INTERNACIONAL
SUBMARINO USS MICHIGAN CHEGOU À COREIA
O submarino nuclear norte-americano USS Michigan, que chegou à Coreia do Sul no início da semana, é uma das embarcações mais potentes da marinha dos EUA.
O submarino nuclear norte-americano USS Michigan, que chegou à Coreia do Sul no início da semana, é uma das embarcações mais potentes da marinha dos EUA e há quem diga que pode arrasar com a totalidade do território norte-coreano.
O governo sul-coreano confirmou à agência de notícias do país que o submarino USS Michigan chegou ao porto de Busan esta terça-feira, no dia em que a Coreia do Norte, por ocasião do 85º aniversário da fundação do seu exército, realizou testes com artilharia, alegadamente de longo alcance.
O submarino nuclear do EUA chega a território inimigo num momento de grande tensão entre as duas potências, numa altura em que o Pyongyang tem realizado vários testes balísticos, e é “um verdadeiro monstro marinho capaz de destruir várias cidades ao mesmo tempo”.
A revelação é do especialista em segurança e história militar Sebastien Roblin, que se refere especificamente aos submarinos balísticos norte-americanos, de classe Ohio, com 170 metros de comprimento, que “podem disparar 24 mísseis a partir da água e atingir alvos a mais de 11 mil quilómetros de distância”, escreveu na revista “The Nacional Interest”.
Roblin acrescenta que os mísseis podem ser disparados em menos de um minuto e emitem até 192 ogivas nucleares, capazes de destruir cerca de 24 cidades.
Segundo o analista, “este pesadelo do apocalipse” pode ser o “sistema armado mais destrutivo criado pela humanidade”. Os EUA têm 14 embarcações deste tipo (metade do arsenal norte-americano), que têm uma resistência subaquática praticamente ilimitada e a capacidade de manter velocidades de cruzeiro de 37 quilómetros por hora, causando muito pouco ruído.
O analista indica ainda que, em caso de combate direto entre os EUA e a Coreia do Norte, o submarino USS Michigan receberia ordens de disparo por transmissão de rádio, a partir de uma aeronave da marinha norte-americana.
Na quarta-feira, o ministro da Defesa da Coreia do Sul disse, em comunicado, que o país tem trabalho com os EUA de forma a garantir um arsenal que possa responder ao avanço da ameaça nuclear e de mísseis da Coreia do Norte.
INTERNACIONAL
INVESTIGAÇÃO SUECA DESCARTA SABOTAGEM AOS CABOS SUBMARINOS
O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.
O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.
“Foi estabelecido que uma combinação de condições climatéricas, falhas de equipamento e erros de navegação contribuíram” para os danos, afirmou Mats Ljungqvist em comunicado.
A Suécia tinha abordado um navio búlgaro, o “Vezhen”, no âmbito da investigação de “sabotagem agravada”.
O diretor executivo da empresa de navegação búlgara NaviBulgar negou qualquer irregularidade.
“A investigação mostra agora claramente que não se tratou de sabotagem”, graças ‘aos interrogatórios, às apreensões efetuadas e analisadas e aos exames do local do incidente’, acrescentou Ljungqvist.
O navio apreendido foi, no entanto, a causa dos danos no cabo, segundo o procurador. A investigação prossegue para determinar se foram cometidas outras infrações relacionadas com este incidente.
Na madrugada de 26 de janeiro, foi danificado um cabo de fibra ótica pertencente ao Centro Nacional de Rádio e Televisão da Letónia (LVRTC), que liga a ilha sueca de Gotland à cidade letã de Ventspils.
O LVRTC afirmou que as avaliações preliminares sugeriam “fatores externos”.
Num contexto de vigilância reforçada face às ameaças de “guerra híbrida”, a Noruega abordou brevemente, entre quinta e sexta-feira, um navio norueguês com tripulação russa por suspeita de envolvimento nos danos, antes de o deixar regressar ao mar por falta de provas.
Vários cabos submarinos foram danificados ou quebrados nos últimos meses no Mar Báltico.
Em resposta à natureza repetida destes acontecimentos, a organização do Tratyado do Atlântico Norte (NATO) anunciou em janeiro o lançamento de uma missão de patrulha para proteger esta infraestrutura submarina sensível.
Aeronaves, navios e ‘drones’ estão agora a ser destacados de forma mais frequente e regular para o Mar Báltico, no âmbito de uma nova operação designada “Baltic Sentinel” (“Sentinela do Báltico”).
INTERNACIONAL
WHATSAPP DENUNCIA CIBERESPIONAGEM A JORNALISTAS COM “SOFTWARE” ISRAELITA
A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.
A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.
O WhatsApp (que pertence à empresa norte-americana Meta) disse que a campanha usou ‘spyware’ da empresa israelita Paragon Solutions e teve como alvo cerca de 90 jornalistas e ativistas de 20 países, a maioria da Europa.
Os alvos foram notificados e a operação foi interrompida em dezembro de 2024, segundo noticiou a NBC News.
O WhatsApp disse que a Paragon usou um ‘vetor’ — um método de acesso ilegal a uma rede, possivelmente através de grupos de conversação e do envio de um ficheiro malicioso — mas não sabe quem perpetrou o ataque.
O WhatsApp, que não respondeu às perguntas da agência de notícias EFE sobre o ataque e a nacionalidade dos afetados, enviou uma carta à Paragon a pedir que cesse as suas atividades e não descartou ações legais, segundo a edição norte-americana do The Guardian.
O jornalista italiano Francesco Cancellato, que conduz o jornal ‘online’ de investigação Fanpage, disse na sexta-feira que foi notificado pelo WhatsApp como uma das vítimas da campanha de ciberespionagem.
“As nossas investigações indicam que pode ter recebido um ficheiro malicioso via WhatsApp e que o ‘spyware’ pode ter levado a que acedessem aos seus dados, incluindo mensagens guardadas no dispositivo”, refere a notificação da rede social.
A Paragon é a criadora do programa de espionagem Graphite, tem como clientes agências governamentais e foi recentemente adquirida pelo grupo de investimento norte-americano AE Industrial Partners.
Segundo o seu ‘site’, a Paragon define-se como uma empresa de ciberdefesa e oferece soluções “baseadas na ética” para “localizar e analisar dados digitais”, formar trabalhadores digitais ou “mitigar ameaças”.
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