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SOURE: DESCARRILAMENTO DE ALFA PENDULAR FAZ DOIS MORTOS E SETE FERIDOS

O descarrilamento de um comboio Alfa Pendular, no concelho de Soure, distrito de Coimbra, fez hoje dois mortos e sete feridos graves, disse à agência Lusa o comandante distrital da Proteção Civil, Carlos Tavares.

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O descarrilamento de um comboio Alfa Pendular, no concelho de Soure, distrito de Coimbra, fez hoje dois mortos e sete feridos graves, disse à agência Lusa o comandante distrital da Proteção Civil, Carlos Tavares.

O responsável adiantou que todos os feridos já foram retirados da composição e transportados para o Hospital de Coimbra.

O comboio seguia no sentido sul-norte e o descarrilamento ocorreu após o embate entre o Alfa Pendular e uma máquina de trabalho, tendo o alerta sido dado às 15:30, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

DOIS MORTOS E SETE FERIDOS:

As duas vítimas mortais no descarrilamento de hoje em Soure eram os operadores da máquina da REFER contra a qual o comboio Alfa Pendular colidiu, afirmou o comandante Distrital de Operações de Coimbra.

O descarrilamento de um comboio Alfa Pendular, após colidir com uma máquina de trabalhos da REFER, provocou dois mortos, seis feridos graves e 19 feridos ligeiros, disse Carlos Luís Tavares, que fazia um ponto de situação no local.

De acordo com o comandante, as duas vítimas mortais eram os únicos ocupantes da máquina da REFER – Rede Ferroviária Nacional.

Dos 212 passageiros do Alfa Pendular, registam-se seis feridos graves, sendo que nenhum corre risco de vida, acrescentou.

“Já evacuámos para diferentes hospitais dez vítimas. Não temos já qualquer passageiro no Alfa Pendular”, referiu, salientando que falta desencarcerar uma das vítimas mortais da máquina de trabalhos.

As vítimas ilesas foram encaminhadas para o Pavilhão Gimnodesportivo de Soure, onde estão a ser alvo de triagem por parte do INEM, retomando a sua viagem em Alfarelos, assim que tiverem alta, explicou.

Carlos Luís Tavares referiu que o número de vítimas mortais e feridos graves está “fechado”, podendo haver ainda algumas alterações quanto ao número de feridos ligeiros.

Segundo a médica do INEM Paula Neto, há duas crianças entre os feridos ligeiros, sendo que uma já foi transportada para o Hospital Pediátrico de Coimbra.

“Temos também as nossas equipas de apoio psicológico a acompanhar as pessoas que estão no Pavilhão Gimnodesportivo”, disse.

O Alfa Pendular seguia no sentido Sul-Norte, tendo saído de Santa Apolónia às 14:00 e tinha como destino final Braga.

O acidente ocorreu no concelho de Soure, mais concretamente junto à localidade de Matas, na região Centro.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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