REGIÕES
TABUAÇO: MANDATO DE JOÃO RIBEIRO (PS) SOB SUSPEITA DE CORRUPÇÃO, FRAUDE E FALSIFICAÇÃO
A Câmara de Tabuaço informou hoje que terá ficado prejudicada em perto de 300 mil euros em empreitadas de obras públicas subsidiadas, “mas que foram realizadas em desconformidade” com o projeto.
A Câmara de Tabuaço informou hoje que terá ficado prejudicada em perto de 300 mil euros em empreitadas de obras públicas subsidiadas, “mas que foram realizadas em desconformidade” com o projeto.
Em comunicado, o município refere que, na terça-feira, foi notificado, como lesado, da acusação deduzida no âmbito de um inquérito Departamento de Instrução e Ação Penal (DIAP) de Coimbra.
Neste processo, estão em causa “crimes de corrupção passiva e ativa para ato ilícito, agravados, de fraude na obtenção de subsídio, de prevaricação de titular de cargo político e de falsificação de documentos, consubstanciados no recebimento de vantagens pessoais”.
Estes crimes terão ocorrido “num contexto de empreitadas de obras públicas subsidiadas, mas que foram realizadas em desconformidade com o respetivo projeto”, acrescenta.
Segundo a autarquia, na acusação deduzida, o Ministério Público “entende que se encontra suficientemente indiciado um prejuízo” de 295.508,26 euros para o município.
“Os factos que a acusação qualifica como criminalmente ilícitos referem-se ao mandato autárquico decorrido entre 2009 e 2013”, quando o executivo era presidido por João Ribeiro (PS).
Atendendo aos “factos constantes da acusação” e à notificação que recebeu, o município – que atualmente é presidido Carlos Carvalho (PSD/CDS-PP), reeleito em setembro para o terceiro mandato – garante que “irá intervir no processo nos termos em que a lei lho permite, a fim de assegurar a defesa do interesse público municipal”.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
REGIÕES
OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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