o aumento da nossa capacidade de resposta, quer, equilibrando com a entrada de novos pacientes, ver se conseguimos atingir um novo equilíbrio”, disse.

Instado sobre se o aumento de mais 45 dias do tempo médio de espera para cirurgia no SNS, Pizarro negou: “Não, eram números que nós conhecíamos, porque estamos a monitorizar isso mês após mês”.

“Nós sabemos que estamos a produzir mais cuidados de saúde, mas também sabemos que houve adiamentos naturais no período mais difícil da pandemia e que há mais necessidades de saúde e, portanto, isso também obriga a que haja mais atividade”, acrescentou.

Acompanhado pela ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, Manuel Pizarro visitou hoje as obras do novo Hospital Central do Alentejo, as quais estão previstas estarem concluídas no final de 2023 ou início de 2024.

De acordo com a Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, o projeto do novo hospital envolve um investimento total de cerca de 210 milhões de euros, já que aos cerca de 180 milhões da construção se juntam perto de mais 30 milhões para equipamento de tecnologia de ponta.

Contudo, o ministro da Saúde admitiu hoje que deverá haver “inevitavelmente um aumento de custos”, embora sem precisar de quanto será o incremento.

NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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NACIONAL

25 DE ABRIL: A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO

O dia 25 de Abril de 1974 será para sempre o “Dia da Liberdade”. Afinal o que se passou exactamente nesse dia ? Para compreenderes temos aqui um resumo do que realmente se passou nesse dia e da importância que representa para Portugal e para os Portugueses. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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A Revolução de 25 de Abril, também referida como Revolução dos Cravos, refere-se a um período da história de Portugal resultante de um movimento social, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.

Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a resistência do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas 4 civis mortos e 45 feridos em Lisboa pelas balas da DGS.

O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos. Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares que, terminaram com o 25 de Novembro de 1975.

Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado como “Dia da Liberdade”.

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

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